Quem ganha o BBB 24? Em dia decisivo, veja o antes e o depois de todos os vencedores

Do anonimato ao estrelato, de uma vida humilde para uma rotina de luxo ou até mesmo da fama instantânea para o esquecimento do público. A vida de 23 pessoas — muito em breve, 24 — foi drasticamente alterada após a passagem pelo BBB – Big Brother Brasil. Nesta terça-feira (15) decisiva, em que será anunciado o grande campeão (ou a grande campeã) do BBB 24, que tal relembrar como estão os antigos vencedores do programa?

Uma plataforma criada especialmente pelo GLOBO — que é possível der ser acessada aqui — mostra como estão todos os ex-participantes de todas as edições do programa. A seguir, confira o antes e o depois dos campeões de todas as edições do reality show, do BBB 1 ao BBB 23.

Kleber Bambam (BBB 1)

Depois de faturar os R$ 500 mil de prêmio na primeira edição do Big Brother Brasil, em 2002, Kleber Bambam se tornou ator e integrou o elenco da Turma do Didi. Hoje, ele mora em Las Vegas, onde se dedica ao fisiculturismo.

Rodrigo Leonel (BBB 2)

Conhecido como Rodrigo ‘Cowboy’, o vencedor da segunda edição do Big Brother Brasil gastou parte do dinheiro do prêmio com bezerros, uma fazenda e outros imóveis, mas os investimentos não deram muito certo. Hoje, Rodrigo trabalha como corretor imobiliário e mora em Ribeirão Preto, São Paulo.

Dhomini (BBB 3)

Ex-affair de Sabrina Sato na casa mais vigiada do Brasil, Dhomini Ferreira comprou um posto de gasolina com o dinheiro do programa, mas o investimento não saiu como o esperado. O brother trabalha revendendo joias com a esposa, com quem tem cinco filhos, e também dá palestras motivacionais.

Cida (BBB 4)

O prêmio de R$ 500 mil até que rendeu para Cida, grande campeã da quarta edição. Ela ajudou a família, comprou imóveis, um terreno e abriu uma loja. Chegou a se candidatar como vereadora, mas não foi eleita. Cida mantém um Instagram onde fala sobre autoconhecimento, acumulando quase 14 mil seguidores

Jean Willys (BBB 5)

Disputando a final com Grazi Massafera em 2005, o professor de história inaugurou a era do prêmio de R$ 1 milhão do programa. Elegeu-se deputado federal pelo PSOL-RJ em 2010, reelegendo-se para o cargo em 2014 e em 2018. Por desavenças políticas, deixou o país em 2019.

Mara Viana (BBB 6)

Hoje formada em teologia e cursando psicologia, Mara usou o dinheiro para pagar um tratamento de saúde da filha Aracy e também investiu em uma pousada, onde teve um bom retorno financeiro.

Diego Alemão (BBB 7)

Lembrado pelo relacionamento a três com as ex-participantes Iris e Fani, Diego Alemão trabalhou durante um tempo com projetos audiovisuais, mas hoje vive do mercado imobiliário. Ele se candidatou a deputado federal pelo PV-RJ, em 2014, mas não foi eleito. Recentemente, foi internado em clínica de reabilitação para tratar dependência por entorpecentes.

Rafinha (BBB 8)

Quando saiu da casa com o dinheiro do prêmio no bolso, em 2008, Rafael RIbeiro investiu em sua banda, apostando em uma carreira musical. Anos depois, no entanto, ele largou o projeto para se dedicar à profissão de tatuador. Agora ele mantém um estúdio de tatuagem em Campinas.

Max Porto (BBB 9)

O artista plástico de Maricá cativou o Brasil naquele ano de 2009 e saiu com o prêmio milionário. De lá para cá, chegou a vender consultorias para pessoas que desejassem entrar no programa. Já disse em entrevistas que não tinha sobrado nada do prêmio e que possuía dívidas.

Marcelo Dourado (BBB 10)

Após vencer o Big Brother, o gaúcho lutador de MMA decidiu investir na carreira de atleta. Segundo ele, desde que saiu da casa já conquistou 15 títulos de jiu-jitsu, modalidade da qual é faixa preta.

Maria Melilo (BBB 11)

A modelo comprou imóveis com o dinheiro do prêmio do programa e virou repórter de programas como “Mais você” e “TV Fama”, além de ter integrado o elenco do humorístico “Casseta & Planeta”. Também concorreu ao cargo de deputada federal em São Paulo, em 2014, mas não obteve sucesso.

Fael (BBB 12)

De perfil mais discreto, o vencedor da 12ª edição do programa usou o prêmio para comprar duas fazendas, que mantém até hoje no Mato Grosso, e um centro de capacitação para veterinários. Casou-se em 2018 e tem uma filha.

Fernanda Keulla (BBB 13)

A mineira seguiu carreira na TV, onde foi apresentadora dentro do próprio Big Brother Brasil e repórter no “Vídeo show”. Atualmente, é repórter esportiva da RedeTV.

Vanessa Mesquita (BBB 14)

A sister que viveu um romance ardente com a ex-participante Clara Aguilar aplicou o dinheiro do prêmio, fez faculdade de veterinária e hoje faz conteúdos sensuais na plataforma OnlyFans.

Cézar Lima (BBB 15)

Cézar Lima ganhou simpatia do público pelo jeito carismático e pelas frases filosóficas ao longo do programa. Aplicou o dinheiro do prêmio, que ainda rende, e atualmente trabalha como advogado. Também tem um canal no YouTube.

Munik Nunes (BBB 16)

A ex-sister ajudou os pais e fez investimentos com o dinheiro recebido no Big Brother Brasil. Hoje, vive de “publis” nas redes sociais e mantém quase 12,3 milhões de seguidores. Participou do reality “Power Couple Brasil”.

Emilly Araújo (BBB 17)

Outra sister que se consolidou como influenciadora digital, a vencedora do BBB 17 também apresenta o programa “Topzera”, da RedeTV!, dedicado à música sertaneja.

Gleici (BBB 18)

A acriana ajudou a família e investiu na carreira de atriz após sair da casa vencedora, em 2018. Fez novela, filmes e, mais recentemente, em 2021, participou do reality show “No Limite”, da TV Globo. Também é influenciadora digital.

Paulinha (BBB 19)

A participação de Paula Von Sperling, mais conhecida por Paulinha, foi marcada por polêmicas. Ainda assim, ela se consagrou campeã da 19ª edição. Hoje, é possível vê-la fazendo “publis” em sua conta no Instagram, que tem mais de 3,1 milhões de seguidores.

Thelma (BBB 20)

A médica Thelma Assis venceu a primeira edição do BBB que misturava famosos e anônimos. Por vezes, foi considerada apática no jogo, mas soube costurar laços sólidos com outros jogadores. Desde que ganhou o jogo, é figura fácil em campanhas publicitárias na TV e na internet, além de comentarista do programa “Encontro”, da TV Globo.

Juliette (BBB 21)

A paraibana foi a grande sensação da última edição do reality, faturando o prêmio depois de uma longa jornada – por vezes, solitária – dentro da casa. Atualmente, Juliette investe na carreira de cantora e faz publicidade em seu perfil no Instagram que tem nada menos que 30,6 milhões de seguidores.

Arthur Aguiar (BBB 22)

O ator e cantor Arthur Aguiar foi o primeiro participante do grupo Camarote (comporto por pessoas famosas) a vencer o reality show. Separado de Maíra Cardi, ele vem se dedicando à carreira artística e aprimora também seu lado empresário.

Amanda Meirelles (BBB 23)

Um ano após vencer o BBB 23, Amanda Meirelles revelou o que fez com a quantia do prêmio. “Meu dinheiro está bem guardado. Eu estudo, investi em algumas aplicações. Uma parte eu deixo investida e outra, deixo circular. Só quem viveu com a falta do dinheiro sabe a importância que ele tem e morre de medo de perdê-lo”, disse a médica recentemente.

António Oliveira reclama de arbitragem, mas vê justiça no 0 a 0

Treinador do Corinthians, António Oliveira criticou a arbitragem do carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz no 0 a 0 com o Atlético-MG. O português apontou que o juiz buscou “compensar” a expulsão de Battaglia, do Atlético-MG, no final do primeiro tempo. O comandante, inclusive, foi o expulso após o apito final da partida válida pela primeira rodada do Brasileirão.

“Cada um faz seu trabalho como pode, agora o juiz, eu não gostaria de ter essa função, o mundo está de olho, não pode falhar, tem família, com certeza faz as coisas de forma honesta, não há dúvida. Agora, não pode querer na segunda parte compensar algo que ele fez e fez bem”, começou António Oliveira.

Ainda nesta linha de reclamações, Oliveira destacou que a segunda etapa teve mais da metade do tempo de bola parada. Ou seja, na visão de António, o carioca ‘picotou’ demais a partida em São Paulo. Do lado do Atlético, inclusive, também houve reclamações da arbitragem.

“Na segunda parte, ele estava a compensar algo que (achou) que tinha errado, mas que acertou e fez bem… Não é possível numa segunda parte, ter 60% de bola parada. Para valorizar o espetáculo, temos de começar por algum lado. Há problemas de critério. Acho que ele foi mal para os dois lados, mas não vou bater mais, fez o melhor que pode “, acrescentou António Oliveira.

E a atuação do Corinthians?

Por fim, António Oliveira definiu como justo o empate em 0 a 0 na Neo Química Arena. Ele aproveitou para explicar o porquê do seu time, mesmo com um a mais durante todo o segundo tempo, não ter balançado as redes.

“Poderíamos ter feito um pouco mais, mas não podemos apontar nada. Não jogamos sozinhos, mas contra um adversário do ponto de vista individual de muita qualidade. Nosso time foi equilibrado. Não é por ter dez na frente que terei mais chances de gol, ia desequilibrar a equipe. Quanto melhor defendermos, mais conforto damos a quem ataca. Minhas equipes são defensivamente seguras e equilibradas. Foi um resultado até justo, num jogo difícil, poderíamos ter ganho, mas somamos um ponto num início de uma maratona grande que é o Brasileirão”, comentou o português.

Com um ponto em um jogo, o Corinthians agora fará três jogos seguidos fora de casa: Juventude e Red Bull Bragantino pelo Brasileirão nos dias 17 e 20, e Argentinos Jrs (ARG), mas pela Sul-Americana, no dia 23. Assim, o time de António Oliveira só volta à Neo Química Arena para o embate contra o Fluminense, daqui a dois domingos (28).

“Um início de uma nova temporada, de um Brasileiro, que é muito difícil, não há adversários fáceis. Calhou de o primeiro jogo em casa ser contra um dos candidatos ao título, pelos investimentos, com jogadores há muito tempo juntos. Jogo de muitos duelos físicos, tiramos vantagem disso com a expulsão”, analisou António Oliveira.

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Ataque do Irã deve elevar preço do petróleo e pressionar Petrobras por reajuste

O aumento da tensão no Oriente Médio com o ataque de drones e mísseis feito pelo Irã ao território de Israel na noite deste sábado, pelo horário do Brasil, deve pressionar ainda mais a cotação do preço do barril petróleo no mercado internacional.

Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, a preocupação é o envolvimento direto do Irã na guerra, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com mais de 4,3 milhões de barris de óleo extraídos por dia. Isso pode elevar a pressão para que a Petrobras eleve os preços dos combustíveis no Brasil.

O Irã também é um dos integrantes da Opep, cartel formado por países que mais produzem óleo e gás.

Para Cleveland Prates, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas Law (FGV), a entrada do Irã é um problema a mais e aumentará a especulação em torno do preço do petróleo.

Salto de 17% no preço neste ano

A expectativa de aumento no preço da commodity ocorre em um momento em que o barril já subiu 17% neste ano, passando de US$ 77 para os atuais US$ 90, segundo dados da Bloomberg.

— O preço do petróleo vai subir com a expectativa do que pode acontecer nos próximos dias e se o conflito vai escalonar. O temor é que uma guerra possa afetar a oferta de petróleo, já que o Irã conta com refinarias, por exemplo — disse Prates.

Disputa pelo comando da Petrobras:

‘Machucado’ e ‘no limite’: o desabafo do presidente da Petrobras a amigos

Prates faz piada: posta que sai da Petrobras… hoje às 20h e volta amanhã às 7h

Disputa em torno do comando da Petrobras cria apreensão no conselho, que teme paralisia na estatal

Haddad, que sempre foi escudo de Prates na Petrobras, não será mais seu fiador

Ministros de Lula selam acordo pelo pagamento de dividendos extras da Petrobras

Ele lembra que o ritmo de alta da cotação do petróleo vai depender da intensidade do conflito nos próximos dias e qual será na prática o papel dos Estados Unidos.

— Os Estados Unidos sabem que, mesmo sendo aliados de Israel, não querem uma pressão sobre o preço do petróleo neste momento, o que pode afetar em cheio a inflação americana. E isso pode ser ruim para as eleições nos EUA — explicou Prates.

Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, afirmou que a expectativa é de aumento de preços:

— Um conflito entre Israel e Irã pode gerar mais restrições nas movimentações de petróleo e de derivados e isso deve pressionar sim um aumento de preço.

Ele afirmou ainda que, com o ataque do Irã e a expectativa de alta nos preços, a defasagem da Petrobras deve aumentar. Na sexta-feira, os preços cobrados pela estatal estavam 19% menores em relação ao praticado no exterior. Dados internos da estatal, segundo fontes, apontam para uma defasagem de 6% na gasolina.

— E isso vai elevar a pressão para que a Petrobras faça ajustes no seu preço.

Governo federal suspende contratos de publicidade com o X

O governo federal suspendeu todos os contratos de publicidade com o X (antigo Twitter). A decisão, tomada nesta sexta-feira (12), ocorre após ataques do dono da empresa, Elon Musk, contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades brasileiras.

De acordo com dados do Portal da Transparência, o governo federal já investiu R$ 5,4 milhões em publicidade no X, sendo que R$ 654 mil foram entre 2023 e 2024. A decisão de suspender novos investimentos na plataforma vale para os futuros contratos. Nas últimas semanas, Musk tem afirmado que o Brasil “vive uma ditadura”, acusa Alexandre de Moraes de “censura” e disse que publicaria decisões do Supremo que determinaram a suspensão de perfis de “jornalistas e políticos”.

No entanto, Elon não cumpriu a promessa até o momento. Por decisão de Moraes, o X pode ter de pagar R$ 100 mil em multas, por dia, caso reative perfis que estão bloqueados por decisão da Justiça.

Em um discurso realizado nesta semana, o presidente Lula afirmou que o avanço da extrema-direita tem permitido que “empresário americano, que nunca produziu um pé de capim desse país, ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro”.

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Exigência do visto para turistas americanos, canadenses e australianos prorrogada para 2025

Exigência do visto para turistas americanos, canadenses e australianos prorrogada para 2025 (Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva adia cobrança de visto para 10 de abril de 2025 (Foto: Pedro França/Agência Câmara ))

Prorrogada exigência de visto para turistas americanos, canadenses e australianos: A Embratur já iniciou uma estratégia de divulgação internacional dos efeitos do Decreto nº 11.982, de 9 de abril de 2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que adia para 10 de abril de 2025 o início da cobrança de visto para ingresso no Brasil de visitantes estrangeiros portadores de passaporte dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. A Agência mantém contato com imprensa, companhias aéreas, associações de operadores e agências de turismo dos três países.

A Embratur destaca a importância da decisão do governo para a manutenção do crescimento na chegada de turistas estrangeiros destes mercados internacionais, notadamente os Estados Unidos, segundo maior emissor para o Brasil em 2023, com 668.478 turistas (11,31% do total). Nos dois primeiros meses de 2024, a chegada de norte-americanos no Brasil foi 11% superior que no mesmo período do ano anterior.

Entenda a cobrança de visto para americanos, canadenses e australianos no Brasil

Considerando a regra da reciprocidade, o Brasil considera cobrar visto de turistas americanos, canadenses que visitam o país. Hoje (09/04/24) era a data limite para que fosse assinado o decreto que mais uma vez adia a decisão. O trade do turismo acredita que a exigência pode reduzir a entrada destas nacionalidades do país, o que vai contra toda a estratégia de promoção internacional dos destinos brasileiros.

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Em Minas, Embratur apresenta estratégia de promoção do Brasil focada na cultura

Em Minas, Embratur apresenta estratégia de promoção do Brasil focada na cultura (Marcelo Freixo falou sobre ações da Embratur para tornar Minas Gerais um destino cada vez mais atrativo para o turista internacional. (Foto: Renato Vaz/Embratur ))

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, participou de audiência pública da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta segunda-feira (8), na qual teve a oportunidade de apresentar as ações da Agência voltadas à promoção da cultura e do turismo internacional do estado mineiro.

Em Belo Horizonte, Freixo afirmou que a cultura é um aliado do turismo na promoção estratégica do estado no exterior e destacou a diversidade e o acolhimento como diferenciais dos destinos turísticos mineiros ao público internacional.

“O turismo tem que caminhar sempre com a cultura, e Minas Gerais tem muito que apresentar ao mundo quando o assunto é cultura. O nosso papel tem sido o de garantir mais voos e a inclusão de pacotes turísticos para o estado na oferta das grandes agências de turismo internacionais, para que Minas entre de vez no gosto do turista estrangeiro”, declarou.

“Minas tem uma infinidade de destinos de natureza, afroturismo, gastronomia diversa, cultura, história de comunidades tradicionais muito vibrantes. Quanto mais turista estrangeiro vem conhecer tudo de bom que tem aqui, é mais emprego e renda que geramos no turismo”, completou Freixo.

O presidente da Embratur também respondeu dúvidas sobre a função da Agência, reforçou a importância de diversificar as ofertas turísticas do Brasil no exterior e destacou a malha aérea internacional do Brasil como um dos principais desafios para atrair mais viajantes internacionais.

Também participaram da audiência pública os deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Padre João (PT-MG); os deputados estaduais Beatriz Cerqueira (PT), Macaé Evaristo (PT), Leleco Pimentel (PT), Professor Cleiton (PV) e Lohanna (PV), além de representantes do Carnaval de Belo Horizonte, da Liga Junina, da economia popular solidária, do congado e de outros setores culturais e que promovem o turismo.

Ações da Embratur para Minas

De acordo com o Portal de Dados da Embratur, 38.526 visitantes internacionais estiveram em Minas Gerais em 2023. A maioria de Portugal, Estados Unidos e Colômbia, respectivamente.

Em fevereiro deste ano, a Embratur, em parceria com o Sebrae, levou ao Carnaval belo-horizontino jornalistas argentinos e chilenos para conhecerem a capital do estado em uma press trip. No ano passado, a Agência realizou outra press trip no destino, desta vez com jornalistas dos Estados Unidos.

Em 2024, a Embratur promoveu Belo Horizonte durante o Roadshow Visit Brasil pela América Latina. A capital mineira foi apresentada ao trade de Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Lima (Peru) e Bogotá (Colômbia).

A Embratur levou ainda o documentário do Turismo Transforma sobre a fabricação do Queijo Canastra ao Festival de Cinema Brasileiro de Paris, na França, em março deste ano.

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Crise da Petrobras deve ter dia D nesta segunda-feira

A crise sobre a permanência de Jean Paul Prates no comando da Petrobras deve ter um dia decisivo nesta segunda-feira. O presidente da Petrobras havia solicitado um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste começo de semana. Aliados do executivo têm agido nos bastidores para diminuir a tensão e ganhar mais tempo para o executivo no cargo. Aliados de Lula, porém, consideram a situação insustentável. Na agenda do presidente, consta um encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim da tarde.

No domingo, Lula convocou ministros para uma reunião em Brasília para discutir a crise na Petrobras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio de São Paulo para participar do evento, que ocorreria no Palácio da Alvorada. O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, também participaria. Lula, porém, segundo integrantes do governo, irritou-se com o vazamento da realização da reunião durante a tarde e decidiu cancelar o encontro. Os ministros foram avisados e nem chegaram a se dirigir ao Alvorada.

A possibilidade da saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras ganhou força após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitir na semana passada, ao jornal Folha de S.Paulo, ter conflitos com o presidente da estatal. Aliados de Prates consideraram o episódio como declaração de guerra. Nos últimos dias, porém, vinham tentando ganhar tempo para driblar a turbulência.

Os embates entre Prates e Silveira já vinham se arrastando desde o início do governo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também tem restrições ao trabalho do presidente da Petrobras.

Crise dos dividendos

O alinhamento entre Silveira e Costa foi visto na crise provocada pela decisão do conselho da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas, em março. Prates era a favor de que 50% dos dividendos fossem pagos e os dois ministros, não. A preocupação era que a estatal tivesse fôlego para investir. Haddad atuou na crise junto com o presidente da estatal.

Em reunião na semana passada no Planalto, integrantes do governo acabaram acertando posicionamento favorável à distribuição de recursos, o que também tem o efeito de ajudar a Fazenda na meta de zerar o déficit este ano, já que o governo, como principal acionista, recebe dividendos. Se a integralidade dos recursos for distribuída, são R$ 12 bilhões que entram no caixa. E isso abre espaço para volume ainda maior de gastos.

Desde que a crise foi deflagrada na semana passada, um grupo de aliados de Prates vem tentado fazer uma operação para manter o executivo no cargo. A tentativa é fazer com que ele ganhe tempo para buscar um “realinhamento” com Silveira. Como definiu uma fonte que acompanha o imbróglio, os “bombeiros” estão trabalhando para convencer Lula a dar um prazo de 30 a 45 dias para acalmar os ânimos. Um dos argumentos é que Prates alterou a política de dividendos da estatal, um pedido do próprio presidente.

Além disso, ele mudou a política de paridade de importação (PPI), que atrelava diretamente o preço do combustível ao comportamento do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional, e adotou modelo com oscilação menos frequente, sem maior impacto nas ações. A ala que defende a permanência de Prates admite ajustes no plano de investimentos da empresa, capazes de gerar mais empregos a curto prazo, uma mudança que atende desejos da ala política.

Dossiê contra prates

Os esforços nos últimos dias foram dos dois lados. Rivais de Prates passaram a circular uma lista com momentos nos quais o petista teria “jogado contra” os interesses do governo.

O pequeno “dossiê” tem 11 pontos. Cita desde uma suposta ausência de um plano robusto que dê suporte à retomada da indústria naval brasileira até a “acusação” de que Prates mantinha um preço alto para o querosene de aviação.

Na tentativa de viabilizar a permanência do petista, o grupo de Prates se movimentou para emplacar uma solução intermediária. No lugar de trocar o comando pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que chegou a ser sondado para o cargo, indicá-lo para a presidência do conselho da estatal.

A estratégia indicaria a presença de alguém de estrita confiança do presidente e capaz de mediar conflitos entre Prates e Silveira. O problema é que o modelo não é aprovado nem por Silveira, que quer manter o atual presidente do colegiado, indicado por ele, nem por Mercadante, que resiste à ideia de deixar o banco.

‘Se troca na Petrobras acelerar equívocos, será uma tragédia’, diz conselheiro

O advogado catarinense Marcelo Gasparino, de 53 anos, passa boa parte do tempo enfurnado nos bastidores das maiores guerras empresariais envolvendo o governo Lula, mas não como integrante da gestão petista. Conselheiro de administração profissional há 13 anos, ele representa o interesse de acionistas minoritários nos conselhos da Petrobras, da Vale, da Eletrobras e do Banco do Brasil.

Na função, ele por vezes tem que comprar brigas com os controladores — o que faz nesta entrevista, cobrando do governo que assuma sua parcela de responsabilidade pelos desastres ambientais da Vale e criticando tanto o rumo que Lula está impondo à Petrobras como a fritura do CEO, Jean Paul Prates.

“Mudar o comando da Petrobras seria uma evidência de intervencionismo claro. Independentemente do nome do substituto”.

Leia abaixo a entrevista:

Após uma disputa traumática em torno dos dividendos extraordinários da Petrobras, o governo entrou em acordo para liberar o pagamento. Por que esse vaivém?

Desconheço esse acordo, mas, se for confirmado, ficarei feliz. Nossa leitura [dos minoritários] sempre foi de que, se a decisão fosse técnica, os dividendos seriam pagos. Li que a arrecadação de março não atendeu as expectativas e que o Tesouro precisa compensar com receitas extraordinárias e não carimbadas, daí a liberação. Isso mostra como a Petrobras é fundamental para o Brasil. Estamos no ciclo de alta do petróleo, a empresa está bem, e o governo deveria aproveitar e surfar a onda.

Os dividendos não foram o primeiro racha no conselho da Petrobras. De que forma essa divisão atrapalha a empresa?

O conselho não está rachado. Quem está rachado é o governo.

A Petrobras está mergulhada em uma crise e com o presidente ameaçado de demissão. Como se chegou a essa situação?

Essa instabilidade foi gerada pelas divergências públicas entre o ministro de Minas e Energia [Alexandre Silveira] e o presidente da companhia. Não vou entrar no mérito sobre quem tem razão, não sei nem sequer se algum dos dois tem razão, mas isso é extremamente prejudicial ao país. Porque afeta não só a credibilidade da Petrobras, mas do acionista controlador, o governo brasileiro.

Se o governo não consegue separar as questões política, técnica e econômica, a tendência é ter crise atrás de crise. A Petrobras teve sete presidentes nos últimos sete anos. E dos quatro que acompanhei, o atual é o que mais conhece o negócio, o que tem o diálogo aberto com conselheiros e permite que você tenha segurança de participar das decisões, mesmo sabendo que em muitas vai ser vencido. Ser vencido num processo decisório de uma estatal, sendo minoritário, faz parte do jogo. Agora, ser surpreendido com decisões tomadas ao sabor de interesses do governo é muito ruim.

De quais decisões o senhor está falando, especificamente?

As mudanças recentes na estratégia da companhia, de retomar operações com fertilizantes, de investir pesado na área do refino e de voltar à área petroquímica, foram decisões do governo. Mas veja: fertilizante no Brasil é um negócio praticamente impossível de ser rentável. A refinaria incentiva o uso do petróleo e não é papel de uma estatal que precisa demonstrar compromisso com a transição energética. A petroquímica hoje está toda na mão da iniciativa privada. Então se uma eventual troca de presidente acelerar a execução desses equívocos, com eventual estatização da Braskem, por exemplo, vai ser uma tragédia.

Mas Prates já não segue as diretrizes do governo?

O presidente da Petrobras tem que seguir a orientação do controlador, mas você pode fazer isso com prudência ou sem prudência. Até agora nada me provou que ele não é um administrador prudente.

Aparentemente é a prudência que está atrapalhando, pois Lula está insatisfeito…

Exatamente. Pelo que acompanhamos de fora, as conversas no governo não acontecem apenas entre duas pessoas, é praticamente um colegiado. E nesse colegiado há divergências causadas por carência de conhecimento técnico, uma insistência em defender posições que quem conhece a indústria sabe que não são viáveis. É por isso que nesse momento seria trágico ter uma mudança no comando da Petrobras. Uma evidência de intervencionismo claro. Independentemente do nome do substituto.

As discussões a respeito dos investimentos geraram os desentendimento no conselho?

As divergências ocorrem sempre que se trata da opção mais desejada pelo Jean (Paul Prates), o CEO, que é a área de renováveis. O grande projeto dele é a geração de energia de eólicas em alto-mar.

O custo é bem maior. É essa a origem da briga dos grupos?

Não acredito que seja essa a razão. O custo nunca foi o principal ponto de decisão.

Então qual é o motivo?

É mais uma disputa de poder político. A tendência é que os outros conselheiros do governo sejam contra o que for favorável ao Jean, não necessariamente em função do melhor interesse da empresa. Mas realmente entra na questão do custo. Se for comparar o custo de implantação de eólica em terra com uma offshore, essas últimas são mais onerosas.

Se são mais caras, eles têm um argumento, não?

O que está em jogo é que um grupo tem mais interesse em fazer térmicas a gás e menos em fazer eólicas offshore. E térmica a gás não é energia renovável. Eólica offshore é renovável, mas complexa de se fazer. Temos dois extremos.

O presidente Lula vem cobrando que a Petrobras e a Vale, na qual o senhor também é conselheiro, “obedeçam a função social”, pensem no povo, etc.

Está faltando qualidade de comunicação para que a melhor informação chegue ao presidente da República. Ambas as empresas estão completamente comprometidas com o seu papel. A Petrobras faz uma série de programas sociais. Em 2021, distribuiu R$ 300 milhões em botijões de gás para milhares de famílias que estavam queimando lenha porque o gás aumentou muito e não estavam conseguindo comprar gás GLP.

Já a Vale gasta mais de US$ 1 bilhão por ano em projetos de apoio à comunidade, de reparação. É muito dinheiro. Mas a Vale tem duas chagas: a da Samarco, em que acabou sendo mortalmente atingida porque era a controladora, e Brumadinho. São questões que a Vale nunca vai superar 100%. Então, por mais que se faça, existe a percepção não só de governos, mas de comunidades, de que tudo que existe de ruim no Brasil é culpa da Vale. Comunidades que não tiveram nada a ver com nenhum dos dois acidentes, mas que sofrem algum tipo de influência das operações da Vale, entendem que ela é responsável por tudo.

O presidente não está falando disso. O que ele diz é que a empresa é um monopólio mineral e precisa prestar contas ao Brasil e “pensar no povo”.

Vamos separar por partes. A Vale já era muito grande quando foi privatizada em 1997. E de 1997 até 2021, foi controlada por um grupo em que o BNDES e a Previ tinham elevado grau de influência. Hoje não é mais assim, mas, se for para contar a história como ela é, o governo federal estava na empresa quando aconteceu Mariana.

Por que essa Vale de hoje é a responsável por não ter conseguido resolver 100% das indenizações, e não aquela de 2015, em que o BNDES era parte do grupo de controle? Por que não é chamada pelo presidente a se explicar? Quem era o presidente do BNDES em 5 de novembro de 2015, quando rompeu a barragem? Tem que perguntar ao Luciano Coutinho onde estava o BNDES, acionista controlador da Vale, quando rompeu Mariana. Tem que perguntar ao BNDES onde estava quando rompeu Brumadinho, e aí já era o governo Jair Bolsonaro.

O presidente Lula queria colocar Guido Mantega como CEO da Vale. Como isso chegou para vocês

Nunca chegou nada oficial ou através de qualquer pessoa que tivesse relação com o governo ao conselho da Vale sobre nenhuma indicação, seja de Guido Mantega ou Paulo Caffarelli.

Mas o senhor atribui essas informações a uma especulação ou uma movimentação de bastidores que não prosperou?

Acredito que seja uma movimentação de bastidores que não prosperou.

Recentemente o conselheiro José Luciano Duarte Penido renunciou, disse que estava saindo por causa de uma “evidente e nefasta influência política”. O que ele quis dizer?

Não tem nada disso. Mas ele colocou de forma tão genérica que, agora, até quem for conduzir o processo de seleção já está sujeito a uma exposição de imagem, porque segundo ele vai ter interferência política. O que ele fez, no meu ponto de vista, foi tentar dar uma satisfação para um público que não sei qual é, mas fez acusações muito fortes e que vão ter que ser apuradas.

Já foi aberto algum tipo de apuração no conselho?

Não. Mas como parte indiretamente afetada entendo que deve ser.

O senhor vai propor?

Não preciso propor, tem coisas que são automáticas. Se existe a denúncia, quem não apurar corre o risco de ser responsabilizado por omissão. Eu não acredito que ninguém vai querer correr esse risco dentro da Vale.

Tensão Pré-Madonna: cidade vive expectativa pelo show da cantora na Praia de Copacabana; entenda

Ainda faltam quatro semanas, mas o esperado show de Madonna no Rio já é assunto bastante presente no dia a dia da cidade, seja em rodas de conversa, nas vitrines de lojas, na frenética preparação de dezenas de festas temáticas que antecederão o evento e no rebuliço causado por quem anda atrás de passagens e hospedagem para garantir seu lugar na areia — de preferência bem perto do megapalco que será montado na Praia de Copacabana. Há quem não veja a hora, e quem torça o nariz. Difícil mesmo é encontrar quem fique indiferente. O clima de “tensão pré-Madonna” está instalado.

Entre fãs, a mobilização é intensa. As páginas dedicadas à cantora nas redes sociais fervilham. Até parece que é a primeira passagem da musa por aqui, mas será a quarta vez para shows, fora outras sempre ruidosas vindas para compromissos sociais. Ela já cantou seus sucessos no Maracanã, em 1993 e 2008. A aparição mais recente já tem 12 anos: foi em 2012, no Parque dos Atletas, na Barra. Uma explicação possível para o frisson de agora — além do hiato de mais de uma década — é que, desta vez, o show é gratuito, com público estimado em um milhão, o que mexe com o imaginário dos aficionados e dá um ar de “histórico e imperdível” ao evento.

É o que pensa o recifense Rico Delgado, de 36 anos, que saiu da terra natal em 2008 para realizar o sonho de ver de perto a diva. Veio e por aqui ficou. Depois de assistir aos dois shows no Maracanã naquele ano, abandonou a vida de atendente de telemarketing na capital de Pernambuco e se mudou para Rio. Como todo fã que se preza, guardou e mostra com orgulho os ingressos e a camisa que usou na ocasião.

— A minha vida mudou por inteiro. Se não fosse por esse impulso, estaria no Recife até hoje — reflete Rico, que é ator e desenhista. — Uma das formas que encontrei de expressar a minha idolatria pela Madonna é através de desenhos que faço dela.

A apresentação da cantora em Copacabana vai encerrar a badalada The Celebration Tour, que marca os 40 anos de carreira da intérprete de “Like a virgin”. Ao longo dessas quatro décadas, o público foi se renovando. Thiago Diniz Vugkman não tinha nem nascido quando a cantora se apresentou pela primeira vez no Brasil, em 1993. Aos 29 anos, ele decidiu antecipar seu retorno de Portugal, onde tem visto de trabalho válido até julho, só para não perder o show na praia. Sua mãe mora em Copacabana, mas ele pretende acampar em frente ao palco para garantir o melhor lugar na plateia.

— Se for permitido, vou acampar para guardar um lugar bem perto. Sou muito fã. Já vi shows na Europa e no México, mas esse vai ser especial. Madonna me ajudou a ser quem eu sou, com suas músicas, seu discurso sobre liberdade e amor. Estou ansioso porque vou voltar para o meu país, para minha cidade, e justamente nesse momento especial — reflete.

A diva em dose dupla

O advogado Danilo Adriano Santos, de 38 anos, é outro que não mede esforços para ver a diva. Quando a turnê foi anunciada, em 2023, não havia previsão de uma apresentação no Brasil. Precavido, o morador de Aracaju, em Sergipe, não perdeu tempo. Comprou passagens e ingressos para assistir ao concerto no México. O detalhe é que o show de lá, originalmente previsto para janeiro, foi remarcado para 24 de abril, apenas dez dias antes do evento na Praia de Copacabana. Problema? Que nada.

— Vou para lá, volto no dia 27 e no dia 3 de maio já estou embarcando para o Rio. A passagem eu já tenho, agora estou vendo com amigos um lugar para ficar. Os preços dos hotéis estão muito altos — diz Danilo.

A tendência é que os valores de hospedagem na cidade — especialmente em Copacabana — aumentem ainda mais até a data do show. Dados de pesquisa do HotéisRIO, divulgados ontem, mostram que a taxa de ocupação na rede hoteleira para o fim de semana do sábado, 4 de maio, dia do espetáculo, está em 68,89%, e apresenta forte tendência de alta. Em Copacabana e no Leme, 80,72% das vagas já foram ocupadas e a previsão, segundo a entidade, é de que se esgotem nas próximas semanas.

A chegada de tantos visitantes — que suscita comparações com o réveillon — preocupa moradores do bairro.

— É preciso que haja um planejamento à altura do evento, principalmente na parte da segurança. É bom para a economia da cidade e do bairro, mas pode trazer problemas. Não somos contra o show, mas vemos com preocupação. Tem que haver um reforço antes durante e depois, não adianta ser só no dia — defende Tony Teixeira, presidente da Associação de Moradores de Copacabana (Amacopa).

Entre moradores há ainda quem veja com apreensão os dias que precederão o show.

— Não sou contra, o show é legal, mas precisa ser dessa forma, praticamente parando o bairro? Por que não fazer num lugar como o Aterro do Flamengo, o Sambódromo? — questiona a aposentada Maria Izabel Bellotti Pereira, de 70 anos.

A Polícia Militar e a prefeitura do Rio informaram que ainda preparam o esquema do show.

Estagiário sob a supervisão de Leila Youssef. Colaboraram Ana Clara Veloso e Leticia Lopes

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Lula está insatisfeito com governo e estuda reforma ministerial

O presidente Lula (PT) já manifestou a diversos interlocutores insatisfação com a equipe que ele próprio montou no governo. E estuda uma reforma ministerial.

JOGO DE XADREZ

O petista acha que a sua administração vai bem, mas que determinadas áreas estão desorganizadas e não conseguem comunicar suas realizações à população. Nem criar fatos políticos que aumentem a visibilidade de seus feitos.

TABULEIRO

Ele vem sendo pressionado a fazer alterações importantes nos ministérios. Resistente no início, Lula agora admite que elas são necessárias.

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As reformas atingiriam três áreas: Palácio do Planalto —onde estão os ministros que despacham diariamente com eles— social e econômica.

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De acordo com alguns dos desenhos debatidos, o ministro Paulo Pimenta, que goza de grande prestígio junto ao presidente, iria para a Secretaria-Geral, que cuida, entre outras coisas, da interlocução com movimentos sociais. Ainda não está claro para onde Márcio Macêdo, atual titular da pasta, seria transferido.

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No lugar de Pimenta na Comunicação estão sendo considerados nomes como o do deputado federal Rui Falcão e o do prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

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O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, iria para Saúde. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltaria ao Senado, e em seu lugar entraria a ex-ministra Tereza Campello, que já ocupou o mesmo cargo.

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Na área econômica, tudo seguiria girando em torno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que segue prestigiado por Lula.

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A ideia seria dar maior uniformidade, movendo peças de outros ministérios ou bancos públicos ligados ao tema.

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As possibilidades estão sendo discutidas de forma aberta entre auxiliares de Lula, no PT e com parlamentares da base governista.

LEIA TODOS OS TEMAS ABORDADOS PELA COLUNA NA EDIÇÃO IMPRESSA DESTA SEXTA (5)

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Rodrigo Maia participará de debate sobre desafios do sistema político do Brasil

Narrador Milton Leite sairá da Globo após Jogos de Paris

LARA, filha de Faustão, fará versões de músicas de Lana Del Rey e Marisa Monte em novo projeto

Diretor francês Ladj Ly, de ‘Os Miseráveis’, participará de encontro com cineastas brasileiros em Salvador

Maria Fernanda Cândido prestigia lançamento de livro sobre o longa ‘A Paixão Segundo G.H.’

ESTANTE

A atriz Maria Fernanda Cândido prestigiou o lançamento do livro “Diário de um Filme”, de Melina Dalboni, na noite de quarta (3), na Livraria da Travessa do shopping Iguatemi, em São Paulo. O volume narra os processos de criação e adaptação para o cinema da obra “A Paixão Segundo G.H.”, de Clarice Lispector. O diretor do filme, Luiz Fernando Carvalho, também marcou presença no evento. O longa vai estrear na próxima semana e tem Maria Fernanda como protagonista.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH