O que significa ser “capital honorária” do Brasil como Paes quer para o RJ?

Nesta sexta (7/2), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, solicitou ao presidente Lula um decreto que reconheça formalmente o Rio como capital honorária do Brasil e cidade federal. A proposta publicada no X (antigo Twitter) do prefeito será formalizada.

Mas o que significa a solicitação de Paes? O advogado Dr. Guilherme Dolabella responde que o reconhecimento proposto pelo prefeito não demanda alteração constitucional, sendo que a Constituição de 1988 define Brasília como a capital federal e o título ao Rio não reduziria o status jurídico de Brasília.

“Exemplos internacionais, como Valparaíso no Chile e Bonn na Alemanha, demonstram que cidades podem ter reconhecimento institucional pela relevância histórica. O Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, tem grande importância cultural e histórica, tornando o debate legítimo e merecedor de uma discussão madura e respeitosa”, pondera.

Em questões de mudanças práticas e investimentos de fundos governamentais, Dolabella garante que nada irá mudar caso o título seja concedido: “A proposta seria apenas um reconhecimento histórico-cultural. Não é possível que esse título ou honraria altere competências constitucionais de caráter legislativo, administrativo ou tributário. Uma situação como essa seria inconstitucional por que ensejaria a alteração do pacto federativo.”

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Para reconhecimentos institucionais, o Presidente não teria direito de decretar o funcionamento do Congresso Nacional e da Presidência da República no Rio de Janeiro, por exemplo, o que o advogado justifica como uma alteração constitucional a depender do objeto da proposição.

Entretanto, os brasilienses podem ficar tranquilos — Dolabella garante que o status honorífico não proporciona qualquer alteração na Administração Federal ou das competências tributárias e em relação ao orçamento. “Não há um detalhamento sobre quais os parâmetros da proposta de Paes, exceto pelo fato de mencionar uma reparação histórica em virtude da ditadura militar. É importante ressaltar que a fusão do Estado da Guanabara e do Rio foi uma decisão política, o que não justifica a invocação de um direito a uma reparação coletiva”, completa.

O especialista enfatiza que o reconhecimento do Rio como capital honorária possuiria apenas um caráter histórico-cultural: “Cultural porque existe esse reconhecimento da cidade como uma representação do Brasil no exterior. Isso pode representar para a própria cidade uma perspectiva turística e propiciar uma divulgação nesse sentido para fomentar investimentos ou a própria atividade cultural.”

Após 4 anos positivos, faturamento com exportação do agro brasileiro recua e cenário é de incerteza; entenda

Depois de quatros anos consecutivos de altas, o faturamento das exportações do agronegócio brasileiro em dólar caiu 1,3% no ano passado quando comparado a 2023. As exportações brasileiras de produtos do agronegócio somaram US$ 164,4 bilhões em 2024, segundo dados compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a partir de informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex).

As expectativas para este ano ainda são incertas e, entre os motivos, conforme o Cepea, estão a imposição de tarifas. “O preço dos produtos nos mercados consumidores podem ser afetados, bem como o reordenamento das parcerias comerciais entre os países”, analisa.

No caso da queda no faturamento em dólar, pesquisadores do Cepea indicam que esteve atrelada à redução de 3% no volume escoado em 2024, tendo em vista que o preço médio anual em dólar avançou 1,7%. Entenda cenário, abaixo, na reportagem.

Milho e soja puxam queda

Segundo relatório do Cepea, o recuo na quantidade total exportada pelo agronegócio brasileiro foi puxado, principalmente, pela baixa de 28,8% nos embarques dos produtos do:

🌾complexo soja (grão, farelo e óleo)

🌽milho

Por outro lado, foram verificados aumentos nos volumes escoados de:

🪶algodão em pluma (+71%)

☕café (+30%)

◽açúcar (+22%)

🥩carne bovina (+26%)

Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que, como a moeda nacional apresentou forte desvalorização de 6% frente ao dólar em 2024 – já descontada a inflação brasileira –, o faturamento em Reais cresceu 4,6%.

Expectativa para 2025

Ainda segundo o relatório do Cepea, a oferta brasileira da safra 2024/25 de soja, milho e algodão deve crescer. “O pode garantir maior disponibilidade para o consumo doméstico e para exportação”, aponta.

Em relação aos preços em dólar, o Centro estima que os valores dependerão da oferta mundial, que conta com suprimento de importantes produtores além do Brasil, como Argentina, Estados Unidos e Ucrânia.

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China deve influenciar nos preços da carne

No caso da carne bovina, em 2025, ainda deve prevalecer alguma restrição na oferta de animais por conta do ciclo pecuário, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

“A demanda chinesa deve influenciar os preços da carne, já que o país asiático adquire mais da metade do volume de vendas externas do Brasil”, destaca o Cepea no documento.

“A demanda chinesa deve influenciar os preços da carne, já que o país asiático adquire mais da metade do volume de vendas externas do Brasil”, destaca o Cepea no documento.

O dólar deve permanecer mais elevado neste ano, acima de R$ 5,50, favorecendo o desempenho do setor agroexportador.

“No entanto, as incertezas devem aumentar, em decorrência da imposição de tarifas, o que pode afetar o preço dos produtos nos mercados consumidores e também provocar um reordenamento das parcerias comerciais entre os países”, conclui.

“No entanto, as incertezas devem aumentar, em decorrência da imposição de tarifas, o que pode afetar o preço dos produtos nos mercados consumidores e também provocar um reordenamento das parcerias comerciais entre os países”, conclui.

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5 dicas para ganhar dinheiro trabalhando de casa

Com a popularização do home office, o trabalho remoto revelou-se uma oportunidade acessível e prática para complementar a renda, possibilitando novas formas de geração de recursos e expandindo os horizontes para atividades que antes pareciam restritas.

“A pandemia mostrou que o trabalho remoto funciona e, para muitos, tornou-se norma. Mesmo com algumas empresas retomando o modelo presencial, a flexibilidade e a conectividade abriram portas para que as pessoas trabalhem em horários alternativos, aumentem a renda e até ganhem em moedas mais valorizadas”, pontua Taís Magalhães, planejadora financeira da SuperRico, plataforma especializada em saúde financeira.

Diversificar as fontes de renda é uma estratégia fundamental para garantir maior segurança financeira em períodos de instabilidade. Com um cenário econômico marcado por juros elevados, a cautela e o planejamento tornaram-se indispensáveis.

Ter fontes de rendimento adicionais ao emprego principal pode preparar melhor as pessoas para enfrentar desafios como aumento do custo de vida ou mesmo o desemprego. “O planejamento de fontes alternativas de renda deve ser contínuo, não apenas em períodos de incertezas. Mesmo em momentos de bonança, ter múltiplas entradas financeiras é uma estratégia inteligente para alcançar objetivos de vida e garantir estabilidade, especialmente na aposentadoria”, acrescenta a planejadora.

Abaixo, confira cinco formas práticas de ganhar dinheiro sem sair de casa!

1. Trabalhe como freelancer

Para quem possui habilidades específicas, como design, programação, edição de vídeos ou produção de conteúdo, o trabalho freelancer é uma das formas mais democráticas de começar a gerar renda extra. Plataformas como 99Freelas, Fiverr, Workana e UpWork conectam profissionais a contratantes do Brasil e do mundo.

“Uma das grandes vantagens do trabalho freelancer é a possibilidade de usar as habilidades que você já possui. No entanto, para se destacar, é fundamental investir na sua qualificação e manter o perfil atualizado”, orienta Taís Magalhães.

As primeiras oportunidades podem surgir de redes de contato, como antigos colegas ou empresas em que você trabalhou. Uma boa reputação e indicações também podem abrir portas, tornando essa forma de trabalho uma alternativa estável ao longo do tempo.

2. Venda de produtos físicos online

Criar uma loja virtual em plataformas digitais pode ser uma excelente forma de complementar a renda. Essa modalidade permite vender desde artesanatos a itens usados ou mesmo produtos adquiridos para revenda.

“O sucesso nessa área depende da qualidade dos produtos, de boas descrições e fotos, além de um marketing eficiente para divulgar sua loja. A logística, como o envio rápido e seguro dos produtos, também é um fator determinante para fidelizar clientes”, acrescenta a planejadora financeira da SuperRico.

Criar cursos online ou e-books pode ser uma fonte de renda (Imagem: OPOLJA | Shutterstock)

3. Crie infoprodutos ou cursos digitais

Se você possui um conhecimento valioso que pode ser compartilhado, criar infoprodutos, como cursos online ou e-books, pode ser lucrativo. Plataformas como Hotmart, Udemy e Skillshare facilitam a criação, divulgação e venda de conteúdos educacionais em diversas áreas. “Uma das grandes vantagens é que, após a produção inicial, eles podem ser vendidos continuamente, gerando uma renda passiva”, explica Taís Magalhães.

4. Responda pesquisas ou realize tarefas simples

Para quem busca uma alternativa de baixa complexidade, plataformas como Google Opinion Rewards, Toluna e LifePoints permitem ganhar recompensas ao responder pesquisas ou completar tarefas simples, como assistir a vídeos ou testar aplicativos.

A consistência é a chave para maximizar os ganhos: responder rapidamente às solicitações e engajar-se nas atividades pode fazer a diferença nos resultados obtidos. “Embora os ganhos não sejam altos, essas atividades podem complementar a renda. Contudo, é essencial escolher plataformas confiáveis” alerta.

5. Alugue bens e propriedades

Outra forma de renda extra que pode ser gerenciada de casa é o aluguel de bens, desde imóveis até itens pessoais. Airbnb, Booking e Seazone são opções para aluguel de imóveis, enquanto plataformas como Alooga e Spinlister permitem alugar outros itens, como bicicletas ou equipamentos de gravação.

“Essa é uma forma eficiente de gerar renda. O segredo está em manter os itens em bom estado, divulgar adequadamente e oferecer um serviço de qualidade para conquistar clientes recorrentes”, explica Taís Magalhães.

Cuidado com o excesso de trabalho

Taís Magalhães alerta para os riscos do excesso de trabalho ao buscar renda extra, como custos adicionais com alimentação, serviços terceirizados e impactos na saúde física e mental. “O equilíbrio é essencial. Trabalhar demais pode anular os ganhos financeiros e trazer prejuízos à saúde ou às relações pessoais”, destaca. Ela também reforça a importância de definir objetivos claros e avaliar os benefícios da atividade, sempre preservando outras áreas da vida.

Por Amanda Barbosa

Dólar fecha em queda a R$ 5,81 após acordo entre EUA e México

Após registrar um breve período de valorização durante a manhã, o dólar comercial voltou a cair na tarde desta segunda-feira (3/2) e fechou em queda de 0,38%, cotado a R$ 5,81.

É o 11º pregão consecutivo em que a moeda norte-americana encerra em queda, no primeiro dia de operações do mercado em fevereiro. No mês anterior, o real foi a 2ª moeda que mais se valorizou ante o dólar no mundo, atrás apenas do rublo russo.

O movimento foi na direção contrária à média de outras principais divisas do mundo, visto que o Índice DXY, que realiza essa medição, encerrou o dia em alta de 0,54%.

Na avaliação de especialistas do mercado financeiro, a moeda brasileira foi beneficiada com o acordo entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, para adiar a aplicação da taxa de 25% em produtos mexicanos importados pelos EUA.

O analista da Ouro Preto Investimentos Bruno Komura acredita que o real deve se beneficiar ainda mais dessa distensão temporária dos EUA com outros países, enquanto perdurar. No curto prazo, o especialista acredita que a moeda brasileira deve permanecer em um patamar próximo a R$ 5,80 ou, até mesmo, chegar a R$ 5,70.

Apesar disso, o dólar deve voltar a ganhar força assim que as medidas adotadas por Trump se tornarem mais concretas no âmbito internacional.

“Além disso, quando a gente coloca em consideração todos os fatores locais, eu acho que não dá para se sustentar nesse patamar mais baixo e provavelmente o câmbio voltaria para R$ 6. Então, eu acredito que continue caindo, continue nessa toada de real ganhando força contra o dólar, mas eu acho que não se sustenta (a longo prazo)”, considera o analista.

Para o sócio da Vokin Investimentos Guilherme Macêdo, o movimento de queda do dólar ante o real desde o início do ano pode ser observado como uma reprecificação do mercado após uma valorização muito abrupta da moeda norte-americana em dezembro de 2024.

Essa percepção ganhou força após o resultado da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) ter ficado menor do que a esperada por parte dos agentes do mercado. “Isso também fez com que o sentimento mais pessimista de dezembro perdesse um pouco de força”, destaca o especialista.

Apesar da valorização do real, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) encerrou em leve queda de 0,13%, aos 125.970 pontos. As ações que mais contribuíram para esse movimento no primeiro dia da semana foram as da Ambev (ABMB3), que caíram 4,77%, além da empresa de tecnologia WEG (WEGE3), que teve baixa de 2,40%.

Brexit, 5 anos: cinco impactos da saída do Reino Unido da União Europeia

Cinco anos atrás, o Reino Unido saiu da União Europeia.

No dia 31 de janeiro de 2020, os britânicos romperam seus laços políticos mantidos com a UE por 47 anos.

O país permaneceu no mercado comum e na união alfandegária por mais 11 meses, para manter o fluxo comercial, e celebrou um acordo em separado sobre a Irlanda do Norte.

O Brexit trouxe inúmeras controvérsias políticas e sociais. O evento dominou o debate político e as discussões sobre suas consequências se estenderam por vários anos.

Cinco anos depois, a BBC Verify examinou cinco pontos importantes sobre o Brexit e como eles afetaram o Reino Unido.

1. Comércio

Economistas e analistas costumam avaliar como negativo o impacto da saída do Reino Unido do mercado comum e da união alfandegária da União Europeia, no dia 1º de janeiro de 2021 — mesmo com o país tendo negociado um acordo de livre comércio com a UE e evitado a cobrança de impostos ou tarifas sobre a importação e exportação de mercadorias.

Esse impacto negativo vem das chamadas “barreiras não tarifárias” — a demorada e, às vezes, complicada burocracia enfrentada pelas empresas para importar e exportar mercadorias e serviços para a União Europeia.

Existem divergências sobre o grau de impacto específico do Brexit sobre o comércio britânico.

Estudos recentes indicam que as exportações de mercadorias pelo Reino Unido são 30% menores do que seriam se o país não tivesse deixado a União Europeia. Outros apontam uma redução de apenas 6%.

É impossível ter certeza porque os resultados dependem muito do método adotado pelos pesquisadores para avaliar a situação “contrafatual”, ou seja, o que teria acontecido com as exportações britânicas se o país tivesse permanecido na UE.

Um ponto que podemos afirmar com razoável certeza é que as pequenas empresas do Reino Unido aparentemente foram mais prejudicadas do que as companhias maiores.

Elas tiveram menos capacidade de lidar com a nova burocracia fronteiriça pós-Brexit, como confirmam as pesquisas realizadas entre as pequenas empresas.

Também sabemos ao certo que as exportações britânicas de serviços, como publicidade e consultoria de gestão, inesperadamente, vêm tendo bons resultados desde 2021.

Mas a premissa de trabalho do Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, na sigla em inglês) — órgão oficial independente de previsões do governo britânico — ainda prevê que, a longo prazo, o Brexit irá reduzir as exportações e importações de bens e serviços do Reino Unido em 15%, em relação à permanência do país na União Europeia.

O organismo mantém esta visão desde 2016, mesmo durante o governo anterior.

Outra premissa de trabalho do OBR afirma que a queda do comércio, em relação ao que ocorreria se o Reino Unido tivesse permanecido na União Europeia, irá reduzir o tamanho da economia britânica a longo prazo em cerca de 4%.

Este índice equivale a cerca de 100 bilhões de libras (cerca de R$ 723 bilhões), em dinheiro atual.

Reino Unido deixou a União Europeia há cinco anos

O OBR declarou que poderá revisar as duas premissas, com base em novos estudos e evidências.

O impacto econômico negativo estimado poderá diminuir, se as consequências ao comércio forem consideradas menos graves no futuro. Mas ainda não existem evidências de que este impacto negativo possa se reverter, passando a ser positivo.

Após o Brexit, o Reino Unido conseguiu estabelecer seus próprios acordos comerciais com outros países.

Houve novos acordos com a Austrália e a Nova Zelândia e o governo britânico vem buscando outros convênios com os Estados Unidos e a Índia.

Mas as avaliações oficiais do próprio governo consideram que as consequências desses acordos sobre a economia são pequenas, em relação ao impacto negativo do comércio entre o Reino Unido e a União Europeia.

Mas alguns economistas defendem que ainda poderá haver benefícios econômicos de mais longo prazo, já que o Reino Unido não precisa mais seguir as leis e regulamentações da União Europeia que regem setores como a inteligência artificial.

2. Migração

A imigração foi um tema fundamental na campanha do plebiscito de 2016. A questão principal foi a liberdade de movimentação na União Europeia, que permitia aos cidadãos da UE e do Reino Unido se movimentarem livremente para visitar, estudar, trabalhar e morar nos diferentes países.

Desde o plebiscito sobre o Brexit, em 2016, houve uma grande queda da imigração e da migração líquida (imigração menos emigração) da UE para o Reino Unido.

Este fenômeno se acelerou depois de 2020, com o fim da liberdade de movimentação.

Mas houve um grande aumento da migração líquida do resto do mundo para o Reino Unido desde 2020.

Em janeiro de 2021, entrou em vigor o sistema de imigração pós-Brexit.

Segundo este sistema, cidadãos da União Europeia e de fora da UE precisam obter vistos de trabalho para poderem trabalhar no Reino Unido — exceto cidadãos irlandeses, que continuam podendo morar e trabalhar no Reino Unido sem visto.

Os dois principais fatores para esse aumento da imigração de fora da UE desde 2020 são os vistos de trabalho (especialmente no setor de saúde), além dos estudantes internacionais e seus dependentes.

Com a deterioração da sua situação financeira, as universidades britânicas começaram a aceitar maior número de estudantes de fora da União Europeia.

E a decisão tomada pelo governo do ex-primeiro-ministro Boris Johnson (2019-2022), de reintroduzir o direito de permanecer e trabalhar no Reino Unido aos estudantes estrangeiros depois de se formarem, também fez com que o país atraísse mais estudantes internacionais.

Os governos conservadores subsequentes do Reino Unido reduziram o direito de trazer dependentes para as pessoas com vistos de trabalho e estudo. O atual governo trabalhista manteve estas restrições.

3. Viagem

A liberdade de movimentação encerrada com o Brexit também afetou as pessoas que trabalham a negócios e turismo.

Os portadores de passaportes britânicos não podem mais usar as filas destinadas a cidadãos da União Europeia, Área Econômica Europeia e Suíça, para cruzar as fronteiras da UE.

Os cidadãos britânicos ainda podem visitar a UE como turistas sem necessidade de visto por 90 dias, a cada período de 180 dias. Para isso, é preciso que a validade dos seus passaportes seja de pelo menos três meses após o momento do retorno.

Já os cidadãos da União Europeia podem permanecer no Reino Unido por até seis meses, sem necessidade de visto. Mas existe uma mudança maior no horizonte, que irá afetar os viajantes.

Em 2025, a União Europeia planeja introduzir um novo sistema eletrônico, o Sistema de Entradas e Saídas (EES, na sigla em inglês). Trata-se de um sistema de TI automatizado para registro dos visitantes de países de fora da UE.

O EES irá registrar o nome da pessoa, tipo do documento de viagem, dados biométricos (impressões digitais e imagens faciais) e a data e o local de entrada e de saída. Ele irá substituir os carimbos manuais dos passaportes.

Ainda não sabemos quais serão os impactos da medida. Mas algumas pessoas do setor de viagens expressaram receio de que o novo sistema poderá aumentar as filas nas fronteiras, na saída do Reino Unido.

O EES deveria ter sido implementado em novembro do ano passado, mas foi adiado para 2025. Ainda não há uma nova data definida.

A União Europeia também anunciou que irá introduzir, seis meses depois da implementação do EES, um novo Sistema Europeu de Autorização e Informações de Viagem (ETIAS, na sigla em inglês). E os cidadãos britânicos precisarão obter autorização do ETIAS para viajar para 30 países do continente.

A autorização do ETIAS irá custar 7 euros (cerca de R$ 42) e será válida por até três anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro. Uma pessoa que tenha um novo passaporte precisará obter uma nova autorização de viagem pelo ETIAS.

Paralelamente, o Reino Unido está implementando o seu próprio sistema equivalente ao ETIAS para cidadãos da UE, a partir de 2 de abril de 2025. Os cidadãos irlandeses estarão isentos de autorização.

O sistema britânico irá receber o nome de Autorização Eletrônica de Viagem (ETA, na sigla em inglês) e irá custar 16 libras (cerca de R$ 116).

Turistas britânicos precisarão obter autorização para viajar para a União Europeia

4. Legislação

A soberania legal — a capacidade do Reino Unido de elaborar sua própria legislação, sem precisar seguir as leis da União Europeia — foi outra importante promessa da campanha do plebiscito sobre o Brexit.

Para minimizar os problemas imediatamente após o Brexit, em 2020, o Reino Unido incorporou milhares de leis da União Europeia à legislação britânica. Elas ficaram conhecidas no país como as “leis da UE mantidas”.

A última contagem do governo britânico indicou que havia 6.901 leis da UE mantidas no Reino Unido. Elas cobrem temas como horários de trabalho, igualdade de pagamento, rotulagem de alimentos e padrões ambientais.

O governo conservador anterior estabeleceu inicialmente um prazo para eliminar a legislação da União Europeia no país até o final de 2023. Mas, com tantas leis a serem analisadas, surgiu o receio de que não haveria tempo suficiente para analisar todas elas adequadamente.

Em maio de 2023, a então secretária do Comércio britânica Kemi Badenoch anunciou que apenas 600 leis da União Europeia seriam eliminadas no final de 2023 e que outras 500 leis sobre serviços financeiros iriam desaparecer posteriormente.

A maioria destas leis eram regulamentações relativamente obscuras. Muitas delas foram substituídas ou perderam a relevância.

Todas as outras leis da União Europeia foram mantidas, mas os ministros reservam o poder de alterá-las no futuro.

E o Reino Unido alterou algumas leis da União Europeia. O país proibiu a exportação de animais vivos para engorda e abate e mudou a legislação da UE sobre a edição genética na agricultura, por exemplo.

O Brexit também trouxe mais liberdade para o Reino Unido em certas áreas da legislação tributária.

Uma diretriz da União Europeia proíbe que seus Estados-membros cobrem Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) sobre a educação, por exemplo. O Brexit permitiu que o governo trabalhista impusesse o IVA sobre as mensalidades das escolas particulares, por exemplo.

Em 2021, o governo britânico instituiu a alíquota zero do IVA para absorventes higiênicos e outros produtos de uso sanitário. Esta medida não teria sido possível na União Europeia, pois as diretrizes do IVA na UE em vigor na época exigiam alíquota mínima de 5% de imposto sobre todos os produtos sanitários.

Mas a União Europeia alterou suas regras em abril de 2022. Agora, o bloco permite alíquota zero para este tipo de produto.

5. Dinheiro

O dinheiro enviado pelo Reino Unido para a União Europeia foi um tema controverso no plebiscito de 2016. A campanha a favor do Brexit afirmava que o Reino Unido enviava semanalmente para Bruxelas 350 milhões de libras — cerca de R$ 2,53 bilhões.

A contribuição bruta do setor público britânico para o orçamento da União Europeia em 2019-2020 — o último ano fiscal antes do Brexit — foi de 18,3 bilhões de libras (cerca de R$ 132 bilhões), equivalentes a cerca de 352 milhões de libras (cerca de R$ 2,54 bilhões) por semana, segundo o Departamento Britânico do Tesouro.

O Reino Unido continuou contribuindo para o orçamento da UE durante o período de transição. Os pagamentos foram suspensos em 31 de dezembro de 2020.

Mas estas contribuições sempre retornaram, em parte, para o Reino Unido, por meio de pagamentos para os agricultores britânicos, com base na Política Agrícola Comum (CAP, na sigla em inglês) da UE e do “financiamento estrutural” — subsídios para o desenvolvimento, em apoio ao desenvolvimento de técnicas, emprego e treinamento, em certas regiões do país em desvantagens econômicas. Estes valores somaram 5 bilhões de libras (cerca de R$ 36 bilhões) em 2019-2020.

Desde o final do período de transição do Brexit, os sucessivos governos britânicos substituíram diretamente os pagamentos do CAP por fundos pagos pelos contribuintes do país.

Os ministros também substituíram os subsídios para financiamento estrutural oferecidos pela União Europeia. No governo anterior, estes subsídios receberam o nome de fundo de “Prosperidade Compartilhada do Reino Unido”.

O Reino Unido também recebia um “desconto” negociado de cerca de 4 bilhões de libras por ano (cerca de R$ 29 bilhões) sobre suas contribuições ao orçamento da União Europeia. Este dinheiro, na verdade, nunca saiu do país.

Com isso, o benefício fiscal líquido do fim dos pagamentos britânicos para o orçamento da União Europeia é de cerca de 9 bilhões de libras por ano (cerca de R$ 65 bilhões). Mas este número é aproximado, já que não sabemos qual teria sido a real contribuição britânica para o orçamento europeu desde 2021, se o Reino Unido tivesse permanecido na UE.

O Reino Unido também vem realizando pagamentos à União Europeia, como parte do acordo oficial do Brexit e sua liquidação financeira.

O Departamento britânico do Tesouro afirma que o país pagou o valor líquido de 14,9 bilhões de libras (cerca de R$ 107 bilhões) entre 2021 e 2023. O órgão estima que, a partir de 2024, será preciso pagar mais 6,4 bilhões de libras (cerca de R$ 46 bilhões), divididos ao longo de vários anos.

Os valores dos pagamentos futuros previstos no acordo de saída também são aproximados, em parte, devido à flutuação das taxas de câmbio. Mas as finanças britânicas permaneceram ligadas à União Europeia de outras formas, além do Orçamento da UE e do acordo de retirada.

Depois que o Brexit entrou em vigor, o Reino Unido também suspendeu os pagamentos para o esquema Horizon, que financia pesquisas científicas em toda a Europa.

Mas o país retornou ao Horizon em 2023. E a UE estima que o Reino Unido deverá pagar, em média, cerca de 2,4 bilhões de euros (cerca de R$ 14,5 bilhões) por ano para o orçamento da União Europeia pela sua participação.

Mas, historicamente, o Reino Unido, em valores líquidos, acaba se beneficiando financeiramente deste acordo, já que muitos dos subsídios são concedidos a cientistas residentes no país.

O futuro

É claro que existem muitas outras consequências do Brexit que não foram cobertas nesta reportagem. Elas incluem os direitos territoriais de pesca, a agricultura e a defesa, por exemplo.

E, com o Partido Trabalhista britânico procurando redefinir as relações do Reino Unido com a União Europeia, este é um tema que promete gerar contínuos debates e análises, ainda por muitos anos.

A Bíblia e o Brasil contemporâneo

A Bíblia e o Brasil contemporâneo (Foto: congerdesign/ Pixabay)

A história humana mundo afora, é repleta de narrativas que transcendem o tempo e o espaço, na maioria das vezes oferecendo lições bastante valiosas e reflexões profundas e sempre interessantes.

No rol destas narrativas, os textos bíblicos se destacam por sua riqueza simbólica e pela capacidade de dialogar com diferentes contextos culturais e históricos.

Atualmente tenho sido um cristão mais atento às mensagens que capto nas leituras das missas que frequento e principalmente nas homilias que ouço, proferida por padres bem-preparados teologicamente e em alguns casos, com uma verve “politiqueira” bastante aguçada.

Minha mente inquieta, me induziu a uma pesquisa curiosa e parti para uma analogia crítica entre personagens bíblicos e o universo político nacional! Imaginei que isso poderia ser fascinante e ao mesmo tempo arriscado, mas não resisti e por isso, aqui vai uma abordagem bem simplória, respeitosa e reflexiva!

A Bíblia e a política Brasileira: uma analogia contemporânea

Ao traçar paralelos entre personagens bíblicos e figuras do universo político nacional ao longo de décadas, busquei não apenas uma compreensão mais ampla dos desafios e dilemas enfrentados por nossos representantes políticos, mas também uma reflexão crítica sobre os valores e princípios que norteiam nossas escolhas e ações.

A proposta é uma analogia, conduzida com respeito e ponderação, que visa clarear aspectos da política contemporânea à luz das histórias ancestrais, tentando um diálogo enriquecedor e acredito que instigante. Não sei de onde tirei isso, mas achei que pudesse ter um resultado interessante.

Pensando em evolução humana, no Brasil, o que temos, é um reflexo do desenvolvimento das políticas públicas ao longo dos anos, que impactam áreas cruciais como educação, economia, aspectos sociais, cultura, meio ambiente e claro, as comunidades.

Desde a era colonial, passando pela Independência, pela República e pela Ditadura Militar, até a redemocratização, o Brasil passou por transformações significativas que moldaram a sociedade atual, que vem sofrendo em todos os âmbitos com uma crescente instabilidade econômica, com sinais visíveis de um descontrole no ambiente da segurança de modo geral e agora, sendo obrigados a assistirmos uma verdadeira guerra midiática e de egos, que nos deixa reféns do que é real e do que é falso!

Em suma, a evolução humana no Brasil é um processo complexo e contínuo e moldado por políticas públicas que deveriam promover incansavelmente, o desenvolvimento econômico, social, educacional, cultural e ambiental.

Este é um caminho cheio de desafios e oportunidades, onde o compromisso coletivo e a ação governamental deveriam desempenhar papéis cruciais na construção de uma sociedade mais justa, equitativa e sustentável para todos, mas dos dois lados, poderes constituídos e sociedade, tem algumas cabeças, que insistem em priorizar o seu umbigo, esquecendo-se do coletivo!

Vejam que interessante, se pensarmos em líderes políticos, achamos na Bíblia, Moisés um líder visionário, que se equivale a líderes carismáticos que inspiram mudanças, como os presidentes, o atual Lula da Silva e o já falecido, Juscelino Kubitschek. Moisés prometeu uma terra fértil, Juscelino Kubitschek sonhou com um Brasil moderno e próspero, enquanto Lula da Silva busca reduzir desigualdades sociais.

Já em Davi, segundo rei de Israel, percebemos uma liderança estratégica, semelhante a políticos habilidosos como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, que conviveram e se embrulharam em alianças complexas. Vale lembrar, que o Rei Davi, se destacava pela sua coragem e fé, mas era um ser humano falho como todos nós.

Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei de Israel, considerado um líder sábio, que por aqui, pode ser comparado com lideranças como João Goulart ou Tancredo Neves, que buscaram equilibrar interesses contraditórios, ora com sucesso, ora não! Como os políticos, Salomão foi um personagem rico e influente!

Já no espectro da política partidária, os famosos Caim e Abel, vítimas de uma rivalidade fratricida, que pode ser devastadora, já que envolve indivíduos que compartilham histórico e laços emocionais, mas em nosso contexto, reflete, aqui, a disputa entre partidos políticos, como PT x PSDB por exemplo ou rivalidades internas dentro de partidos. Caim, o irmão invejoso e desconfiado, matou seu irmão Abel, justo e fiel a Deus, por inveja.

Podemos entender também a trajetória de Jacó e Esaú, filhos gêmeos de Isaque e Rebeca, que Lutaram pelo poder, de maneira similar a disputa por espaços políticos e por recursos, como a luta por vagas ministeriais. Na Bíblia o que lemos é que Jacó, o mais novo, astuto e persistente, enganou Esaú para conseguir a bênção do pai.

No ambiente da economia e do poder, um bom comparativo pode ser Jó, homem justo e rico que sofreu grandes provações, perdendo família, saúde e bens, mas permaneceu fiel a Deus. Paciente e íntegro, Jó lidou com perdas e recuperação, na atualidade, simbolizaria a resiliência econômica do Brasil após crises, como a de 2008 ou 2015 que atingiram o país significativamente.

Por outro lado, Nabucodonosor experimentou o poder absoluto e isso nos parece bem contemporâneo não é mesmo, representando líderes autoritários que concentram poder econômico e político.

E voltando às impressões que colho nas missas dominicais, chegamos à temática da religiosidade e política, tendo Aarão, como a personagem da religiosidade institucionalizada, facilmente comparada à relação entre religião e política, como a influência das igrejas no Congresso brasileiro.

E ainda temos uma personagem bíblica icônica, o Judas, sinônimo de traição! Seguindo nossa analogia, o Judas simboliza aqueles oportunistas, que mudam de lado ou traem sua base eleitoral.

Enfim, com essa analogia não pretendi formalizar uma crítica e muito menos politizar meu conteúdo por aqui, mas, de fato, achei curioso e parti para uma reflexão sobre os paralelos entre a política brasileira e fatos tirados da Bíblia Sagrada.

É muito importante lembrar, que a Bíblia é um texto sagrado e nos apresenta situações bastante conhecidas, ano a ano retratadas nas leituras e no evangelho, nos momentos litúrgicos, demonstrando a caminhada de cristo e da igreja entre nós. Já a política, não temos dúvida, que é complexa e multifacetada e com ela, no Brasil, já estamos habituados a todas as nuances!

Espero que tenham gostado deste passeio lúdico conduzido pela Bíblia e pela contemporaneidade!

Até a próxima!

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Campeão do ‘BBB 7’, Diego Alemão fala pela primeira vez de prisão por porte ilegal de arma

Campeão do “BBB 7”, Diego Alemão, de 43 anos, falou pela primeira vez em uma entrevista sobre sua prisão em setembro de 2023, por porte ilegal de armas, após ameaçar disparar em ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Ele explicou que, no momento da confusão, estava sendo ameaçado e, por isso, decidiu colocar uma arma na cintura para se proteger.

“Não atirei em ninguém, mas eu estava pronto para me defender”, disse ele, ao podcast “Papagaio falante”, de Sérgio Mallandro e Renato Rabelo, dando sua versão sobre o ocorrido:

“Coloquei dois grandes estelionatários do Brasil em cana, junto com amigos meus da polícia. Porque eles vieram para cima de mim, e eu falei: ‘aqui não tem bobo, não’. A gente montou uma operação policial e pegamos ele. Três dias depois eles estavam fora e vieram para cima pesado, com muita ameaça, e eu não arreguei. Hoje eu penso que seria mais barato eu ter pago. Tomei a decisão errada, decidi não pagar”.

Diego ficou preso por apenas duas horas. Em agosto do ano passado, ele firmou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o que resultou na ausência de um processo formal. No entanto, ele teve que pagar R$ 10 mil ao Instituto Nacional do Câncer (Inca). O MP ofereceu o acordo por entender que se tratava de um crime de menor potencial ofensivo, cujo dano poderia ser reparado por meio de uma compensação financeira.

“Foram momentos dificílimos que passei na vida. E acabei indo para um caminho que não devia. E, graças a Deus, após tomar essas pancadas…” contou ele, lembrando que sua família tentou intervir:

“Naquele momento, eu optei por parar e analisar e colaborar, e fui buscar um pouco de respeito nos EUA, para ter um pouco mais de paz e sossego. E, graças a Deus, consegui me encontrar novamente”.

Diego Alemão também compartilhou que está solteiro e voltou ao Rio de Janeiro para ficar com a mãe, após a morte de seu pai.

Em junho do ano passado, o MP havia oferecido denúncia contra Diego porque ele nem seu representante legal haviam comparecido à audiência especial para homologação do acordo proposto..

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Veja fotos do ex-BBB Diego Alemão

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Diego Alemão no Big Brother Brasil 7 — Foto: Divulgação TV Globo

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Íris, Diego Alemão e Fani no “BBB 7” — Foto: Arquivo/Globo

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O ex-BBB Diego Alemão — Foto: Reprodução

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Diego Alemão — Foto: Fabio Guimaraes / Agência O Globo

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O ex-BBB Diego Alemão — Foto: Reprodução Instagram

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Diego Alemão foi vencedor do reality show em sua sétima edição— Foto: Reprodução / Instagram

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Diego Alemão no Big Brother 7 — Foto: TV Globo / Kiko Cabral

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Diego Alemão ensaia para a dança no gelo — Foto: Divulgação

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Ex-BBB Diego Alemão saindo da 12º DP após pagar fiança por porte ilegal de armas — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Relembre o caso:

Em setembro de 2023, o ex-BBB foi preso por porte ilegal de arma ao ameaçar dar tiros em ruas da Zona Sul do Rio. De acordo com agentes, Diego dizia que daria tiros em uma esquina de Ipanema. Após as ameaças, ele pegou um táxi e foi preso na Avenida Delfim Moreira, no Leblon, bairro vizinho. Ele pagou uma fiança no valor de R$ 4 mil e foi liberado.

Na ocasião, o campeão do “BBB 7” foi internado em uma clínica de reabilitação poucas horas depois de sair da 12º DP (Copacabana). Na época, o advogado dele afirmou que ele foi hospitalizado por depressão e uso de substâncias químicas. Em outubro, ele iniciou o tratamento na Califórnia.

Famosos:

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“Com autorização médica, decidimos dar início a tratamento específico de desintoxicação nos Estados Unidos, conhecido mundialmente por ter as melhores clínicas de reabilitação. Estive pessoalmente na clínica na Califórnia, conhecendo suas dependências, profissionais e métodos de trabalho”, afirmou o advogado na época.

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Preços da gasolina e do diesel vão subir neste sábado, mas correção não tem a ver com reajuste da Petrobras

Neste sábado (dia 1º), os motoristas verão os preços da gasolina e do diesel reajustados em todo o Brasil. A correção, porém, não tem qualquer relação com a Petrobras, mas com uma mudança na forma de calcular o Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Essa tributação é estadual.

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Desde 2022, por meio de uma lei complementar, ainda no governo de Jair Bolsonaro, foi instituída a mudança no cálculo do ICMS nos combustíveis, que passou a ter um valor fixo por litro (a cobrança chamada ad rem) em todos os estados. Até então, cada estado calculava o ICMS de forma trimestral com base no preço médio dos três meses anteriores.

Decisão do Confaz

Assim, desde 2022, os estados definem em conjunto o valor do ICMS. E, desde outubro do ano passado, o Confaz, que reúne as secretarias de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, acordou que haveria uma nova alíquota do tributo.

No caso da gasolina, será uma alta de quase dez centavos no ICMS, passando de R$ 1,3721 para R$ 1,4700 por litro. Já no diesel, o aumento do tributo será de seis centavos, de R$ 1,0635 para R$ 1,1200 por litro.

Parte do preço final

O ICMS é apenas uma parte do preço final do combustível, que tem ainda a incidência de imposto federal e as margens da Petrobras, das distribuidoras e dos revendedores.

Todo ano, o Confaz se reúne e decide sobre o novo valor do ICMS, explica o consultor de preços Dietmar Schupp. Ou seja, novas alíquotas serão sempre anunciadas de forma anual.

Por regra, o valor precisa ser anunciado antes, porque há uma espécie de “noventena” para esse tipo de tributo.

Em 2023, primeiro ano de vigência da nova metodologia de cálculo do ICMS de combustíveis, o ajuste no tributo começou em maio. Já em 2024, o valor do ICMS foi definido em novembro do ano anterior e entrou em vigor em fevereiro de 2024.

Se o Confaz anunciar o valor em outubro deste ano, o novo ICMS começa a valer em fevereiro de 2026.

Em 2022, a nova sistemática de cobrança do ICMS foi aprovada pelo Congresso Nacional, com o apoio do governo do então presidente Jair Bolsonaro, como uma tentativa de segurar os preços dos combustíveis às vésperas das eleições.

Redução no preço do gás

Enquanto os preços da gasolina e do diesel vão subir a partir do próximo sábado, o gás natural terá redução média de 1%. A queda já estava prevista e faz parte do contrato trimestral entre as concessionárias de gás e a Petrobras.

Em rede social, Magda Chambriard, presidente da Petrobras, disse que “em função das regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras, haverá, a partir de 01/02, uma redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural, em relação ao trimestre anterior”. Ela afirmou que o “preço do gás também vem caindo”.

No radar

Além do aumento do tributo já previsto para sábado, está no radar um reajuste no preço do diesel cobrado nas refinarias pela Petrobras, diante do aumento da defasagem dos valores cobrados no Brasil em relação ao mercado internacional. Analistas acreditam que este aumento será inevitável. Mas ainda não foi definido qual será este reajuste e quando ele vai ocorrer.

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Secretário de Segurança diz que tráfico aprendeu com milícia a explorar serviços em áreas que controla

O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, disse, nesta quarta-feira, que as facções criminosas que agem no Rio “aprenderam com a milícia” a fortalecer seu braço financeiro com a exploração de serviços como internet, água, luz, gás, transporte e construção civil. Alvo de uma operação, traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) do Complexo da Maré, na Zona Norte da capital, têm até mesmo um “banco paralelo” para oferecer empréstimos a moradores. O grupo criminoso, que tem ligação com bandidos do Espírito Santo, movimentou em um ano R$ 43 milhões.

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“Uma facção criminosa, nascida no Rio de Janeiro, já passou o território do Rio, avançou no Espírito Santo e outros estados. E muitos fazem uma pergunta de: é o tráfico de drogas? Não. Então, hoje, essas organizações criminosas exploram todo e qualquer tipo de serviço. Até porque, se a gente imaginar o consumo de drogas, não tem uma quantidade muito grande de pessoas. Mas serviços, isso abrange um número muito maior de pessoas. Então, esse é o grande objetivo dessa operação de hoje: desarticular a estrutura financeira dessa quadrilha e imaginar que esse é apenas um braço, apenas um núcleo”, disse Santos ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

Ele destacou que as demais facções agem da mesma forma, conforme uma tática desenvolvida por grupos paramilitares:

“A milícia, no passado, fazia exatamente isso. Extorquia dinheiro de pessoas, extorquia dinheiro de moradores, e a gente vê a luta pelo território. É exatamente isso, porque território é sinônimo de receita”.

Sobre os moradores de locais onde ocorrem operações como a desta quarta, Santos disse que entende a preocupação da população com possíveis confrontos.

“Todo planejamento de uma operação, ela visa a resguardar vidas, vidas do policial, vidas das pessoas que moram na comunidade. Ninguém quer estar em meio a um tiroteio. A população tem que entender que existe um plano de segurança para o Rio de Janeiro, só que não existe uma bala de prata, não existe uma única ação que vai melhorar de uma hora para a outra essa questão da segurança pública do Rio de Janeiro. Nós temos um problema que é complexo. Passa por desordem urbana, passa por autoridades que não se falam. Hoje, o plano de segurança pública do Rio de Janeiro, prevê ações imediatas e outras de médio e longo prazo”, afirmou.

O secretário frisou que a integração entre os estados é uma medida importante:

“A integração entre os entes federativos, municípios, Estado e União, tudo isso está sendo feito. Só que o resultado não vem de imediato. A gente vê que a capacidade bélica, a capacidade dessas organizações comunas de comprar arma, de ter muita munição, de ter arma pesada, armas de guerra, é exatamente porque elas têm capacidade financeira. Então a gente entende que essa questão de luta para buscar a estrutura financeira dessas organizações, entender a economia do crime vai fazer com que a gente consiga libertar o Rio de Janeiro e devolver o estado às pessoas de bem”.

De acordo com Santos, quando o tráfico domina um território, ele impõe aos moradores suas regras.

“O domínio do território faz com que eles subjuguem a população, impondo a eles que serviço comprar, que religião eles têm que ter fé e assim por diante. Isso é uma questão que a gente vê no Rio”, disse.

Sobre o “banco paralelo” operado por traficantes do TCP na Maé, o secretário explicou que ele existe para fazer empréstimos informais:

“Todo dinheiro captado, o que eles fazem?Vão coletando pessoas que obviamente têm dificuldades financeiras e empresta aquele dinheiro, entre aspas, fácil. Porque não existe tantos comprovantes de renda, de capacidade financeira para pagar. Só que quem é que vai ficar devendo ao crime? Então a inadimplência é muito pequena. Então eles vão captando isso, ou seja, mais uma forma de subjugar a população ao crime”.

De acordo com Santos, os moradores são obrigados a fazer os empréstimos por meio do “banco paralelo”.

“É mais uma imposição do criminoso para a população. Olha, vem aqui, eu te empresto o dinheiro muito fácil, você me paga uns juros aqui, mas você não precisa me dar garantia de nada”, afirmou.

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Zagueiro ex-Palmeiras vira potencial caso de sucesso publicitário

O Palmeiras concretizou a venda mais cara de um zagueiro da história do futebol brasileiro. Isso porque o Alviverde negociou o jovem defensor Vitor Reis com o Manchester City, da Inglaterra, por 37 milhões de euros (o equivalente a R$ 232 milhões na cotação atual). Assim, superou a transação em que Beraldo deixou o São Paulo rumo ao Paris Saint-Germain, da França, por 20 milhões de euros (R$ 107 milhões na cotação do período) em 2024.

Aos 19 anos, Vitor é uma promessa nos gramados, que conquistou o interesse de Pep Guardiola, que pediu sua contratação. Além disso, tornou-se um potencial também fora de campo, pois há grande esperança de crescimento publicitário. A renomada Wolff Sports é responsável por traçar planejamento personalizado para a captação de novos patrocínios. Afinal, a companhia tem a exclusividade na administração e venda da imagem do zagueiro em colaboração com a P&P Sports Management.

O intuito da Wolff Sport, aliás, ressaltou que estão em progresso movimentações estratégicas do posicionamento da imagem de Vitor Reis. O trabalho teve início poucos meses antes da sua transferência do Palmeiras para o Manchester City. Deste modo, a intenção de Fábio Wolff, sócio-diretor da empresa, era provar como é essencial uma mistura entre talento e planejamento extracampo. O executivo também ressaltou que algumas valências do zagueiro fora de campo também contribuíram para o resultado.

Por sinal, fez até uma comparação entre o defensor e o ex-meio-campista Kaká, que já recebeu o prêmio de melhor jogador do mundo em 2007.

“O nosso propósito é demonstrar ao mercado publicitário que, apesar de jovem, o Vitor é um líder nato, discreto, sereno, com excelente postura dentro e fora do campo. Se fosse necessário fazer uma comparação com algum atleta, acredito que o Kaká seja um bom exemplo”, explicou Fábio Wolff.

O plano já trouxe resultados e Vitor Reis assinou um contrato de parceria com a Reag Investimentos válido por 10 anos. Assim, tornou-se o vínculo mais extenso da história entre um jogador e uma companhia brasileira. Inclusive, em dezembro do ano passado, estendeu seu contrato com a Puma até 2030. A análise do sócio-diretor da Wolff Sports é que o resultado meteórico tem como diferencial o exemplo dos seus familiares, com a convivência diária.

“O Vitor é um menino pé no chão, humilde e extremamente focado. A sinergia entre nós foi imediata, algo que percebi no primeiro encontro. Ele é o tipo de atleta que, apesar da pouca idade, demonstra uma maturidade e responsabilidade impressionantes, algo que reflete claramente o ambiente em que foi criado. O Sandro e a Ana, pais do Vitor, formam uma família estruturada e de ótimos valores. Não é à toa que o casamento com a Reag aconteceu naturalmente. A empresa buscava um embaixador de marca e o Vitor caiu como uma luva”, festejou o executivo.

O Manchester City anunciou oficialmente a sua contratação em 21 de janeiro e rapidamente o defensor identificou um crescimento digital com a mudança. As publicações em parceria com o clube inglês passaram das 11 milhões de visualizações no Instagram. O defensor também ganhou aproximadamente 100 mil seguidores em menos de um dia. A postagem da divulgação de sua chegada supera as 30 milhões de visualizações até a última sexta-feira (24).

“Quando um atleta se transfere para um grande clube no exterior, sua imagem passa a ter uma super exposição a nível global. Jogar na Premier League é uma chance de ouro para o atleta se tornar conhecido mundialmente”, concluiu Fábio.

A transferência para o Manchester City evidentemente impulsionou a imagem de Vitor Reis em comparação ao período em que defendeu o Palmeiras. No caso, ele atingiu uma visibilidade global e até mesmo oportunidades mais impactantes.

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