O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), participou, nesta terça-feira (5/3), de um anúncio da montadora Toyota ocorrido em Sorocaba (SP), onde a empresa tem uma fábrica. Durante o evento, que contou com participação do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Alckmin anunciou que a montadora vai investir um total de R$11 bilhões no Brasil nos próximos anos, o que deverá resultar na geração de dois mil empregos.
“A Toyota está no Brasil há 66 anos e vem contribuindo enormemente para o adensamento das nossas cadeias produtivas. Seu anúncio é uma demonstração clara da confiança dessa grande empresa japonesa em nossa economia”, escreveu Alckmin em suas redes sociais.
Segundo Alckmin, o investimento segue os objetivos dos programas Mover (Mobilidade Verde e Inovação) e “Combustível do Futuro”, que visam incentivar o setor de biocombustíveis e veículos sustentáveis.
No início de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta da qual Alckmin é chefe, informou que o Brasil terá um investimento total de R$41 bilhões da indústria automobilística até o ano de 2032.
À época, duas montadoras já haviam anunciado investimentos no país. A Volkswagen anunciou um investimento de R$9 bilhões até 2028 para projetos inovadores com foco em descarbonização. No total, a Volkswagen totaliza R$16 bilhões em investimento no país nesta década.
Junto aos ministros Alckmin e Ruy Costa, chefe da Casa Civil, a General Motors (GM) também anunciou a primeira fase do novo plano de investimento da empresa no Brasil, com R$7 bilhões que serão aplicados ao país entre 2024 e 2028. O aporte visa ações como melhorias na capacidade e nas condições de produção e desenvolvimento tecnológico.
Também anunciaram novos recursos no Brasil, até 2032, as montadoras Great Wall (R$10 bilhões entre 2023 e 2032); Renault (R$5,1 bilhões de 2021 a 2027); CAOA (R$4,5 bilhões entre 2021 e 2028); BYD (R$3 bilhões de 2024 e 2030) e Nissan (R$2,8 bilhões de 2023 a 2025).
Segundo o MDIC, esses anúncios de investimentos são reflexo da melhoria do ambiente econômico, estimulado pela aprovação da reforma tributária, redução da taxa de juros, estabilidade do câmbio e o lançamento do “Mover”.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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