Cine Brasília reabrirá com exibição especial de filme sobre JK em 22 de abril

Após dois meses de reforma, o Cine Brasília reabrirá as portas, em 22 de abril, às 11h, celebrando os seus 60 anos de história do espaço e os 64 da capital com uma sessão especial, apresentando pela primeira vez nas telonas o longa-metragem JK — O reinventor do Brasil.

Produzido pela TV Cultura, o filme resgata e celebra a vida e o legado do ex-presidente Juscelino Kubitschek, responsável pela fundação da jovem capital brasileira. Narrado no estilo podcast, o documentário integra um projeto amplo da emissora dedicado ao ex-presidente, incluindo exposições e uma fotobiografia com imagens inéditas de Juscelino, figura central na história do Brasil como o fundador de Brasília e líder do país entre 1956 e 1961.

Além da exibição do filme, os visitantes do Cine Brasília poderão visitar a exposição e a fotobiografia exclusiva do ex-presidente.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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CEOs da Nvidia e da Microsoft entram para a lista das 100 pessoas mais influentes da revista Time

A revista Time publicou a lista das 100 pessoas mais influentes de 2024, que inclui o CEO da Nvidia, Jensen Huang, na categoria Inovadores, e o diretor-executivo da Microsoft, Satya Nadella, na categoria Titãs. Ambos vêm se destacando na área de inteligência artificial.

Todos os anos, a Time publica uma edição da revista com as pessoas que consideram mais influentes no mundo. Os 100 escolhidos são reunidos em seis grupos: artistas, ícones, pioneiros, líderes, titãs e inovadores.

O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, também entrou na lista, na categoria de Líderes. O rol de personalidades influentes inclui ainda Marina Silva, ministra do Meio Ambiente do Brasil; e o presidente da Argentina, Javier Milei. No meio artístico, a cantora Dua Lipa é um dos destaques.

Cada perfil dos selecionados pela Time foi escrito por pessoas convidadas: o de Huang, ficou a cargo de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, controladora do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, enquanto que o de Nadella foi escrito pela empresária e presidente da Starbucks Corporation, Mellody Hobson.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, foi a responsável por redigir o perfil do presidente do Banco Mundial.

Confira os perfis dos três mais influenciadores da área econômica:

Jensen Huang, da Nvidia

Sempre de jaquetas de couro — faça chuva ou faça sol —, o CEO e cofundador da fabricante de chips Nvidia, Jensen Huang, é visto pelos taiwaneses como um ‘rockstar’ da indústria de tecnologia. O executivo ganhou fama após levar a Nvidia a se tornar a primeira fabricante de chips a chegar ao clube do US$ 1 trilhão — seleto grupo de empresas dominado por gigantes como Apple, Microsoft e Tesla.

— Sempre admirei os líderes que têm a coragem e a determinação de manter sua visão por longos períodos de tempo. Jensen Huang é claramente o líder do setor de tecnologia nesse aspecto — afirmou Mark Zuckerberg, fundador, presidente do conselho e CEO da Meta.

Em fevereiro, empresa anunciou números recordes no quarto trimestre de 2023, com a receita dando um salto de 265% na comparação anual, enquanto o lucro foi 769% maior no mesmo intervalo. O resultado consolidou a empresa como a principal beneficiária do boom da computação de Inteligência artificial.

Zuckerberg lembrou que, hoje, a maioria dos modelos de inteligência artificial— desde grandes modelos de linguagem até sistemas para direção autônoma e aplicações em ciência e saúde — é treinada no hardware da Nvidia.

Em março, Huang apresentou novos chips destinados a modelos de inteligência artificial, como forma de estender a dominância de sua empresa no segmento de computação a essa tecnologia. No início do mês passado, a Nvidia registrou, pela primeira vez, uma capitalização de mais de US$ 2 trilhões. O papel da empresa subiu 4%, o que elevou seu valor de mercado para US$ 2,06 trilhões.

Com o resultado, a Nvidia se tornou a terceira empresa mais valiosa de Wall Street, atrás da Microsoft e da Apple, com US$ 3,09 trilhões e US$ 2,77 trilhões, respectivamente.

Satya Nadella, da Microsoft, por Mellody Hobson

Satya Nardella é CEO da Microsoft, dona de 49% das ações da OpenAI. Logo após a confirmação da demissão de Sam Altman, ele anunciou, pela rede social X (antigo Twitter), que Altman seria contratado para liderar uma nova divisão de inteligência artificial da companhia.

Após a readmissão de Altman na startup, Nardella voltou a demonstrar apoio ao executivo nas redes sociais e elogiou as mudanças na OpenAI.

— É um primeiro passo essencial no caminho para uma governança mais estável, bem informada e eficaz —, disse ele, na ocasião.

Mellody Hobson, co-CEO e presidente da Ariel Investments, reconhece que o investimento significativo da Microsoft na OpenAI e a parceria com a Mistral AI colocam Nadella na vanguarda da revolução da inteligência artificial.

Mellody, que trabalhou com o executivo na Starbucks, lembrou que Nadella é amplamente aplaudido por impulsionar a Microsoft a um valor de mercado de mais de US$ 3 trilhões, tornando-a a maior empresa do mundo.

Ajay Banga, do Banco Mundial

Ajay Banga tomou posse da presidência do Banco Mundial em junho de 2023, substituindo David Malpass para um mandato de cinco anos. Ex-CEO da Mastecard, Banga, nascido na Índia e naturalizado americano, foi indicado pelos Estados Unidos e era então o único candidato para o posto.

Antes de assumir o cargo, ele se encontrou com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que expressou seu desejo de continuar colaborando com a instituição na evolução de bancos multilaterais de desenvolvimento, os MDBs.

“Ajay chega ao Banco Mundial depois de liderar uma organização global por meio da qual trouxe milhões de pessoas sem conta bancária para a economia digital”, escreveu Janet Yellen, ressaltando que o executivo estabeleceu uma nova visão para criar um mundo livre da pobreza em um planeta habitável e agiu com ousadia para concretizá-la – desde o pioneirismo em ferramentas financeiras inovadoras até a reimaginação de parcerias entre os bancos multilaterais de desenvolvimento e com o setor privado.

Brasil perde R$ 435 bi com mercado ilícito, que inclui contrabando e pirataria

O Brasil teve, em 2022, um prejuízo econômico de R$ 453,5 bilhões com ações ilegais, como contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de energia e água. É o que aponta o levantamento “Brasil Ilegal em Números”, produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

Segundo o estudo, do valor total, R$ 136 bilhões se referem aos prejuízos diretos com os impostos que deixaram de ser arrecadados e R$ 297 bilhões a perdas registradas por 16 setores econômicos.

— A cifra de R$ 453,5 bilhões é um desastre nacional, que atinge todo cidadão, governos municipais, estaduais e União. São recursos que equivalem a todo o Produto Interno Bruto (PIB) do estado de Santa Catarina, por exemplo — afirma Carlos Erane de Aguiar, diretor da Fiesp e da Firjan na área de segurança.

Aguiar acrescenta:

— Queremos contribuir para que os governos adotem medidas mais rígidas para combater essa ilegalidade, investindo ainda mais em segurança pública em todo o país.

Perda de 370 mil postos de trabalho

Esse mercado ilegal tem impacto na geração de vagas formais. Levando em consideração os setores mais afetados pela concorrência desse mercado ilícito, o Brasil deixou de gerar quase 370 mil empregos com carteira assinada em 2022, segundo o estudo.

Os setores afetados são: audiovisual (filmes), bebidas alcoólicas, brinquedos, celulares, cigarros, combustíveis, fármacos, cosméticos e higiene pessoal, defensivos agrícolas, material esportivo, óculos, PCs, perfumes importados, TV por assinatura e vestuário.

O setor que mais perdeu com a ilegalidade foi o de vestuário, deixando de empregar quase 67 mil trabalhadores no ano de 2022. Outros setores duramente afetados pelo mercado ilegal são o farmacêutico e o de combustíveis, que deixaram de empregar 20,7 mil e 15,5 mil trabalhadores, respectivamente.

Combate ao contrabando

A entrada de produtos originários de outros países ilegalmente é outro foco de prejuízo. Apenas no ano de 2023, de acordo com o balanço aduaneiro do país, a Receita Federal realizou aproximadamente 17.627 operações de combate ao contrabando, descaminho e importação irregular de mercadorias estrangeiras, resultando na apreensão de R$ 3,78 bilhões em mercadorias ilícitas em todo o país. Ou seja, menos de 1% do total movimentado pelo comércio ilegal no país.

Os principais setores com apreensões estão divididos entre: cigarros e similares, eletroeletrônicos, veículos, vestuário, informática, bebidas, brinquedos, inseticidas, fungicidas, herbicidas, desinfetantes, calçados e perfumes.

O estudo destaca ainda que, nos últimos anos, surgiu um desafio adicional: o crescimento do comércio eletrônico, em especial de marketplaces. Abuso no uso do mecanismo que dá isenção a remessas internacionais de até determinado valor, venda de produtos proibidos e que não cumprem regulamentos técnicos e a necessidade de aumentar a responsabilização das plataformas pela oferta de produtos de origem ilegal são pontos que o estudo levanta que deveriam ser acompanhados com mais rigor pelas autoridades.

Furtos de energia e água

As ligações clandestinas, para furto de energia elétrica e água, os populares “gatos”, também causam prejuízo para a sociedade como um todo, uma vez que os consumidores que pagam devidamente por seu consumo acabam arcando com mais esse custo.

O custo dos “gatos” de energia para o país é de R$ 6,3 bilhões, considerando-se somente a perda de arrecadação tarifária das concessionárias, valor que poderia ser aplicado, por exemplo, para redução de tarifas ou realização de novos investimentos na melhoria da qualidade da energia.

Só em 2022, ano alvo do estudo, a quantidade de energia elétrica furtada no Brasil seria suficiente para atender as residências da Região Metropolitana de São Paulo durante mais de um ano.

Já os furtos no sistema de abastecimento de água também oneram o setor de saneamento básico, o que é repassado aos consumidores, encarecendo suas contas.

“É fundamental o incremento de ações coordenadas entre os entes públicos federais, estaduais e municipais no combate à ilegalidade”, conclui o estudo, que será apresentado nesta quinta-feira, em Brasília, durante o seminário “Combate ao Brasil Ilegal”.

Quem ganha o BBB 24? Em dia decisivo, veja o antes e o depois de todos os vencedores

Do anonimato ao estrelato, de uma vida humilde para uma rotina de luxo ou até mesmo da fama instantânea para o esquecimento do público. A vida de 23 pessoas — muito em breve, 24 — foi drasticamente alterada após a passagem pelo BBB – Big Brother Brasil. Nesta terça-feira (15) decisiva, em que será anunciado o grande campeão (ou a grande campeã) do BBB 24, que tal relembrar como estão os antigos vencedores do programa?

Uma plataforma criada especialmente pelo GLOBO — que é possível der ser acessada aqui — mostra como estão todos os ex-participantes de todas as edições do programa. A seguir, confira o antes e o depois dos campeões de todas as edições do reality show, do BBB 1 ao BBB 23.

Kleber Bambam (BBB 1)

Depois de faturar os R$ 500 mil de prêmio na primeira edição do Big Brother Brasil, em 2002, Kleber Bambam se tornou ator e integrou o elenco da Turma do Didi. Hoje, ele mora em Las Vegas, onde se dedica ao fisiculturismo.

Rodrigo Leonel (BBB 2)

Conhecido como Rodrigo ‘Cowboy’, o vencedor da segunda edição do Big Brother Brasil gastou parte do dinheiro do prêmio com bezerros, uma fazenda e outros imóveis, mas os investimentos não deram muito certo. Hoje, Rodrigo trabalha como corretor imobiliário e mora em Ribeirão Preto, São Paulo.

Dhomini (BBB 3)

Ex-affair de Sabrina Sato na casa mais vigiada do Brasil, Dhomini Ferreira comprou um posto de gasolina com o dinheiro do programa, mas o investimento não saiu como o esperado. O brother trabalha revendendo joias com a esposa, com quem tem cinco filhos, e também dá palestras motivacionais.

Cida (BBB 4)

O prêmio de R$ 500 mil até que rendeu para Cida, grande campeã da quarta edição. Ela ajudou a família, comprou imóveis, um terreno e abriu uma loja. Chegou a se candidatar como vereadora, mas não foi eleita. Cida mantém um Instagram onde fala sobre autoconhecimento, acumulando quase 14 mil seguidores

Jean Willys (BBB 5)

Disputando a final com Grazi Massafera em 2005, o professor de história inaugurou a era do prêmio de R$ 1 milhão do programa. Elegeu-se deputado federal pelo PSOL-RJ em 2010, reelegendo-se para o cargo em 2014 e em 2018. Por desavenças políticas, deixou o país em 2019.

Mara Viana (BBB 6)

Hoje formada em teologia e cursando psicologia, Mara usou o dinheiro para pagar um tratamento de saúde da filha Aracy e também investiu em uma pousada, onde teve um bom retorno financeiro.

Diego Alemão (BBB 7)

Lembrado pelo relacionamento a três com as ex-participantes Iris e Fani, Diego Alemão trabalhou durante um tempo com projetos audiovisuais, mas hoje vive do mercado imobiliário. Ele se candidatou a deputado federal pelo PV-RJ, em 2014, mas não foi eleito. Recentemente, foi internado em clínica de reabilitação para tratar dependência por entorpecentes.

Rafinha (BBB 8)

Quando saiu da casa com o dinheiro do prêmio no bolso, em 2008, Rafael RIbeiro investiu em sua banda, apostando em uma carreira musical. Anos depois, no entanto, ele largou o projeto para se dedicar à profissão de tatuador. Agora ele mantém um estúdio de tatuagem em Campinas.

Max Porto (BBB 9)

O artista plástico de Maricá cativou o Brasil naquele ano de 2009 e saiu com o prêmio milionário. De lá para cá, chegou a vender consultorias para pessoas que desejassem entrar no programa. Já disse em entrevistas que não tinha sobrado nada do prêmio e que possuía dívidas.

Marcelo Dourado (BBB 10)

Após vencer o Big Brother, o gaúcho lutador de MMA decidiu investir na carreira de atleta. Segundo ele, desde que saiu da casa já conquistou 15 títulos de jiu-jitsu, modalidade da qual é faixa preta.

Maria Melilo (BBB 11)

A modelo comprou imóveis com o dinheiro do prêmio do programa e virou repórter de programas como “Mais você” e “TV Fama”, além de ter integrado o elenco do humorístico “Casseta & Planeta”. Também concorreu ao cargo de deputada federal em São Paulo, em 2014, mas não obteve sucesso.

Fael (BBB 12)

De perfil mais discreto, o vencedor da 12ª edição do programa usou o prêmio para comprar duas fazendas, que mantém até hoje no Mato Grosso, e um centro de capacitação para veterinários. Casou-se em 2018 e tem uma filha.

Fernanda Keulla (BBB 13)

A mineira seguiu carreira na TV, onde foi apresentadora dentro do próprio Big Brother Brasil e repórter no “Vídeo show”. Atualmente, é repórter esportiva da RedeTV.

Vanessa Mesquita (BBB 14)

A sister que viveu um romance ardente com a ex-participante Clara Aguilar aplicou o dinheiro do prêmio, fez faculdade de veterinária e hoje faz conteúdos sensuais na plataforma OnlyFans.

Cézar Lima (BBB 15)

Cézar Lima ganhou simpatia do público pelo jeito carismático e pelas frases filosóficas ao longo do programa. Aplicou o dinheiro do prêmio, que ainda rende, e atualmente trabalha como advogado. Também tem um canal no YouTube.

Munik Nunes (BBB 16)

A ex-sister ajudou os pais e fez investimentos com o dinheiro recebido no Big Brother Brasil. Hoje, vive de “publis” nas redes sociais e mantém quase 12,3 milhões de seguidores. Participou do reality “Power Couple Brasil”.

Emilly Araújo (BBB 17)

Outra sister que se consolidou como influenciadora digital, a vencedora do BBB 17 também apresenta o programa “Topzera”, da RedeTV!, dedicado à música sertaneja.

Gleici (BBB 18)

A acriana ajudou a família e investiu na carreira de atriz após sair da casa vencedora, em 2018. Fez novela, filmes e, mais recentemente, em 2021, participou do reality show “No Limite”, da TV Globo. Também é influenciadora digital.

Paulinha (BBB 19)

A participação de Paula Von Sperling, mais conhecida por Paulinha, foi marcada por polêmicas. Ainda assim, ela se consagrou campeã da 19ª edição. Hoje, é possível vê-la fazendo “publis” em sua conta no Instagram, que tem mais de 3,1 milhões de seguidores.

Thelma (BBB 20)

A médica Thelma Assis venceu a primeira edição do BBB que misturava famosos e anônimos. Por vezes, foi considerada apática no jogo, mas soube costurar laços sólidos com outros jogadores. Desde que ganhou o jogo, é figura fácil em campanhas publicitárias na TV e na internet, além de comentarista do programa “Encontro”, da TV Globo.

Juliette (BBB 21)

A paraibana foi a grande sensação da última edição do reality, faturando o prêmio depois de uma longa jornada – por vezes, solitária – dentro da casa. Atualmente, Juliette investe na carreira de cantora e faz publicidade em seu perfil no Instagram que tem nada menos que 30,6 milhões de seguidores.

Arthur Aguiar (BBB 22)

O ator e cantor Arthur Aguiar foi o primeiro participante do grupo Camarote (comporto por pessoas famosas) a vencer o reality show. Separado de Maíra Cardi, ele vem se dedicando à carreira artística e aprimora também seu lado empresário.

Amanda Meirelles (BBB 23)

Um ano após vencer o BBB 23, Amanda Meirelles revelou o que fez com a quantia do prêmio. “Meu dinheiro está bem guardado. Eu estudo, investi em algumas aplicações. Uma parte eu deixo investida e outra, deixo circular. Só quem viveu com a falta do dinheiro sabe a importância que ele tem e morre de medo de perdê-lo”, disse a médica recentemente.

António Oliveira reclama de arbitragem, mas vê justiça no 0 a 0

Treinador do Corinthians, António Oliveira criticou a arbitragem do carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz no 0 a 0 com o Atlético-MG. O português apontou que o juiz buscou “compensar” a expulsão de Battaglia, do Atlético-MG, no final do primeiro tempo. O comandante, inclusive, foi o expulso após o apito final da partida válida pela primeira rodada do Brasileirão.

“Cada um faz seu trabalho como pode, agora o juiz, eu não gostaria de ter essa função, o mundo está de olho, não pode falhar, tem família, com certeza faz as coisas de forma honesta, não há dúvida. Agora, não pode querer na segunda parte compensar algo que ele fez e fez bem”, começou António Oliveira.

Ainda nesta linha de reclamações, Oliveira destacou que a segunda etapa teve mais da metade do tempo de bola parada. Ou seja, na visão de António, o carioca ‘picotou’ demais a partida em São Paulo. Do lado do Atlético, inclusive, também houve reclamações da arbitragem.

“Na segunda parte, ele estava a compensar algo que (achou) que tinha errado, mas que acertou e fez bem… Não é possível numa segunda parte, ter 60% de bola parada. Para valorizar o espetáculo, temos de começar por algum lado. Há problemas de critério. Acho que ele foi mal para os dois lados, mas não vou bater mais, fez o melhor que pode “, acrescentou António Oliveira.

E a atuação do Corinthians?

Por fim, António Oliveira definiu como justo o empate em 0 a 0 na Neo Química Arena. Ele aproveitou para explicar o porquê do seu time, mesmo com um a mais durante todo o segundo tempo, não ter balançado as redes.

“Poderíamos ter feito um pouco mais, mas não podemos apontar nada. Não jogamos sozinhos, mas contra um adversário do ponto de vista individual de muita qualidade. Nosso time foi equilibrado. Não é por ter dez na frente que terei mais chances de gol, ia desequilibrar a equipe. Quanto melhor defendermos, mais conforto damos a quem ataca. Minhas equipes são defensivamente seguras e equilibradas. Foi um resultado até justo, num jogo difícil, poderíamos ter ganho, mas somamos um ponto num início de uma maratona grande que é o Brasileirão”, comentou o português.

Com um ponto em um jogo, o Corinthians agora fará três jogos seguidos fora de casa: Juventude e Red Bull Bragantino pelo Brasileirão nos dias 17 e 20, e Argentinos Jrs (ARG), mas pela Sul-Americana, no dia 23. Assim, o time de António Oliveira só volta à Neo Química Arena para o embate contra o Fluminense, daqui a dois domingos (28).

“Um início de uma nova temporada, de um Brasileiro, que é muito difícil, não há adversários fáceis. Calhou de o primeiro jogo em casa ser contra um dos candidatos ao título, pelos investimentos, com jogadores há muito tempo juntos. Jogo de muitos duelos físicos, tiramos vantagem disso com a expulsão”, analisou António Oliveira.

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Ataque do Irã deve elevar preço do petróleo e pressionar Petrobras por reajuste

O aumento da tensão no Oriente Médio com o ataque de drones e mísseis feito pelo Irã ao território de Israel na noite deste sábado, pelo horário do Brasil, deve pressionar ainda mais a cotação do preço do barril petróleo no mercado internacional.

Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, a preocupação é o envolvimento direto do Irã na guerra, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com mais de 4,3 milhões de barris de óleo extraídos por dia. Isso pode elevar a pressão para que a Petrobras eleve os preços dos combustíveis no Brasil.

O Irã também é um dos integrantes da Opep, cartel formado por países que mais produzem óleo e gás.

Para Cleveland Prates, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas Law (FGV), a entrada do Irã é um problema a mais e aumentará a especulação em torno do preço do petróleo.

Salto de 17% no preço neste ano

A expectativa de aumento no preço da commodity ocorre em um momento em que o barril já subiu 17% neste ano, passando de US$ 77 para os atuais US$ 90, segundo dados da Bloomberg.

— O preço do petróleo vai subir com a expectativa do que pode acontecer nos próximos dias e se o conflito vai escalonar. O temor é que uma guerra possa afetar a oferta de petróleo, já que o Irã conta com refinarias, por exemplo — disse Prates.

Disputa pelo comando da Petrobras:

‘Machucado’ e ‘no limite’: o desabafo do presidente da Petrobras a amigos

Prates faz piada: posta que sai da Petrobras… hoje às 20h e volta amanhã às 7h

Disputa em torno do comando da Petrobras cria apreensão no conselho, que teme paralisia na estatal

Haddad, que sempre foi escudo de Prates na Petrobras, não será mais seu fiador

Ministros de Lula selam acordo pelo pagamento de dividendos extras da Petrobras

Ele lembra que o ritmo de alta da cotação do petróleo vai depender da intensidade do conflito nos próximos dias e qual será na prática o papel dos Estados Unidos.

— Os Estados Unidos sabem que, mesmo sendo aliados de Israel, não querem uma pressão sobre o preço do petróleo neste momento, o que pode afetar em cheio a inflação americana. E isso pode ser ruim para as eleições nos EUA — explicou Prates.

Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, afirmou que a expectativa é de aumento de preços:

— Um conflito entre Israel e Irã pode gerar mais restrições nas movimentações de petróleo e de derivados e isso deve pressionar sim um aumento de preço.

Ele afirmou ainda que, com o ataque do Irã e a expectativa de alta nos preços, a defasagem da Petrobras deve aumentar. Na sexta-feira, os preços cobrados pela estatal estavam 19% menores em relação ao praticado no exterior. Dados internos da estatal, segundo fontes, apontam para uma defasagem de 6% na gasolina.

— E isso vai elevar a pressão para que a Petrobras faça ajustes no seu preço.

Governo federal suspende contratos de publicidade com o X

O governo federal suspendeu todos os contratos de publicidade com o X (antigo Twitter). A decisão, tomada nesta sexta-feira (12), ocorre após ataques do dono da empresa, Elon Musk, contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades brasileiras.

De acordo com dados do Portal da Transparência, o governo federal já investiu R$ 5,4 milhões em publicidade no X, sendo que R$ 654 mil foram entre 2023 e 2024. A decisão de suspender novos investimentos na plataforma vale para os futuros contratos. Nas últimas semanas, Musk tem afirmado que o Brasil “vive uma ditadura”, acusa Alexandre de Moraes de “censura” e disse que publicaria decisões do Supremo que determinaram a suspensão de perfis de “jornalistas e políticos”.

No entanto, Elon não cumpriu a promessa até o momento. Por decisão de Moraes, o X pode ter de pagar R$ 100 mil em multas, por dia, caso reative perfis que estão bloqueados por decisão da Justiça.

Em um discurso realizado nesta semana, o presidente Lula afirmou que o avanço da extrema-direita tem permitido que “empresário americano, que nunca produziu um pé de capim desse país, ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro”.

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Exigência do visto para turistas americanos, canadenses e australianos prorrogada para 2025

Exigência do visto para turistas americanos, canadenses e australianos prorrogada para 2025 (Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva adia cobrança de visto para 10 de abril de 2025 (Foto: Pedro França/Agência Câmara ))

Prorrogada exigência de visto para turistas americanos, canadenses e australianos: A Embratur já iniciou uma estratégia de divulgação internacional dos efeitos do Decreto nº 11.982, de 9 de abril de 2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que adia para 10 de abril de 2025 o início da cobrança de visto para ingresso no Brasil de visitantes estrangeiros portadores de passaporte dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. A Agência mantém contato com imprensa, companhias aéreas, associações de operadores e agências de turismo dos três países.

A Embratur destaca a importância da decisão do governo para a manutenção do crescimento na chegada de turistas estrangeiros destes mercados internacionais, notadamente os Estados Unidos, segundo maior emissor para o Brasil em 2023, com 668.478 turistas (11,31% do total). Nos dois primeiros meses de 2024, a chegada de norte-americanos no Brasil foi 11% superior que no mesmo período do ano anterior.

Entenda a cobrança de visto para americanos, canadenses e australianos no Brasil

Considerando a regra da reciprocidade, o Brasil considera cobrar visto de turistas americanos, canadenses que visitam o país. Hoje (09/04/24) era a data limite para que fosse assinado o decreto que mais uma vez adia a decisão. O trade do turismo acredita que a exigência pode reduzir a entrada destas nacionalidades do país, o que vai contra toda a estratégia de promoção internacional dos destinos brasileiros.

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Em Minas, Embratur apresenta estratégia de promoção do Brasil focada na cultura

Em Minas, Embratur apresenta estratégia de promoção do Brasil focada na cultura (Marcelo Freixo falou sobre ações da Embratur para tornar Minas Gerais um destino cada vez mais atrativo para o turista internacional. (Foto: Renato Vaz/Embratur ))

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, participou de audiência pública da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta segunda-feira (8), na qual teve a oportunidade de apresentar as ações da Agência voltadas à promoção da cultura e do turismo internacional do estado mineiro.

Em Belo Horizonte, Freixo afirmou que a cultura é um aliado do turismo na promoção estratégica do estado no exterior e destacou a diversidade e o acolhimento como diferenciais dos destinos turísticos mineiros ao público internacional.

“O turismo tem que caminhar sempre com a cultura, e Minas Gerais tem muito que apresentar ao mundo quando o assunto é cultura. O nosso papel tem sido o de garantir mais voos e a inclusão de pacotes turísticos para o estado na oferta das grandes agências de turismo internacionais, para que Minas entre de vez no gosto do turista estrangeiro”, declarou.

“Minas tem uma infinidade de destinos de natureza, afroturismo, gastronomia diversa, cultura, história de comunidades tradicionais muito vibrantes. Quanto mais turista estrangeiro vem conhecer tudo de bom que tem aqui, é mais emprego e renda que geramos no turismo”, completou Freixo.

O presidente da Embratur também respondeu dúvidas sobre a função da Agência, reforçou a importância de diversificar as ofertas turísticas do Brasil no exterior e destacou a malha aérea internacional do Brasil como um dos principais desafios para atrair mais viajantes internacionais.

Também participaram da audiência pública os deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Padre João (PT-MG); os deputados estaduais Beatriz Cerqueira (PT), Macaé Evaristo (PT), Leleco Pimentel (PT), Professor Cleiton (PV) e Lohanna (PV), além de representantes do Carnaval de Belo Horizonte, da Liga Junina, da economia popular solidária, do congado e de outros setores culturais e que promovem o turismo.

Ações da Embratur para Minas

De acordo com o Portal de Dados da Embratur, 38.526 visitantes internacionais estiveram em Minas Gerais em 2023. A maioria de Portugal, Estados Unidos e Colômbia, respectivamente.

Em fevereiro deste ano, a Embratur, em parceria com o Sebrae, levou ao Carnaval belo-horizontino jornalistas argentinos e chilenos para conhecerem a capital do estado em uma press trip. No ano passado, a Agência realizou outra press trip no destino, desta vez com jornalistas dos Estados Unidos.

Em 2024, a Embratur promoveu Belo Horizonte durante o Roadshow Visit Brasil pela América Latina. A capital mineira foi apresentada ao trade de Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Lima (Peru) e Bogotá (Colômbia).

A Embratur levou ainda o documentário do Turismo Transforma sobre a fabricação do Queijo Canastra ao Festival de Cinema Brasileiro de Paris, na França, em março deste ano.

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Crise da Petrobras deve ter dia D nesta segunda-feira

A crise sobre a permanência de Jean Paul Prates no comando da Petrobras deve ter um dia decisivo nesta segunda-feira. O presidente da Petrobras havia solicitado um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste começo de semana. Aliados do executivo têm agido nos bastidores para diminuir a tensão e ganhar mais tempo para o executivo no cargo. Aliados de Lula, porém, consideram a situação insustentável. Na agenda do presidente, consta um encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim da tarde.

No domingo, Lula convocou ministros para uma reunião em Brasília para discutir a crise na Petrobras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio de São Paulo para participar do evento, que ocorreria no Palácio da Alvorada. O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, também participaria. Lula, porém, segundo integrantes do governo, irritou-se com o vazamento da realização da reunião durante a tarde e decidiu cancelar o encontro. Os ministros foram avisados e nem chegaram a se dirigir ao Alvorada.

A possibilidade da saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras ganhou força após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitir na semana passada, ao jornal Folha de S.Paulo, ter conflitos com o presidente da estatal. Aliados de Prates consideraram o episódio como declaração de guerra. Nos últimos dias, porém, vinham tentando ganhar tempo para driblar a turbulência.

Os embates entre Prates e Silveira já vinham se arrastando desde o início do governo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também tem restrições ao trabalho do presidente da Petrobras.

Crise dos dividendos

O alinhamento entre Silveira e Costa foi visto na crise provocada pela decisão do conselho da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas, em março. Prates era a favor de que 50% dos dividendos fossem pagos e os dois ministros, não. A preocupação era que a estatal tivesse fôlego para investir. Haddad atuou na crise junto com o presidente da estatal.

Em reunião na semana passada no Planalto, integrantes do governo acabaram acertando posicionamento favorável à distribuição de recursos, o que também tem o efeito de ajudar a Fazenda na meta de zerar o déficit este ano, já que o governo, como principal acionista, recebe dividendos. Se a integralidade dos recursos for distribuída, são R$ 12 bilhões que entram no caixa. E isso abre espaço para volume ainda maior de gastos.

Desde que a crise foi deflagrada na semana passada, um grupo de aliados de Prates vem tentado fazer uma operação para manter o executivo no cargo. A tentativa é fazer com que ele ganhe tempo para buscar um “realinhamento” com Silveira. Como definiu uma fonte que acompanha o imbróglio, os “bombeiros” estão trabalhando para convencer Lula a dar um prazo de 30 a 45 dias para acalmar os ânimos. Um dos argumentos é que Prates alterou a política de dividendos da estatal, um pedido do próprio presidente.

Além disso, ele mudou a política de paridade de importação (PPI), que atrelava diretamente o preço do combustível ao comportamento do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional, e adotou modelo com oscilação menos frequente, sem maior impacto nas ações. A ala que defende a permanência de Prates admite ajustes no plano de investimentos da empresa, capazes de gerar mais empregos a curto prazo, uma mudança que atende desejos da ala política.

Dossiê contra prates

Os esforços nos últimos dias foram dos dois lados. Rivais de Prates passaram a circular uma lista com momentos nos quais o petista teria “jogado contra” os interesses do governo.

O pequeno “dossiê” tem 11 pontos. Cita desde uma suposta ausência de um plano robusto que dê suporte à retomada da indústria naval brasileira até a “acusação” de que Prates mantinha um preço alto para o querosene de aviação.

Na tentativa de viabilizar a permanência do petista, o grupo de Prates se movimentou para emplacar uma solução intermediária. No lugar de trocar o comando pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que chegou a ser sondado para o cargo, indicá-lo para a presidência do conselho da estatal.

A estratégia indicaria a presença de alguém de estrita confiança do presidente e capaz de mediar conflitos entre Prates e Silveira. O problema é que o modelo não é aprovado nem por Silveira, que quer manter o atual presidente do colegiado, indicado por ele, nem por Mercadante, que resiste à ideia de deixar o banco.