O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) deram declarações divergentes sobre a privatização dos Correios, na manhã desta terça-feira (6). As falas contrárias aconteceram em um intervalo de meia hora, em eventos diferentes.
O ministro disse, em audiência na Câmara, que não há “nenhum procedimento de desestatização ou privatização da empresa pública”. A declaração aconteceu por volta de 10h20.
Já Bolsonaro, pouco antes das 11h, em evento em São Paulo, disse “vamos privatizar os Correios”. O presidente participa de um congresso da Fenabrave (entidade que representa concessionárias de veículo). A declaração de Bolsonaro se deu durante sua apresentação, quando viu na plateia o correligionário e deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP), conhecido como “Carteiro Reaça”.
Marcos Pontes foi convidado à Câmara para dar esclarecimentos sobre a privatização dos Correios, bandeira de campanha de Bolsonaro. A pasta de Pontes é onde está alocada a estatal. Participam da audiência o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, funcionários e representantes dos sindicatos dos carteiros.
“O que quero trazer é que não existe nenhum processo dessa natureza. Nenhum procedimento de desestatização ou de privatização, qualquer coisa nesse sentido, para nos preocupar nesse momento”, disse Pontes.
Deputado questiona declarações divergentes
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“Não sei exatamente o que ele [Bolsonaro] falou, mas estou transmitindo a informação dele de ontem. Eu gosto de fazer as coisas de uma forma muito criteriosa”, disse Pontes.
O ministro declarou que não há processo de privatizar, mas defendeu que todos envolvidos nos Correios (funcionários e governo) participem das discussões caso surjam projetos ou discussões nesse sentido.
“O que temos hoje de concreto é trabalhar para que os Correios sejam sustentáveis em termos econômicos e financeiros. De concreto, é isso que a gente tem de determinação”, afirmou Pontes.
Fonte: Uol