Empresas aéreas vão ofertar 17.800 voos a mais no próximo verão

Uma parceria entre o Ministério do Turismo e companhias aéreas deverá aumentar para 29,8 milhões o número de assentos em voos domésticos no próximo verão. A previsão é que sejam ofertados 3,2 milhões de assentos a mais, número que corresponde a um crescimento de 12% na comparação com a temporada passada.

A expectativa é que o número de voos internos disponíveis aumente em 17.800, chegando a um total de 184 mil, resultado 10,7% acima do total verificado em 2023.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira (dia 11) pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, durante o lançamento da nova etapa do programa Conheça o Brasil Voando.

“Saltamos para o quarto maior mercado de aviação civil”, disse Sabino ao iniciar seu discurso, referindo-se a este mercado que tem, como líderes globais, os Estados Unidos e a China.

Interesse em conhecer o país

Segundo o ministro, as melhorias vão além da expansão, abrangendo também os serviços oferecidos pelas empresas do setor.

“O brasileiro está voltando a se interessar em conhecer o próprio país. Em São Paulo, o interesse em conhecer outras partes do país superou o de conhecer os EUA”, acrescentou.

Investimentos

De acordo com Celso Sabino, com o aumento do número de assentos, os “aeroportos estarão perto de atingir sua capacidade máxima”. Para ele, os bons resultados na economia do país se refletem “no número de brasileiros que querem viajar”.

Sabino destacou que os investimentos feitos pelo governo federal em portos e aeroportos têm favorecido esta “atividade limpa, sustentável e geradora de emprego e renda”, que pode ser ainda mais potencializada com o fato de as pessoas estarem cada vez mais cientes de que há preços ainda mais competitivos quando a passagem é adquirida com antecedência.

Ampliação da oferta de stopover

Segundo o ministério, a nova etapa do programa, que entra em seu segundo ano, inclui a ampliação da oferta de stopover, modalidade que permite ao viajante visitar uma cidade intermediária antes de chegar ao destino, utilizando a mesma passagem.

Ainda segundo a pasta, a Azul Linhas Aéreas terá 3.994 voos extras entre dezembro e fevereiro, com novas rotas e conexões para destinos nacionais e internacionais e quase 40% a mais de assentos. Já a Azul vai operar dez novas rotas diretas. A Latam disponibilizará 2,3 mil voos extras domésticos e internacionais.

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João Carlos Martins e Maria Gadú se apresentam na cerimônia do Empreendedor Social

A cerimônia da edição especial de 20 anos do Empreendedor Social acontecerá no dia 12 de novembro, a partir das 19h, no Theatro Municipal de São Paulo, com transmissão ao vivo pela TV Folha. O evento terá apresentação do maestro João Carlos Martins, regendo a Camerata Bachiana, e um pocket show da cantora Maria Gadú.

“Participar da cerimônia é uma alegria e uma honra, porque uma nação vive de empreendedorismo. Empreendedorismo em todos os segmentos da sociedade”, diz o maestro.

“O empreendedor, principalmente nos campos da saúde, educação, cultura e sustentabilidade, é movido por um ideal. No momento em que ele sobe ao palco para receber um prêmio como esse, ele se sente ganhando um Oscar.”

O maestro também abriu a cerimônia do Empreendedor Social, nos 10 anos da premiação regendo a Camerata Bachiana e o Coral A Música Venceu.

O repertório da apresentação no dia 12 incluirá o “Intermezzo”, da ópera “Cavalleria Rusticana” de Mascagni, “Cinema Paradiso”, de E. Morricone, e “Trem das Onze”, de Adorinan Barbosa.

João Carlos Martins reflete ainda sobre o papel do empreendedorismo em sua trajetória. “Quando, aos 62 anos os médicos me falaram que eu nunca mais poderia tocar piano profissionalmente, parti para o empreendedorismo. Aos 63, iniciei nova carreira como maestro, construindo minha própria orquestra.”

Outras duas atrações artísticas sobem ao palco para homenagear os finalistas do concurso deste ano.

A ativista Txai Suruí —filha do cacique Valmir Suruí e da indigenista Neidinha Suruí, finalistas do Empreendedor Social em 2012— fará um discurso em homenagem aos guardiões da floresta de ontem e de hoje.

“Faço parte de uma nova geração de líderes indígenas que estão na linha de frente da luta pela preservação da Amazônia, por justiça climática e pela valorização da terra, da cultura e dos saberes do meu povo Pater Suruí e de todos os povos indígenas que são os guardiões da floresta”, resume ela.

Haverá ainda uma performance de slam de Midria, artista e integrante da rede de Jovens Transformadores Ashoka. “Me sinto muito entusiasmade de poder partilhar nesse espaço duas coisas que me constroem: a poesia e a transformação social”, diz Midria, que utiliza linguagem neutra.

“Coordenando as estratégias de juventudes da Ashoka no Brasil e sendo eu mesme Jovem Transformadore Ashoka, tenho certeza de que o prêmio será um espaço de celebração da força que juventudes trazem consigo, seja no slam, no ativismo, na redistribuição de renda, entre tantos temas.”

Os atores Mônica Martelli e Sergio Marone serão mestres de cerimônia do evento.

“Em um tempo em que desafios globais como pobreza, desigualdade e crise climática se tornam cada vez mais complexos, o papel do empreendedorismo social, que pensa para além apenas do retorno financeiro, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável”, afirma a atriz.

Eles terão a tarefa de apresentar ao público os seis finalistas por trás de soluções inovadoras em educação, ambiente, energia limpa, trabalho digno, democracia cidadã e combate ao abuso sexual no transporte público.

“É uma honra fazer parte dessa cerimônia”, diz Sergio Marone. “A gente sabe que empreender é um ato de resistência e que um prêmio como este é um reconhecimento.”

Em meio a protestos, Grupo Conceição assume gestão do Hospital Federal de Bonsucesso

O Grupo Hospitalar Conceição, estrutura vinculada ao Ministério Saúde e que rege a rede pública do Sul do país, assumiu oficialmente a gestão do Hospital Federal de Bonsucesso. Uma portaria da pasta sobre a transferência da gestão da unidade foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. Com a mudança, a prioridade do grupo é abrir a emergência, salas para cirurgias e mais de 200 leitos, para retomada gradativa de todos os serviços.

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Segundo o Ministério da Saúde, o processo será realizado em etapas, incluindo descentralização da gestão, abastecimento de insumos, infraestrutura e contratação de pessoal. No primeiro momento, mais de 2 mil novos trabalhadores, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e funcionários administrativos, serão contratados por meio de processo seletivo. A pasta reforça que os direitos ficam garantidos para todos os servidores efetivos.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, a ministra da Saúde Nísia Trindade destacou que o objetivo da mudança é dar capacidade plena ao hospital, criando uma gestão eficiente:

— É um grupo de excelência que mostrou isso no Rio Grande do Sul e vai dar essa contribuição fundamental no Rio de Janeiro. Como eu disse, a direção do Hospital Federal de Bom Sucesso, a partir de hoje, está com a doutora Elaine Lopes, que é uma profissional que estava na Secretaria Municipal de Saúde de Niterói com ampla experiência no Rio. Então não estamos desprezando a experiência daí, mas estamos trazendo o que temos de melhor na gestão hospitalar no Brasil.

Há semanas, funcionários da unidade estão protestando contra a mudança na gestão da unidade. Na portaria publicada hoje, o Ministério da Saúde detalhou que, em até 90 dias contados da publicação do documento, o órgão consultaria servidores públicos pertencentes ao quadro efetivo da pasta e lotados no Hospital Federal do Bonsucesso, acerca de sua intenção em compor a força de trabalho do GHC, no hospital.

No mesmo período também seria feita a “alteração de exercício dos servidores públicos pertencentes ao quadro efetivo do Ministério da Saúde e que manifestarem interesse em compor a força de trabalho” do grupo. Na entrevista na TV Globo, a ministra também foi indagada sobre o que ocorrerá com os funcionários atuais, com a mudança na gestão:

— O direito do trabalho dos servidores é um compromisso nosso. Em relação a outros vínculos, nós vamos abrir um processo seletivo e avaliar as necessidades, a qualidade, o que significa que muitos profissionais que hoje estão lá poderão continuar. Isso tudo vai ser o trabalho realizado nesses próximos 40, 45 dias — disse.

Nos bastidores do Ministério da Saúde, a transferência da unidade para o Grupo Conceição seria a saída da União para tentar reverter o sucateamento do hospital. Concretizada a mudança, uma filial da empresa pública seria aberta no Rio até o fim deste ano. Os detalhes do projeto foram aprovados pelo conselho de administração do grupo. E, no site do GHC, agendas de treinamento e visitas às instalações da unidade federal foram marcadas durante o mês de setembro.

Servidores ocupam a direção do hospital. Os manifestantes temem que a nova administração resulte em demissões, precarização das condições de trabalho e a possível terceirização de serviços. Os trabalhadores também afirmam que o foco da solução deveria estar no aumento de investimentos e na reestruturação da gestão pública da unidade.

Notícias do Rio:

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Grupo Nemesis apresenta soluções para alavancagem patrimonial

O Grupo Nemesis se destaca no setor imobiliário por meio de estratégias de alavancagem patrimonial, permitindo que investidores adquiram imóveis sem a necessidade de uma entrada inicial. O modelo de negócios da empresa utiliza capital de terceiros para facilitar a geração de renda através de aluguéis, que cobrem as parcelas de financiamento, oferecendo uma alternativa acessível para os investidores.

Sob a liderança de Cristian Ruan, CEO do Grupo Nemesis, a empresa tem se comprometido em democratizar o acesso a investimentos seguros. Ruan enfatiza que “garantir que mais pessoas tenham acesso a oportunidades financeiras é crucial para a construção de um futuro estável”. Desde sua fundação, o grupo já ajudou milhares de clientes em mais de 32 países, oferecendo uma consultoria completa que vai desde a aprovação de crédito até a gestão de locação.

Com um foco na transparência e eficiência, o Grupo Nemesis assegura que seus clientes possam explorar oportunidades no mercado imobiliário de forma confiável. A empresa se destaca em um setor cada vez mais competitivo, comprometendo-se em fornecer soluções que ajudam seus clientes a construir e consolidar seu patrimônio.

O Grupo Nemesis não atua como uma instituição financeira, mas sim como uma plataforma de correspondência bancária, facilitando a contratação de consórcios. A empresa segue as diretrizes do Banco Central do Brasil e realiza avaliações de crédito conforme as políticas das instituições financeiras parceiras. Antes de qualquer contratação, os usuários recebem informações detalhadas sobre os produtos, incluindo taxas de juros e prazos de pagamento, assegurando transparência no processo.

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Além disso, Cristian Ruan destaca que sua atuação no mercado financeiro envolve operações estruturadas de crédito com foco em diversificação de produtos. Embora o consórcio seja o principal carro-chefe, a empresa também abrange home equity, empréstimos com garantia imobiliária, financiamento imobiliário e até leilões de móveis, formando um ecossistema abrangente no setor imobiliário. Essa diversificação permite atender a diferentes demandas do mercado, fortalecendo a posição do Grupo Nemesis no setor de crédito e soluções financeiras.

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Boletim Focus: mercado volta a subir projeções para inflação em 2024

Economistas do mercado financeiro voltaram a elevar as projeções para inflação neste ano. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (7/10) pelo Banco Central (BC), a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,37% para 4,38%.

A previsão para a inflação de 2025, por sua vez, continuou em 3,97%. A projeção para 2026 foi mantida em 3,60%, assim como para 2027, em 3,50%. A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

A projeção para a taxa básica de juros da economia (Selic) permaneceu estável em todo o horizonte da pesquisa, ficando em 11,75% para 2024, e 10,75%, em 2025. Apesar do cenário de pressão inflacionária, os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem. Para 2026, a taxa esperada é de 9,50% e para 2027, 9,0%.

A mediana das projeções para o produto interno bruto (PIB) em 2024 também permaneceu inalterada, ficando em 3,0%. Por outro lado, a previsão para 2025 passou de 1,92% para 1,93%. A estimativa para 2026 continua nos mesmos 2,0%. A projeção também está em 2,0% para 2027.

Em relação ao câmbio, a projeção para o dólar em 2024 se manteve em R$ 5,40, enquanto a de 2025 subiu de R$ 5,35 para R$ 5,39. Para 2026, a estimativa permaneceu em R$ 5,30, enquanto a projeção para 2027 também ficou nos mesmos R$ 5,30.

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Milei entra em guerra com sindicatos de companhias aéreas da Argentina

Os aeroportos da Argentina têm sido repetidamente mergulhados no caos à medida que se intensifica o conflito entre o presidente libertário Javier Milei e os trabalhadores da companhia aérea nacional do país, a Aerolíneas Argentinas.

No primeiro grande confronto entre a iniciativa de reforma do livre mercado de Milei e os sindicatos da Argentina, greves ameaçam viagens ao redor do país, uma vez que o pico da temporada de férias no país se aproxima em dezembro.

Sindicatos que representam funcionários da estatal Aerolíneas Argentinas, que controla dois terços do mercado nacional, estão exigindo aumentos salariais para compensar a inflação de três dígitos do país. Nos últimos meses, eles fizeram uma série de greves. Segundo eles, o governo se recusou a dialogar.

“Temos dois lados extremos, completamente opostos ideologicamente, lutando. E presos no meio disso, temos uma empresa e milhares de passageiros”, disse um executivo de uma companhia aérea argentina. “Qualquer coisa pode acontecer.”

Folha Mercado

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Bagagens encalhadas e filas de passageiros frustrados lotaram o aeroporto na cidade de Buenos Aires durante a maior greve em meados de setembro, que cancelou todos os voos da Aerolíneas por 24 horas. Ela afetou 37 mil passageiros e custou US$ 2,5 milhões (R$ 13,67 milhões), de acordo com a empresa.

“É ridículo… Estou esperando há um ano para ver [a geleira patagônica] Perito Moreno e agora acho que não vou conseguir”, reclamou um turista espanhol à emissora argentina. “Fiquei com uma imagem ruim de como o país lida com essas coisas.”

Milei, um feroz oponente dos sindicatos, reagiu com uma resposta linha-dura. Sua administração demitiu vários pilotos que participaram de greves e tentou declarar as viagens aéreas um serviço essencial como forma de proibir as greves por completo —embora os tribunais tenham impedido que isso entrasse em vigor. O governo também começou a conversar com empresas privadas sobre a cessão de algumas rotas da Aerolíneas.

Na terça-feira (1), Milei emitiu um decreto declarando a empresa “sujeita à privatização” para acelerar o esforço de venda do grupo, o que exigirá aprovação do Congresso.

“Esta empresa custou ao estado bilhões de dólares, [que] saíram dos bolsos de todos os argentinos, incluindo muitos que nunca pisaram em um avião”, disse o secretário de transportes Franco Mogetta ao Financial Times. “Insistimos que ela deve ser privatizada.”

O conflito é o mais perturbador até agora para Milei, que venceu a eleição do ano passado prometendo cortar gastos públicos, desregulamentar a economia e vender empresas públicas.

Chefes sindicais em outros setores de transporte estão considerando uma greve geral no mês que vem, o que pode fazer com que grande parte do país fique paralisada. Mais interrupções nas viagens aéreas estão chegando, disse Juan Pablo Mazzieri, porta-voz da associação de pilotos de linha aérea, que representa todos os mais de 1.000 pilotos da Aerolíneas.

“Ouvimos apoio unânime para aprofundar o conflito em uma assembleia de 420 pilotos [no final de setembro]”, disse ele. “Aprofundar o conflito significa mais dias de greve, mais horas de greve e outras formas de ação direta que anunciaremos em breve.”

A Aerolíneas Argentinas é um símbolo importante para o peronismo, o influente movimento de esquerda da Argentina, fundado pelo ex-presidente Juan Domingo Perón em 1950.

A empresa foi vendida em 1989 em meio a uma onda de privatizações sob o comando do presidente de direita Carlos Saúl Menem, mas foi renacionalizada sob o comando da presidente peronista de esquerda Cristina Fernández de Kirchner, em 2008, quando enfrentava graves dificuldades financeiras.

Hoje, é a maior companhia aérea estatal da América Latina. Apenas Bolívia e Venezuela têm empresas semelhantes, disseram analistas.

Para reduzir a pegada da companhia aérea, Milei está desregulamentando o setor de viagens aéreas para atrair mais empresas privadas. A Latam do Chile, a segunda maior operadora, anunciou sua saída da Argentina em 2020, citando a dificuldade de operar com a moeda argentina em desvalorização, altos impostos e presença sindical excepcionalmente forte, e competir com a transportadora de bandeira subsidiada.

O porta-voz presidencial Manuel Adorni disse na semana passada que a Aerolíneas custou aos contribuintes US$ 8 bilhões (R$ 43,76 bilhões) desde 2008, graças a uma folha de pagamento inflada, que, segundo ele, inclui quase 15 pilotos para cada um de seus 81 aviões, que recebem benefícios como passagens aéreas com grandes descontos para suas famílias.

Continuar subsidiando a empresa prejudicaria os esforços para eliminar o déficit fiscal crônico da Argentina, a espinha dorsal do plano de Milei para reduzir a inflação, acrescentou Adorni.

Ricardo Delpiano, editor do site de análise da indústria aérea com sede no Chile, elaereo.com, disse que a Aerolíneas havia “reduzido drasticamente seu déficit” nos últimos anos para US$ 246 milhões (R$ 1,34 bilhão) em 2022 por meio de melhorias de eficiência e atualizações em seu serviço.

Em 2023, a empresa não recebeu dinheiro do Tesouro. Mas pessoas familiarizadas com suas finanças disseram que isso se deveu em grande parte à sua capacidade de cobrar por passagens no exterior na taxa de câmbio oficial artificialmente inflada do peso, enquanto convertia a receita na taxa paralela mais baixa. A empresa também emitiu US$ 100 milhões (R$ 547 milhões) em dívida no ano passado por meio de um fundo.

Críticos da proposta de privatização argumentam que a Aerolíneas deve ser vista como um serviço público, e não como uma empresa, porque é a única companhia aérea que atende cerca de 20 pequenas cidades que não são lucrativas para grupos privados, melhorando a conectividade em todo o vasto país.

“Essa conectividade estimula [bilhões de dólares] de turismo, comércio, desenvolvimento”, disse Diego Giuliano, um legislador peronista da câmara baixa da província de Santa Fé. “As pessoas que acham que essa é uma boa ideia sofrem de uma visão Buenos Airescêntrica da Argentina.”

Delpiano disse que seria “difícil” encontrar um comprador para a Aerolíneas “dadas as muitas rotas não lucrativas da empresa e seu alto grau de conflito trabalhista”.

Mas os aliados de Milei no Congresso argumentaram que as greves disruptivas dos sindicatos fortaleceram o argumento a favor da privatização.

Não está claro se o governo tem apoio suficiente para aprovar um projeto de lei de privatização, dois dos quais foram apresentados ao Congresso. Seus negociadores removeram um artigo que designava a Aerolíneas Argentinas como “sujeita à privatização” de um projeto de lei de reforma econômica mais amplo no início deste ano devido à resistência dos legisladores.

Uma pesquisa de maio feita pelo pesquisador Trespuntozero descobriu que 49,2% dos argentinos apoiavam a privatização da companhia aérea, enquanto 46,9% se opunham a ela. O sentimento pró-privatização caiu alguns pontos percentuais desde 2023, mas continua muito mais alto do que em 2015, quando 24,4% dos entrevistados queriam que a transportadora fosse tirada das mãos do Estado.

Líderes sindicais acusaram o governo de estimular deliberadamente os protestos para prejudicar a reputação dos trabalhadores e angariar apoio político para a privatização.

Rodrigo Borrás, porta-voz do sindicato dos trabalhadores da terra APA, disse que o governo se recusou a “negociar seriamente” e que os salários não foram aumentados desde antes de Milei assumir o cargo em dezembro, apesar da inflação acumulada de 95% neste ano.

“As ofertas que eles fizeram foram quase provocativas — um aumento de 1%”, disse Borrás. “Essa é a maneira perfeita para eles desencadearem um conflito.”

O secretário de transportes negou que as ofertas tenham sido tão baixas, alegando que elas estavam de acordo com os aumentos salariais oferecidos a outros servidores públicos que aceitaram acordos salariais.

“O problema é que esses sindicatos estão acostumados a décadas de privilégios excessivos pelos quais todos os argentinos têm pago”, disse ele. “Esses privilégios acabaram no dia em que 56% dos argentinos elegeram Javier Milei como presidente.”

Feriado de 1º de outubro: veja onde haverá folga

Muitas cidades brasileiras começam a se preparar para os feriados municipais que acontecem no dia 1° de outubro. Além de ser uma oportunidade para descansar e fortalecer a economia local, a data celebra eventos históricos e culturais da comunidade.

Para aqueles trabalhadores que seguem a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), é interessante conhecer os feriados municipais, para que haja um planejamento eficiente e se maximize o tempo livre.

Onde será feriado em 1° de outubro?

Confira a lista de cidades que terão feriado municipal no dia 1° de outubro:

Os municípios citados acima comemoram seus aniversários, e, por isso, a data é considerada feriado.

O que é ponto facultativo?

O conceito refere-se a dias em que o funcionamento de empresas é opcional. Algumas corporações optam por dar folga a seus funcionários, enquanto outras abrem normalmente. Sendo assim, é preciso verificar as políticas das empresas para saber haverá ou não direito a descanso.

Data dos próximos feriados nacionais

Confira as outras datas comemorativas previstas para 2024:

*Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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Diretora do Fed reitera postura cautelosa e alertas sobre inflação nos EUA

A diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Michelle Bowman reiterou postura cautelosa quanto ao ciclo de flexibilização monetária do BC dos Estados Unidos e renovou alertas sobre o nível elevado da inflação no país, em discurso preparado para evento da Associação de Banqueiros da Georgia, divulgado nesta segunda-feira, 30.

Em seus comentários, Bowman repetiu afirmações realizadas na semana passada sobre os motivos pelos quais defendeu redução menor dos juros em setembro e ritmo mais lento de cortes das taxas nos próximos meses.

Na visão dela, o mercado de trabalho segue apertado e a economia permanece resiliente, enquanto os preços continuam “mais elevados do que antes da pandemia”.

“O progresso desde abril é bem-vindo, mas o núcleo da inflação está desconfortavelmente acima da meta de 2%”, reforçou a diretora, ponderando que parte dessa persistência deve-se a pressão inflacionária do setor imobiliário e ao forte avanço salarial no país.

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Caged: Brasil cria 232 mil postos de trabalho em agosto

O Braisl gerou 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (dia 27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo positivo — diferença entre contratações e demissões — ficou abaixo da expectativa, que era de abertura de 270 mil vagas, sendo estimativas do Valor Pro.

Em agosto, houve 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos. Foram registrados saldos positivos nos setores de serviços (+118.364 ), indústria (+51.634), comércio (+47.761), construção (+13.372), e agropecuária (+1.401).

Taxa de desemprego

Dados do IBGE divulgados mais cedo mostram que a taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre móvel encerrado em agosto. Essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto na série histórica, iniciada em 2012. A população ocupada atingiu novo pico e chegou a 102,5 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

No acumulado deste ano, entre janeiro e agosto, o saldo foi de 1.726.489 postos de trabalho.

Já nos últimos 12 meses, entre setembro de 2023 e agosto deste ano, foram abertas 1.790.541 vagas. O resultado é 19,1% maior que o observador no período de setembro de 2022 a agosto de 2023.

O resultado de agosto representa um crescimento de 23,6% em relação ao mês anterior, quando foram geradas 188.021 vagas formais de trabalho.

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Receita Federal anuncia convocação de todos os aprovados no último concurso de auditor e analista

A Receita Federal anunciou, nesta terça-feira (24), a convocação de todos os aprovados no último concurso de auditores e analistas, realizado em 2014, quando apenas 278 auditores-fiscais foram contratados.

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De acordo com o fisco, essa convocação concluirá o chamamento de 1.217 agentes que se dedicarão a orientar e atender os contribuintes, além de reforçar os trabalhos de inteligência e a proteção das fronteiras brasileiras.

O secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, que esteve presente durante o anúncio, destacou que esse reforço, que representa quase 10% do número de auditores e analistas, é o maior investimento em pessoal em mais de uma década.

Em comunicado, a Receita diz que “esses investimentos históricos em pessoal e infraestrutura seguem a orientação do Ministro Fernando Haddad, de promover o fortalecimento da Receita Federal, reconhecendo-a como instituição essencial para o desenvolvimento social e econômico do país”.

Além de Barreirinhas, estiveram presentes no anúncio da convocação o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação, José Lopez Feijóo, o coordenador-geral de Programação e Logística, auditor-fiscal Fabiano Coelho, e os presidentes dos sindicatos dos auditores-fiscais e dos analistas-tributários, Isac Falcão e Thales Freitas.

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