Homens armados e encapuzado atacaram a sede da revista semanal de sátiras Charlie Hebdo, em Paris, e mataram 12 pessoas, incluindo dois policiais, depois de invadir o prédio onde fica a publicação reconhecida por ironizar o Islã radical, no pior ataque de militantes em solo francês nas últimas décadas.
Um dos homens que participaram do ataque foi flagrado em um vídeo gritando “Alá!”, enquanto quatro tiros eram disparados. Dois agressores são vistos nas imagens saindo calmamente do local, e permanecem foragidos.
O semanário é reconhecido por se envolver em polêmicas com ataques satíricos a líderes políticos e religiosos, e publicou uma série de charges retratando o profeta Maomé.
O mais recente tuíte na conta da publicação faz uma ironia com Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo Estado Islâmico, que conquistou territórios no Iraque e na Síria.
“Esse é um ataque terrorista, não há dúvida disso”, disse o presidente da França, François Hollande, a repórteres. O governo francês elevou o alerta de segurança do país ao nível máximo e marcou uma reunião do gabinete de emergência.
Os homens armados fugiram em direção aos subúrbios ao leste de Paris após roubarem um carro, de acordo com a polícia.
“Existe a possibilidade de outros ataques, e outros locais estão sendo protegidos”, disse o policial Rocco Contento.
Em diferentes pontos de Paris, sirenes eram ouvidas, e o primeiro-ministro Manuel Valls disse que a segurança seria reforçada nos transportes, locais religiosos, prédios da mídia e lojas de departamentos.
Outras 20 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo quatro ou cinco em estado grave. O policial Contento descreveu o interior do prédio como uma “carnificina” após o ataque.
“Cerca de meia hora atrás dois homens com capuz preto entraram no prédio com (fuzis) Kalashnikovs”, disse a testemunha Benoit Bringer à emissora de TV iTELE, após o ataque. “Poucos minutos depois, nós ouvimos vários tiros”, disse, acrescentando que os homens depois foram vistos fugindo do prédio.
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No vídeo gravado, pelo jornalista Martin Boudor do telhado de um prédio próximo ao edifício onde fica o semanário, um homem pode ser ouvido gritando “Alá”; depois são escutados três ou quatro tiros.
“Eles estão saindo. São dois”, diz uma voz diferente no vídeo, enquanto dois homens aparecem na imagem, depois colocam os braços para o alto numa posição de disparos.
A França reforçou no ano passado as lei contra o terrorismo e já está em alerta elevado após militantes islâmicos terem incitado ataques contra cidadãos e alvos franceses em resposta aos ataques militares da França contra redutos de islamitas na África e no Oriente Médio.
Apesar de nenhum grupo ter reivindicado a autoria do ataque, o episódio acontece em meio a uma série de casos que especialistas descrevem como um crescimento da xenofobia na Europa.
Milhares de pessoas protestaram em várias cidades alemães esta semana contra a imigração muçulmana. A população muçulmana na França, de 5 milhões de pessoas, é a maior da Europa.
No ano passado, um homem gritando “Allahu Akbar” (“Deus é o maior”) feriu 13 pessoas ao lançar um veículo sobre uma multidão na cidade de Dijon, no leste. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse à época que a França “nunca antes enfrentou uma ameaça tão forte ligada ao terrorismo”.
Um ataque com uma bomba incediária destruiu a sede do Charlie Hebdo em novembro de 2011, depois que o semanário publicou uma imagem do profeta Maomé em sua capa. A publicação sempre esteve envolvida em polêmicas sobre sátiras de líderes políticos e religiosos.
O último grande ataque em Paris aconteceu em meados da década de 1990, quando o Grupo Islâmico Armado (GIA), da Argélia, levou a cabo uma série de ataques, incluindo a explosão de uma bomba em um trem em 1995, que matou oito pessoas e feriu 150.
Fonte: R7