A cerimônia da edição especial de 20 anos do Empreendedor Social acontecerá no dia 12 de novembro, a partir das 19h, no Theatro Municipal de São Paulo, com transmissão ao vivo pela TV Folha. O evento terá apresentação do maestro João Carlos Martins, regendo a Camerata Bachiana, e um pocket show da cantora Maria Gadú.
“Participar da cerimônia é uma alegria e uma honra, porque uma nação vive de empreendedorismo. Empreendedorismo em todos os segmentos da sociedade”, diz o maestro.
“O empreendedor, principalmente nos campos da saúde, educação, cultura e sustentabilidade, é movido por um ideal. No momento em que ele sobe ao palco para receber um prêmio como esse, ele se sente ganhando um Oscar.”
O maestro também abriu a cerimônia do Empreendedor Social, nos 10 anos da premiação regendo a Camerata Bachiana e o Coral A Música Venceu.
O repertório da apresentação no dia 12 incluirá o “Intermezzo”, da ópera “Cavalleria Rusticana” de Mascagni, “Cinema Paradiso”, de E. Morricone, e “Trem das Onze”, de Adorinan Barbosa.
João Carlos Martins reflete ainda sobre o papel do empreendedorismo em sua trajetória. “Quando, aos 62 anos os médicos me falaram que eu nunca mais poderia tocar piano profissionalmente, parti para o empreendedorismo. Aos 63, iniciei nova carreira como maestro, construindo minha própria orquestra.”
Outras duas atrações artísticas sobem ao palco para homenagear os finalistas do concurso deste ano.
A ativista Txai Suruí —filha do cacique Valmir Suruí e da indigenista Neidinha Suruí, finalistas do Empreendedor Social em 2012— fará um discurso em homenagem aos guardiões da floresta de ontem e de hoje.
“Faço parte de uma nova geração de líderes indígenas que estão na linha de frente da luta pela preservação da Amazônia, por justiça climática e pela valorização da terra, da cultura e dos saberes do meu povo Pater Suruí e de todos os povos indígenas que são os guardiões da floresta”, resume ela.
Haverá ainda uma performance de slam de Midria, artista e integrante da rede de Jovens Transformadores Ashoka. “Me sinto muito entusiasmade de poder partilhar nesse espaço duas coisas que me constroem: a poesia e a transformação social”, diz Midria, que utiliza linguagem neutra.
“Coordenando as estratégias de juventudes da Ashoka no Brasil e sendo eu mesme Jovem Transformadore Ashoka, tenho certeza de que o prêmio será um espaço de celebração da força que juventudes trazem consigo, seja no slam, no ativismo, na redistribuição de renda, entre tantos temas.”
Os atores Mônica Martelli e Sergio Marone serão mestres de cerimônia do evento.
“Em um tempo em que desafios globais como pobreza, desigualdade e crise climática se tornam cada vez mais complexos, o papel do empreendedorismo social, que pensa para além apenas do retorno financeiro, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável”, afirma a atriz.
Eles terão a tarefa de apresentar ao público os seis finalistas por trás de soluções inovadoras em educação, ambiente, energia limpa, trabalho digno, democracia cidadã e combate ao abuso sexual no transporte público.
“É uma honra fazer parte dessa cerimônia”, diz Sergio Marone. “A gente sabe que empreender é um ato de resistência e que um prêmio como este é um reconhecimento.”