Brookfield negocia R$ 3,3 bi em investimentos no Brasil, segundo fontes

Brookfield inc

A Brookfield Asset Management Inc., maior gestora de ativos alternativos do Canadá, está estudando investir mais de R$ 3,3 bilhões (US$ 1,1 bilhão) no Brasil, sendo dois terços desse total em ativos inadimplentes, segundo duas fontes com conhecimento direto do assunto.

Imóveis comerciais, açúcar, etanol e construção são alguns dos setores em que a Brookfield, que tem sede em Toronto, tem interesse, porque foram mais duramente atingidos por quedas nos preços e restrições de crédito, disseram as fontes, que pediram anonimato porque os planos são privados. A Brookfield já adquiriu um portfólio de ativos de energia renovável da Energisa SA por R$ 1,4 bilhão, excluindo dívida, em novembro, e um imóvel em São Paulo, por US$ 312 milhões, em setembro.

“Temos sido historicamente muito bem-sucedidos na aquisição de empresas de grande escala nos períodos em que o capital é limitado”, disse Sam Pollack, CEO da unidade de investimento em infraestrutura da Brookfield, em carta a investidores, em fevereiro. Kristhian Kaminski, porta-voz da firma, preferiu não comentar investimentos específicos.

Os preços dos ativos no Brasil caíram após previsões de que economia brasileira sofreria a pior contração em 25 anos neste ano e com os esforços do governo para recuperar as contas fiscais e controlar a inflação para evitar um rebaixamento do rating de crédito soberano. O escândalo de corrupção da Petrobras também tem colocado seus fornecedores em aperto de crédito.

Financiamento da OAS

Os novos investimentos da Brookfield poderão incluir R$ 800 milhões em financiamento à OAS SA, a construtora que entrou com pedido de recuperação judicial em São Paulo no mês passado, segundo as fontes. A OAS foi proibida de apresentar licitações em novos projetos com a Petrobras após uma investigação envolver seus executivos pelo recebimento de subornos em troca de contratos de trabalho.

A Brookfield, que foi fundada no Brasil em 1899 como Brascan Ltd., ofereceria financiamento possibilitando que a OAS pagasse seus credores em troca de uma participação na Invepar, uma operadora de aeroportos e rodovias, segundo as fontes. A OAS possui 24,4 por cento da Invepar.

O diretor de desenvolvimento corporativo da OAS, Diego Barreto, disse no dia 22 de abril em São Paulo que a empresa estava negociando um financiamento debtor-in-possession de R$ 800 milhões, sem citar o nome do possível credor. Ele preferiu não comentar as negociações com a Brookfield.

BTG Pactual

What gets absorbed by the gut wall provides cheap viagra pfizer the body with necessary minerals, nutrients, and vitamins. According to FWHUT, IC involves complex syndromes that result from autoimmunal, endocrinal, and neuronal dysfunctions, which often leads to excessive uterine bleeding during our periods. tadalafil 10mg uk cialis 40 mg http://appalachianmagazine.com/2019/04/05/old-mountain-homes-using-newspapers-as-wallpaper/ Fasting should be done only under the care of an experienced doctor. Polyester webbing slings with single and double ply polyester webbing buy viagra sale slings.

Uma unidade da Brookfield se juntou ao Grupo BTG Pactual em fevereiro para fechar o capital da BR Properties SA, cujas ações caíram 60 por cento em relação ao seu pico, em outubro de 2012. Se todos os atuais acionistas decidirem vender, a Brookfield investiria R$ 405 milhões para comprar as ações e ao mesmo tempo manteria o controle sobre algumas propriedades da firma, segundo um fato relevante de 26 de fevereiro.

O acordo não afetaria o rating junk do BB mantido pela BR Properties, segundo a Standard Poor’s.

Mais R$ 560 milhões em novos investimentos podem ser adicionados ao total se a Brookfield comprar a participação do BTG em uma propriedade comercial conhecida como WTorre Morumbi. Essa transação depende de a BR Properties ter seu capital fechado, segundo o fato relevante.

Os preços dos imóveis caíram 3,1 por cento nos três primeiros meses deste ano descontada a inflação, segundo o índice de preços de imóveis FipeZap.

Negociações com Renuka

A gestora de ativos canadense também está em negociações avançadas para adquirir a processadora sucroalcooleira Renuka do Brasil SA por cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto em 17 de abril.

A Brookfield assumirá a dívida e negociará os termos de pagamento com os credores da Renuka, disseram as pessoas.

A Brookfield está negociando também a injeção de capital nas produtoras sucroalcooleiras Tonon Bioenergia SA e Virgolino de Oliveira SA, que estão buscando reestruturar suas dívidas em dólares, disseram três fontes com conhecimento do assunto em 17 de abril.

Assessores das empresas BR Properties, Renuka, Tonon e Virgolino de Oliveira preferiram não comentar.

Fonte: Uol

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.