Revitalização do Hospital do Andaraí será em um ano, promete Paes

O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, visitaram o Hospital Federal do Andaraí, na Tijuca, Zona Norte do Rio, nesta segunda-feira para apresentar o plano de reestruturação da unidade, que enfrenta anos de abandono e capacidade reduzida. O objetivo é reabrir setores estratégicos, aumentar a capacidade de atendimento e fortalecer áreas de alta complexidade. O município assumiu a unidade federal e o Cardoso Fontes definitivamente em 4 de dezembro após meses de tratativas com o Ministério da Saúde.

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Durante visita, Paes destacou o estado de abandono da unidade e anunciou um plano emergencial para sua recuperação.

— Aqui temos áreas completamente abandonadas, obras paradas, uma cozinha fechada há 15 anos e pacientes sendo atendidos de forma precária. Vamos reformar, reforçar o quadro de funcionários e colocar o hospital para funcionar plenamente. Dei o prazo de um ano para que tudo esteja operando como deveria — afirmou o prefeito, enfatizando a parceria com o governo federal para garantir os recursos necessários.

Estrutura precária no Hospital do Andaraí — Foto: Jéssica Marques / Agência O Globo

Na última quarta-feira, o governo federal transferiu a gestão dos hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) ao município do Rio de Janeiro. O acordo para a descentralização das unidades de saúde foi assinado por Paes e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— O presidente Lula, diferentemente do passado, municipalizou os hospitais federais e garantiu o custeio e os investimentos. Isso nos permite uma gestão mais próxima e eficaz, atendendo melhor a população — disse o prefeito.

Reprodução do projeto de como o Hospital do Andaraí deve ficar após reformas — Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

Emergência será reaberta parcialmente em janeiro

O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, detalhou as ações que serão implementadas. A emergência, fechada há anos, será reaberta em um espaço provisório em janeiro de 2025, enquanto a inauguração definitiva está prevista para 2026.

— O Hospital do Andaraí tem um potencial de 450 leitos, mas hoje apenas 168 estão ocupados. Queremos reativar andares fechados e ampliar a capacidade de atendimento — disse Soranz.

Uma das grandes novidades anunciadas pela prefeitura é a instalação de um novo Centro de Terapia Intensiva (CTI) no 10º andar, onde funcionava a maternidade, fechada desde 2007. No momento, dos 80 leitos de CTI disponíveis no hospital, apenas dez estão funcionando.

Estrutura precária no Hospital do Andaraí — Foto: Jéssica Marques / Agência O Globo

A cozinha da unidade, fechada há 15 anos, também está entre as prioridades. Atualmente, segundo o secretário, o hospital gasta cerca de R$ 1,5 milhão por mês com transporte de refeições, enquanto a obra da cozinha está estimada em R$ 6 milhões.

Outro setor que receberá atenção é o de radioterapia, já reformado, mas ainda inativo devido à falta de recursos humanos. A previsão é que o serviço seja reativado entre o final de janeiro e o início de fevereiro de 2024. Além disso, o hospital possui equipamentos de imagem que permanecem lacrados por falta de estrutura para uso.

Até outubro de 2025, outros setores do hospital, como os andares desativados e elevadores, também devem voltar a funcionar. Além disso, está prevista a contratação de novos profissionais e a manutenção de contratos de empresas terceirizadas.

O pacote de obras anunciado nesta segunda-feira também inclue a reforma do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) e a reorganização do setor de imagens, que possui equipamentos novos ainda lacrados, em desuso.

Reprodução do projeto de como o Hospital do Andaraí deve ficar após reformas — Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

Gestão e recursos

Um contrato de gestão da emergência foi firmado com a Viva Rio e a Rio Saúde. Soranz anunciou que o governo federal disponibilizou um aporte de R$ 610 milhões com reajuste anual para que a prefeitura possa gerir as unidades federais, Andaraí e Cardoso Fontes, incluindo R$ 150 milhões para investimentos.

— Estamos priorizando a contratação de profissionais para preencher as lacunas de recursos humanos e fortalecer setores de alta complexidade.

Soraz pontuou que o governo tem apostado em parcerias com outros órgãos e empresas para a recuperação das unidades federais, como o hospital universitário Clementino Fraga (Fundão), sob gestão da Ebserh, e o Hospital Geral de Bonsucesso, com apoio do Grupo Hospitalar Conceição.

Além disso, ainda de acordo com o secretário, o governo assinou um contrato de R$ 1 bilhão para a construção de uma nova unidade do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Urgência na abertura de leitos

Atualmente, o Andaraí tem cerca de 450 pacientes ocupando as salas vermelha e amarela do hospital, aguardando transferência para leitos de alta complexidade.

— Precisamos reabrir os leitos das unidades federais para garantir o atendimento adequado a essas pessoas — destacou Soranz ao citar outras ações em andamento:

Reforma da cozinha, fechada há 15 anos; Instalação de um CTI no 10º andar; Revitalização do CTQ; Reabertura parcial da emergência; Retrofit dos andares e melhoria dos elevadores.

Com as obras e recursos anunciados, a expectativa é que o Hospital do Andaraí recupere sua capacidade total e melhore o atendimento à população até o fim de 2026.

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Pilha de rejeitos que desmoronou em MG soterrou casas; confira o vídeo

O deslizamento de uma pilha de rejeitos na mina Turmalina, em Conceição do Pará, Centro-Oeste de Minas Gerais, deixou casas completamente soterradas no último sábado (7/12). Imagens aéreas feitas por um cinegrafista local mostram a destruição provocada na comunidade de Casquilho de Cima, onde 21 residências tiveram de ser evacuadas e 79 pessoas retiradas de suas moradias.

O cinegrafista Filipe Lacerda, morador de Conceição do Pará, enviou ao Estado de Minas imagens feitas com um drone entre a manhã de sábado, quando ocorreu o deslizamento, e a tarde deste domingo (8/12). Nos registros é possível perceber que há uma movimentação de terra próximo às casas e a destruição provocada nas residências atingidas pelos rejeitos de mineração. Veja o vídeo:

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a área foi completamente evacuada desde a manhã de sábado e a corporação trabalha com ações pontuais para a retirada de pertences das famílias dentro das residências.

A mineradora canadense Jaguar informou que os moradores retirados de suas casas foram realocados em hotéis da região. Fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que um dos destinos é Pitangui, cidade vizinha com cerca de 28 mil habitantes, quase seis vezes maior que Conceição do Pará.

Ana Cristina Maciel chegou à comunidade na tarde de domingo para ver de perto a situação. À reportagem ela conta que a casa onde a mãe vive é uma das 21 residências evacuadas pela Defesa Civil local e os bombeiros. Com a família fora de perigo, a auxiliar de vendas relata uma sensação que varia de alívio pela ausência de feridos com a consternação de ver as ruas e casas que integram o cenário de sua infância.

“A casa da minha mãe está muito próximo de ser afetada. Ela já está no hotel então dá um alívio porque não teve nenhum ferido. Mas é triste. Vivi aqui por 30 anos, tem gente completamente desesperada, a gente não esperava isso tudo, tem várias famílias afetadas. Temos que agradecer a empresa e as autoridades pela assistência, mas infelizmente tudo é muito complicado”, disse.

Com apenas 5.415 habitantes, Conceição do Pará tem uma economia tradicionalmente atrelada à pecuária e ao cultivo de mandioca e milho. Adquirida no início do século pela canadense Jaguar Mining, a mina de Turmalina hoje tem um impacto significativo para o município. Segundo a própria empresa, a jazida tem uma capacidade de exploração de 2 mil toneladas de ouro por dia.

Fontes procuradas pela reportagem apontam receio em falar sobre o deslizamento pelo impacto econômico da mineração na cidade. Mesmo já realojados, moradores das casas que foram interditadas tiraram o domingo para aguardar novidades das autoridades na rodovia que margeia a mina. Sob a sombra de árvores, eles observam seus lares com receio de que as estruturas sejam afetadas de alguma forma.

Em atualização divulgada pelos bombeiros na tarde de domingo, cinco das 21 residências interditadas foram afetadas fisicamente pela pilha de rejeitos. A Defesa Civil de Conceição do Pará emitiu um comunicado com um apelo para que os moradores não retornem à área afetada sem uma orientação prévia das autoridades.

O cinegrafista Fillipe Lacerda, que cedeu as imagens feitas à reportagem, relatou sua incredulidade ao realizar os registros. Ele subiu o drone em diferentes momentos do sábado e domingo e acredita que há uma movimentação da pilha de rejeitos com o passar do tempo.

“Ao vivo é uma cena inacreditável. Eu trabalho com cinematografia, então a gente vê muita coisa que dá pra produzir. Mas a gente só tem a proporção e entende quando chega perto. A gente imagina Brumadinho. A cada voo de drone a gente fica apreensivo e fica torcendo para a terra não ceder mais. A gente toma a dor das pessoas”, desabafou.

Na noite do sábado, a Agência Nacional de Mineração (ANM) suspendeu todas as atividades da mina de Turmalina. Uma equipe técnica do órgão fiscalizador identificou risco iminente para a segurança da estrutura, da comunidade e do meio ambiente.

Em nota a ANM afirma que caberá à mineradora providenciar as ações para retomar a estabilidade da pilha e garantir a segurança da mina e da comunidade. Mais exigências específicas poderão ser cobradas da Jaguar ao longo do processo de investigação sobre as causas do deslizamento.

A ANM aponta ainda que uma das faces da pilha de rejeitos fica a cerca de 250 metros da barragem da mina. Uma vistoria foi feita pela equipe do órgão fiscalizador e nenhuma interferência na estrutura foi percebida. A barragem do complexo minerário segue dentro dos parâmetros de segurança determinados pela agência.

Em nota publicada neste domingo, a Jaguar afirma estar seguindo as medidas determinadas pelas autoridades e alocando as famílias da área interditada em hotéis. A empresa disponibilizou o e-mail casquilho@jaguarmining.com.br para responder dúvidas dos moradores afetados.

Cor do Ano: como a escolha da Pantone impacta o mundo da moda?

A Pantone, empresa conhecida mundialmente pelo desenvolvimento de um sistema de cores, escolheu o Mocha Mousse como a Cor do Ano de 2025. A escolha da cor representativa do ano, um tom de marrom quente, segundo a marca, representa “um mood e uma atitude globais”. Essa definição, feita por um time multiprofissional, passa pela análise de tendências no mundo da moda, design, arquitetura, entretenimento, arte e outros ambientes.

Mas, afinal, como essa escolha impacta no dia a dia?

O diretor criativo e stylist Fernando Lackman explica que a pesquisa da Pantone vai muito além da análise de cores, ela pesquisa e avalia as mais diversas tendências de mercado. “A sequência de cores terrosas perpassa pelo que o consumo tem feito nos mercados”, explica. “O café está em alta, o café pode voltar a ser ouro na sociedade pela alta valorização que tem passado, trata-se também de uma forma de entender o que acontece no mundo e valorizar possibilidades de crescimento”.

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Embora os tons terrosos estejam em alta, Lackman destaca que a escolha da Pantone não representa necessariamente a cor mais vendida no mundo da moda, isso porque a empresa busca referências de diferentes áreas. No entanto, a divulgação do Mocha Mousse pode estimular o mercado a colocar os estoques nas ruas e vender mais peças na paleta da cor do ano.

“O mercado mais popular usa muito isso como ponto focal e venderá bem nos próximos meses”, destaca o stylist. Já na alta moda e alta costura, a escolha da Pantone não deve ter muita influência. No mundo das grifes, são elas que lançam as tendências, que depois serão estudadas pelos outros setores.

No mundo da arquitetura, a Mocha Mousse, descrita pela Pantone como aconchegante e reconfortante, é aliada de um design que busca trazer elementos e a suavidade da natureza para dentro dos ambientes, a ideia de sair da correria do mundo para a calmaria de casa. Essa tendência das cores neutras segue uma linha semelhante à da escolha da Cor do Ano de 2024. De acordo com a marca, a Peach Fuzz, escolha do ano passado, evoca calidez, acolhimento e harmonia.

Cor Pantone 2024- Peach Fuzz

O impacto nos setores pode ser percebido ainda pelas colaborações com diferentes marcas, desde designers de móveis e tecidos até setores da tecnologia. Uma dessas parceiras é a Motorola, que lançou uma edição especial dos smartphones motorola razr 50 ultra e o motorola edge 50 neo na Cor do Ano. Seja em qual for o setor do mercado, entusiastas do design ou não ainda devem ver muito a Mocha Mousse por aí em 2025.

Acordo Mercosul-EU: os impactos para o Brasil e o seu bolso

O acordo entre Mercosul e União Europeia terá impactos predominantemente positivos sobre a economia brasileira e o bolso do consumidor, caso seja de fato implementado, afirmam economistas e o governo brasileiro.

Os dois blocos anunciaram nesta sexta-feira (6/12), em Montevidéu (Uruguai), que chegaram a um acordo técnico, após 25 anos de negociação.

No entanto, ainda faltam etapas importantes para que o tratado seja assinado e entre em vigor, como a aprovação por duas instâncias que reúnem representantes dos países da União Europeia: o Conselho de Ministros e o Parlamento Europeu, sediados em Bruxelas, capital da Bélgica.

E a França — principal opositora da ideia devido ao receio do setor agropecuário francês com a entrada maior de produtos Mercosul — tenta barrar a aprovação articulando com outras nações que têm ressalvas ao tratado, como Polônia, Itália, Países Baixos e Áustria.

O acordo prevê a redução de tarifas de importação, que pode ser imediata ou gradual (em até 15 anos), a depender dos setores. Essa liberação vai atingir 91% dos bens que o Brasil importa da União Europeia e, do outro lado, 95% dos bens que o bloco europeu importa do Brasil.

Caso entre em vigor, o acordo vai alavancar alguns setores brasileiros (principalmente o agronegócio) e pode prejudicar outros, mas governo e economistas têm uma visão otimista sobre o saldo desse impacto para o crescimento do país.

Além disso, pode beneficiar o consumidor, com o potencial barateamento de produtos importados, como azeites, queijos, vinhos e frutas de clima temperado (frutas secas, peras, maçãs, pêssegos, cerejas e kiwis) — esse impacto, porém, vai ser gradual e pode ser compensando por outros fatores que afetam os preços dos produtos, como a taxa de câmbio, ressalta o economista Felippe Serigatti, pesquisador da FGV Agro.

Fernando Ribeiro, coordenador de estudos de comércio internacional do Ipea, também destaca bebidas e laticínios como itens que devem chegar a preços menores no Brasil.

“Talvez também tenha impacto no preço dos automóveis, dado que é esperado um potencial de aumento de importações nesse setor, mas vai depender da estratégia das montadoras [europeias com presença no Brasil]”, disse ainda.

Mas Ribeiro ressalta que o principal impacto nos preços do consumidor será indireto, ao deixar a produção brasileira mais barata, devido à importação de máquinas e insumos a preços menores.

“E quando a gente vê os produtos cuja importação mais cresce [nas simulações sobre o impacto do acordo], são exatamente máquinas, equipamentos elétricos e outros itens usados como insumos para produção industrial”, reforça.

Apesar de trocarem elogios, Emmanuel Macron e Lula estão em lados opostos quando o assunto é o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. O francês é contra e o brasileiro é a favor

Agronegócio é o maior beneficiado

Um estudo divulgado no início deste ano pelo Ipea, com participação de Fernando Ribeiro, estimou que a economia brasileira teria um aumento acumulado de 0,46% entre 2024 e 2040, o equivalente a US$ 9,3 bilhões por ano, caso o acordo estivesse em vigor, refletindo o aumento das trocas comerciais e da entrada de investimentos.

Segundo esse estudo, haverá ganhos de produção em quase todos os setores do agronegócio e perdas concentradas em alguns setores industriais.

Com isso, os ganhos acumulados de produção no agronegócio seriam da ordem de US$ 11 bilhões, até 2040, enquanto o saldo da indústria da transformação seria mais modesto, com ganho de US$ 500 milhões no mesmo período.

Os destaques positivos no campo ficam por conta de “carnes de suíno e aves; outros produtos alimentares (que inclui basicamente pescado e preparações alimentícias); óleos e gorduras vegetais; e pecuária (gado em pé)”.

Já na indústria, há projeção de quedas em setores como veículos e peças, têxteis, farmacêuticos e equipamentos eletrônicos, mas que seriam compensadas com o crescimento de outros setores, como calçados e artefatos de couro, celulose e papel, e outros equipamentos de transporte (tudo que não é automotivo, como aviões e navios).

“O saldo esperado é positivo. Quando analisamos, por exemplo, os setores que tendem a ter alguma perda de produção ou de emprego, são poucos setores e são setores que, em geral, não são grandes geradores de empregos, como o produtor de máquinas”, exemplifica Ribeiro.

Acordo tem proteções para setores vulneráveis

Segundo o economista Fernando Sarti, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o acordo negociado agora pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem mais vantagens para o Brasil do que o anunciado em 2019, com salvaguardas que limitam os impactos negativos em setores que a Europa é mais forte, como indústria automotiva e farmacêutica.

“Não tenho dúvida alguma de que o saldo é positivo para o Brasil”, disse Sarti.

Em 2019, início do governo de Jair Bolsonaro, os dois blocos chegaram a anunciar um acordo, mas depois houve um congelamento das etapas finais de aprovação, em meio à piora das relações do Brasil com potências europeias.

Na ocasião, a expansão do desmatamento e o enfraquecimento das políticas ambientais aumentaram às resistências na União Europeia ao Acordo, nota o professor.

Isso acabou permitindo ao Brasil negociar novamente alguns pontos, ressalta, como incluir no acordo que as compras governamentais continuem favorecendo itens produzidos no país, seja por empresas brasileiras ou multinacionais.

A mudança, exemplifica, vai permitir que as compras licitadas para o Sistema Único de Saúde (SUS) permitam pagar mais por itens fabricados internamente, estimulando investimentos das empresas europeias para produzir aqui.

“Então, será possível usar o poder de compra do Estado para estimular esse setor. Hoje, nós não estamos falando só de remédio. Estamos falando de ti [tecnologia da informação], que está dentro da área da saúde. Nós estamos falando de equipamentos cada vez mais sofisticados”, destaca.

Da mesma forma, pontua o economista, há salvaguardas no acordo para evitar uma enxurrada de importações no setor automotivo e estimular investimentos para a produção no Brasil.

Segundo o acordo, caso o aumento de importações afete a produção e o emprego na indústria de automóveis, o Brasil poderá suspender a gradual redução de tarifas prevista para as compras da Europa, ou mesmo retomar a alíquota aplicada a países de fora do acordo (hoje em 35%).

Para Sarti, a Europa aceitou essas condições para fazer frente à crescente presença chinesa no mercado automotivo brasileiro, setor que historicamente tem forte atuação de multinacionais europeias, como Fiat e Volkswagen.

Produtos europeus vão substituir outras importações, diz Ipea

Segundo o estudo do Ipea, haverá crescimento importante da importação de produtos europeus no Brasil, mas a projeção é que a maior parte vai substituir artigos que importamos de outras regiões do mundo, como China.

Com isso, a instituição projeta que o impacto geral do acordo para a balança comercial brasileira ficaria próximo do zero a zero, ao considerar os efeitos acumulados entre 2024 e 2040.

“As exportações do Brasil para a União Europeia teriam aumento da ordem de US$ 10 bilhões, compensada por reduções modestas nas vendas para os demais países do Mercosul e o resto do mundo – ou seja, um desvio pouco significativo em termos absolutos”, diz o estudo.

“O que não ocorreria do lado das importações: o crescimento de US$ 31,7 bilhões das compras brasileiras oriundas da União Europeia seria, em sua maior parte, compensado pela redução de US$ 21,1 bilhões das importações originárias do resto do mundo, além de uma queda de US$ 869 milhões das importações provenientes dos parceiros do Mercosul. Ou seja, cerca de dois terços do ganho com a União Europeia se daria em prejuízo de outros países”, diz ainda o estudo do Ipea.

Embratur lança edital para selecionar coexpositores para a Seatrade Cruise Global 2025

Embratur lança edital para selecionar coexpositores para a Seatrade Cruise Global 2025 (Temporada de cruzeiros 2024/2025 no Brasil deve ofertar 862 mil leitos (Foto: Marcio Menasce/Embratur))

Interessados em participar da Seatrade Cruise Global 2025 devem ficar atentos. A Embratur lançou o edital para inscrições de coexpositores para o evento, que irá ocorrer de 7 a 10 de abril no Miami Beach Convention Center, em Miami, nos Estados Unidos.

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Considerado o mais importante evento da indústria internacional de cruzeiros do mundo, a Seatrade Cruise Global 2024 reuniu mais de 11 mil participantes, com mais de 600 expositores de 120 países, sendo uma excelente oportunidade para a realização de negócios, ampliando o posicionamento e aumentando a competitividade das empresas, destinos e produtos turísticos brasileiros a partir da internacionalização da oferta de turismo náutico no Brasil.

Os números recordes atingidos nas últimas temporadas, mesmo em um período de recuperação pós-pandemia, demonstram a potência do segmento e a tendência de crescimento para as próximas temporadas. A expectativa é de superar os resultados da temporada 2023/2024, que injetou mais de R$ 5 bilhões na economia brasileira, gerando mais de 80 mil empregos.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou o potencial do Brasil no turismo de cruzeiros marítimos. “A atividade náutica, em especial a de cruzeiros, é uma importante indutora de demanda turística internacional que impacta de forma significativa a economia dos destinos turísticos. O Brasil tem um enorme potencial turístico para cruzeiros, tanto marítimos quanto fluviais. E temos evidências que comprovam isso. Primeiro que o número de turistas internacionais que entram por via marítima ou fluvial no Brasil cresceu 17,7% nos primeiros 10 meses de 2024, que é um número muito bom”, comentou.

“Fomos ainda tricampeões no Oscar do Turismo, o World Travel Awards, na categoria Melhor Destino para Cruzeiros da América do Sul pelo segundo ano consecutivo. Então, nosso trade tem que participar, fazer redes de contato e fechar negócios para que o Brasil apareça para o mundo. Estamos falando de aumentar o número de turistas internacionais no país, o que gera aquecimento no setor e emprego e renda para os brasileiros”, completou Freixo.

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Acordo de cooperação

A Embratur possui um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a CLIA Brasil, com o objetivo de promover e divulgar o país no mercado internacional como destino detentor de produtos, serviços e experiências sustentáveis e com alta qualidade no turismo náutico.

A parceria visa promover as experiências de viagem dos cruzeiros, atuando junto ao trade, gestores de destinos e demais atores da indústria de cruzeiros, incluindo portos, terminais de passageiros, armadoras, prestadores de serviços e operadores de viagens. Com o segmento aquecido, durante as escalas, os turistas irão movimentar a cadeia produtiva do setor, gerando emprego e renda para os destinos turísticos de toda costa brasileira.

De acordo com uma pesquisa intitulada Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, feita em parceria pela CLIA Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 92% dos cruzeiristas entrevistados pretendem realizar uma nova viagem de cruzeiro, e 87% afirmam querer retornar a destinos visitados durante a viagem.

Edital

O prazo para inscrição para participar começou nesta segunda-feira (2) e vai até o próximo domingo (8). A divulgação do resultado dos aprovados está prevista para o dia 16 de dezembro.

Conforme consta no edital, os interessados em participar da Seatrade Cruise Global 2025 serão divididos nas seguintes categorias institucionais (órgãos e instituições da administração pública) e setor privado, que serão classificados entre operadoras de cruzeiros marítimos, operadoras de cruzeiros fluviais, portos e/ou terminais turísticos, operadores de turismo receptivo internacional, organizações de marketing de destinos e/ou associações representativas de segmentos ou nichos, companhias aéreas e outros.

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O Gerente de Negócios e Estratégias para o Mercado Internacional, Alexandre Nakagawa, explica a estratégia de promoção náutica dos destinos brasileiros na Seatrade Cruise Global. “Diversos destinos têm realizado investimentos em portos e terminais de passageiros para melhor atender a crescente demanda de turistas por cruzeiros marítimos e expedições náuticas fluviais, o que demonstra o potencial do segmento no Brasil. A estratégia de promoção internacional do turismo náutico contempla ainda parcerias com operadoras e receptivos locais, que oferecem experiências turísticas nos destinos onde ocorrem os pontos de parada das embarcações”, afirmou.

Entradas internacionais

De acordo com o Portal de Dados da Embratur, em 2024, o Brasil recebeu, de janeiro a outubro, 172.930 turistas internacionais por via fluvial ou marítima. O número é 17,77% maior que no mesmo período do ano passado, quando essas chegadas ficaram em 146.841. Os principais portões de entrada do modal aquaviário foram Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Amapá. E os principais países de origem foram Argentina, Estados Unidos, Uruguai, França e Reino Unido.

Temporada de cruzeiros

Começou, nos primeiros dias de novembro, a temporada de cruzeiros 2024/2025 no Brasil. De acordo com números divulgados pelo Ministério do Turismo (MTur), a estação terá mais de 170 dias de duração com oferta de 862 mil leitos nos nove navios que percorrerão a costa do Brasil. Serão mais de 200 roteiros em 18 destinos diferentes.

A expectativa é que as viagens superem os resultados da última temporada, que injetou R$ 5,2 bilhões na economia nacional e gerou 80 mil empregos diretos, indiretos e induzidos.

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Entre os destinos que serão beneficiados nessa temporada estão Angra dos Reis (RJ), Balneário Camboriú (SC), Búzios e Ilha Grande (RJ), Fortaleza (CE), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Porto Belo (SC) e Recife (PE).

Acesse o edital neste link.

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Embate entre China e EUA por exportações de metais pode afetar o Brasil

A recente decisão da China de proibir a exportação de materiais estratégicos (como gálio, germânio, antimônio e grafite) para os Estados Unidos representa uma escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A medida, anunciada nesta terça-feira (3/12), é uma resposta às restrições americanas ao acesso de componentes tecnológicos por parte da China e deve ter desdobramentos globais, inclusive para o Brasil.

Um relatório do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) estima que o bloqueio chinês pode gerar um impacto econômico de até US$ 3,4 bilhões nos EUA, mas as repercussões podem ir muito além do território americano.

Embora o Brasil não seja um grande exportador de metais estratégicos como os mencionados, o aumento do custo de produtos eletrônicos importados dos Estados Unidos e da China pode afetar diretamente consumidores e empresas brasileiras.

“Essa decisão da China pode ter impactos significativos. Primeiro, a restrição tende a aumentar o custo de produtos eletrônicos fabricados nos EUA, como chips de computador, painéis solares, equipamentos de telecomunicação e veículos elétricos. Para o Brasil, isso significa que os produtos americanos importados, como laptops, smartphones e outros dispositivos tecnológicos, provavelmente ficarão mais caros”, explicou o economista Edson Agatti, diretor executivo da Hayek Global College.

Além disso, Agatti destaca que o Brasil não possui uma indústria relevante na exportação de metais estratégicos, exceto pelo aço, o que limita a possibilidade de ganhos diretos com o redirecionamento da demanda americana. “O principal impacto para o Brasil será o aumento do custo de produtos tecnológicos vindos dos EUA, o que pode afetar consumidores e empresas que dependem desses itens”, completou.

Apesar dos desafios, a nova dinâmica comercial também pode abrir oportunidades para o Brasil, especialmente no fornecimento de commodities e outros produtos para os EUA. “Temos duas formas de ver isso. A primeira é lamentar que os EUA aumentem tarifas em mercados como carne, aço e ferro. A outra é enxergar a situação como uma chance: com as barreiras tarifárias subindo para a China, o Brasil pode se posicionar como um fornecedor alternativo para os EUA”, avaliou o economista e analista Dema Oliveira.

Ele destaca a importância de uma diplomacia comercial estratégica neste momento. “Ao mesmo tempo que os EUA elevam barreiras à China, o Brasil deve olhar para essas mudanças como uma oportunidade de fortalecer laços econômicos”.

A proibição chinesa ocorre um dia após os EUA anunciarem novas restrições ao acesso da China a componentes vitais para a produção de chips e tecnologias de inteligência artificial. As limitações americanas incluem controles mais rígidos sobre chips de memória de alta largura de banda e equipamentos de fabricação de semicondutores.

*Estagiária sob a supervisão de Ronayre Nunes

Chefe da Otan se reúne com Trump em meio a escalada da guerra na Ucrânia

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, teve uma reunião na última sexta-feira com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Palm Beach, Flórida, anunciou o porta-voz da organização, Farah Dakhlallah.

“Discutiram o conjunto de problemas de segurança mundial que a OTAN enfrenta”, Dakhlallah afirmou em um comunicado.

Dois dias após a vitória de Trump em 5 de novembro, o ex-primeiro-ministro holandês disse que queria se encontrar com ele.

Na ocasião, Rutte afirmou que queria discutir com o presidente eleito a “ameaça” representada pelo fortalecimento dos laços entre a Rússia e a Coreia do Norte.

Kim Jong Un e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um tratado de parceria estratégica em junho. O texto obriga ambos os países a prestar assistência militar “sem demora” em caso de ataque a um deles e a cooperar para enfrentar as sanções ocidentais.

A Rússia já forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca do envio de tropas para apoiar Moscou na guerra contra a Ucrânia, segundo o diretor de segurança nacional sul coreano, Shin Won-sik.

Em 7 de novembro, durante uma reunião com líderes europeus em Budapeste, na Hungria, o chefe da Otan disse que esperava conversar com Trump para analisar, de forma conjunta, como enfrentam a presente ameaça.

Rutte tem alertado sobre o perigo da aproximação entre China, Coreia do Norte e Irã, três países acusados de ajudar a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.

No mesmo dia 7 de novembro, Trump falou ao telefone com o presidente russo Vladimir Putin. Eles conversaram sobre a guerra na Ucrânia, segundo informações divulgadas pelo Washington Post.

De acordo com o jornal, Trump aconselhou Putin a não escalar a Guerra da Ucrânia e lembrou-lhe da “significativa presença militar de Washington na Europa”. O Kremlin, no entanto, negou que a conversa tenha ocorrido.

Durante a corrida presidencial, o presidente eleito ameaçou não proteger aliados da Otan, em caso de invasão promovida pela Rússia. No seu primeiro mandato, Trump cobrou dos demais membros da aliança militar ocidental que aumentassem seus investimentos em defesa.

Lá Fora

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Sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan é uma aliança militar comandada pelas potências do Ocidente. Foi criada em 1949, na Guerra Fria, a princípio com 12 países, como uma frente contra a União Soviética —que lançou sua própria versão, o Pacto de Varsóvia, seis anos depois.

Com o fim do bloco comunista, em 1991, a aliança atuou em conflitos como as guerras da Bósnia, do Kosovo e do Afeganistão. A principal vantagem de fazer parte da aliança está no artigo 5º do tratado, o princípio da defesa coletiva, que garante proteção militar a qualquer país do bloco —na prática, países com infraestrutura menos organizada podem receber a proteção de potências militares como os EUA.

Filha de Neymar aparece descabelada, encanta a web e arranca risadas do pai

Mavie, filha de Neymar, tem conquistado corações nas redes sociais. Cada novo registro protagonizado pela pequena vira motivo de festa entre os internautas. O último momento compartilhado não foi diferente e, sem dúvidas, está entre os mais divertidos. Dessa vez, Mavie surgiu descabelada, arrancando gargalhadas, inclusive, de seu pai.

“Olha o cabelo [risos]”, brincou Neymar na legenda de um story. No vídeo, Mavie aparece oferecendo uma mamadeira ao jogador. Ele, sem perder o bom humor, comentou sobre o “visual bagunçado” da filha: “Filha, o que é esse cabelo aí?”, disse, em tom descontraído.

Com apenas um ano de vida, Mavie já é uma estrela nas redes sociais. No mês passado, a pequena celebrou seu aniversário de um ano. Desde então, tanto Neymar quanto Bruna Biancardi têm compartilhado momentos especiais do dia a dia da filha. Entre as postagens, destacam-se registros de suas primeiras tentativas de andar e palavras carinhosas como “tetê”.

Neymar investe em nova mansão de luxo no Oriente Médio

Neymar não para de ampliar seu portfólio de imóveis de alto padrão. Após adquirir uma cobertura exclusiva no luxuoso Bugatti Residences by Binghatti, em Dubai, o jogador investiu recentemente no The Red Sea Project, um resort paradisíaco localizado na Arábia Saudita.

O craque desembolsou cerca de 50 milhões de dólares (aproximadamente R$ 300 milhões) para adquirir um bangalô no empreendimento, um dos mais ambiciosos e sofisticados da região. Neymar tem se destacado como um investidor estratégico no mercado imobiliário de luxo no Oriente Médio.

Curiosamente, essa nova aquisição aconteceu pouco depois de ele comemorar o aniversário de sua filha Mavie. O The Red Sea Project promete ser um marco na indústria de turismo de luxo, reforçando o interesse do jogador em alinhar seus investimentos à vida que constrói no exterior.

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Pacote de corte de gastos não vai atingir Saúde e Educação, afirma ministro Rio Costa

O pacote de corte de gastos preparado pelo governo federal não deve atingir despesas com Educação e Saúde. A afirmação é do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Nesta quarta-feira, ele e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram mais uma vez para “ajustar os detalhes do texto”.

— No investimento de saúde e educação não será mexido, porque isso ele (Lula) considera essencial. Não vamos mexer no volume de investimento em educação — disse Costa, nesta quinta-feira, em entrevista à GloboNews.

Ele ainda sinalizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fazer o anúncio da medida nos próximos dias. Lula se reúne na tarde de hoje com Haddad para tratar sobre o assunto.

— Teremos até amanhã uma nova reunião da junta orçamentária, que deve trazer um novo ajuste para as contas — completou o ministro da Casa Civil.

Debate

O governo debatia a inclusão de mudanças nos cálculos do piso de Saúde e Educação. O modelo levado ao presidente previa a desvinculação dos pisos à receita.

Pela proposta, eles passariam a ser atrelados aos limites de gastos do arcabouço fiscal, pelo qual as despesas não podem crescer mais de 2,5% acima da inflação.

Desde outubro, Lula tratou sobre o tema em diversas reuniões com os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Nísia Trindade, além da equipe econômica do governo.

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Empresas aéreas vão ofertar 17.800 voos a mais no próximo verão

Uma parceria entre o Ministério do Turismo e companhias aéreas deverá aumentar para 29,8 milhões o número de assentos em voos domésticos no próximo verão. A previsão é que sejam ofertados 3,2 milhões de assentos a mais, número que corresponde a um crescimento de 12% na comparação com a temporada passada.

A expectativa é que o número de voos internos disponíveis aumente em 17.800, chegando a um total de 184 mil, resultado 10,7% acima do total verificado em 2023.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira (dia 11) pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, durante o lançamento da nova etapa do programa Conheça o Brasil Voando.

“Saltamos para o quarto maior mercado de aviação civil”, disse Sabino ao iniciar seu discurso, referindo-se a este mercado que tem, como líderes globais, os Estados Unidos e a China.

Interesse em conhecer o país

Segundo o ministro, as melhorias vão além da expansão, abrangendo também os serviços oferecidos pelas empresas do setor.

“O brasileiro está voltando a se interessar em conhecer o próprio país. Em São Paulo, o interesse em conhecer outras partes do país superou o de conhecer os EUA”, acrescentou.

Investimentos

De acordo com Celso Sabino, com o aumento do número de assentos, os “aeroportos estarão perto de atingir sua capacidade máxima”. Para ele, os bons resultados na economia do país se refletem “no número de brasileiros que querem viajar”.

Sabino destacou que os investimentos feitos pelo governo federal em portos e aeroportos têm favorecido esta “atividade limpa, sustentável e geradora de emprego e renda”, que pode ser ainda mais potencializada com o fato de as pessoas estarem cada vez mais cientes de que há preços ainda mais competitivos quando a passagem é adquirida com antecedência.

Ampliação da oferta de stopover

Segundo o ministério, a nova etapa do programa, que entra em seu segundo ano, inclui a ampliação da oferta de stopover, modalidade que permite ao viajante visitar uma cidade intermediária antes de chegar ao destino, utilizando a mesma passagem.

Ainda segundo a pasta, a Azul Linhas Aéreas terá 3.994 voos extras entre dezembro e fevereiro, com novas rotas e conexões para destinos nacionais e internacionais e quase 40% a mais de assentos. Já a Azul vai operar dez novas rotas diretas. A Latam disponibilizará 2,3 mil voos extras domésticos e internacionais.

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