Farroupilha paralisa projeto que a tornaria uma cidade inteligente

O novo prefeito de Farroupilha (RS), Pedro Pedrozo, que tomou posse em maio depois do impeachment de Claiton Gonçalves, decidiu apagar as decisões do governo anterior, do qual era vice. Vem suspendendo contratos firmados e tem se recusado a receber os empresários que prestavam serviços para a prefeitura. Um dos projetos parados é o da empresa GigaCom. O contrato com o maior fornecedor de redes privadas de telecomunicações no Brasil, que foi suspenso, transformaria Farroupilha em uma autêntica cidade inteligente. Depois de toda a rede de fibra ótica estar pronta para entrar em operação, o que levou meses de desenvolvimento, a população foi privada de experimentar os benefícios da tecnologia que ficaria disponível, indispensável para enfrentar as dificuldades impostas pela pandemia.

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Se rede já estivesse funcionando, todas as 32 escolas municipais estariam interligadas, assim como as unidades de saúde, e os órgãos administrativos da Prefeitura, o que facilitaria muito a gestão e melhoraria consideravelmente a eficiência dos serviços prestados. Só na área de educação, onde havia uma grande expectativa por parte dos servidores, a infraestrutura criada ajudaria bastante na formação de gestores e professores com o uso de recursos digitais disponíveis nas redes federal, estadual e em universidades. Considerando-se ainda as dificuldades trazidas pela pandemia de Covid-19, a rede permitiria a continuidade e adaptação das atividades escolares, com o atendimento aos alunos; a criação de um 2º período de aulas/atividades; a realização de aulas de reforço ou de recuperação para compensar o período em que as programações presenciais ficaram suspensas.

Com o projeto paralisado, o cenário desafiador imposto pela pandemia se tornou mais difícil de vencer. Farroupilha, que poderia sair na frente e superar a crise com mais facilidade, parece não querer ter a tecnologia como aliada em um mundo cada vez mais digital.

Da Redação

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