A cotação da Xiaomi Corp. poderia mais do que dobrar para US$ 100 bilhões, impulsionada pela sua última rodada de financiamento, segundo o investidor Yuri Milner.
A maior vendedora de smartphones da China tem o mesmo potencial que o Facebook Inc. e a Alibaba Group Holding Ltd. para atingir essa cotação, disse o bilionário Milner, um dos primeiros investidores das três empresas. A Xiaomi anunciou ontem que sua cotação era de US$ 45 bilhões depois de uma rodada de financiamento de US$ 1,1 bilhão que incluiu a DST de Milner, a GIC Pte de Cingapura e a All-Stars Investment Ltd.
“Eu fui atraído pelo tamanho da oportunidade que eles têm pela frente”, disse Milner ontem em uma entrevista. “Eu acho que não existe uma empresa que tenha alcançado US$ 1 bilhão em receita tão rapidamente quanto a Xiaomi. Em todas as referências imagináveis é quase sem precedentes em termos de velocidade de crescimento”.
O fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, está se expandindo para o exterior e lançando novos produtos, entre eles um purificador de ar, para aumentar o crescimento na China, onde a empresa ultrapassou a Samsung Electronics Co. em vendas de smartphones. Uma combinação entre funções de alto padrão e preços baixos atraiu clientes e agora Lei se expandirá para conteúdos e serviços.
No terceiro trimestre, a Xiaomi foi a terceira maior vendedora depois da Samsung e da Apple Inc. A empresa planeja vender 100 milhões de telefones no ano que vem. A Xiaomi também lançará um novo “produto principal” no mês que vem, disse Lei ontem em um comunicado, sem dar mais detalhes.
Foco no hardware
“A Xiaomi tem um grande potencial para se transformar na primeira marca mundial de consumo da China”, disse Milner ontem. No caso dos smartphones, “a Xiaomi pode conseguir uma participação importante no mercado mundial, mas isso não abrange todas as oportunidades. Existem muitas outras categorias interessantes para as quais a Xiaomi pode se direcionar”.
A Xiaomi é a primeira empresa que vende predominantemente hardware em que a DST investiu, segundo Milner. A empresa já realizou rodadas de financiamento com uma cotação de US$ 4 bilhões em junho de 2012 e de US$ 10 bilhões em agosto de 2013. A DST é a maior fornecedora de fundos para a Xiaomi.
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Índia, Indonésia
A receita da Xiaomi mais do que dobrará neste ano e ultrapassará US$ 12 bilhões, segundo estimativas de Neil Shah, diretor de pesquisa sobre dispositivos da Counterpoint Research em Mumbai.
Com US$ 45 bilhões, a Xiaomi teria uma cotação de 3,75 vezes a estimativa de Shah para este ano. Só a Apple supera essa marca entre os fabricantes de computadores pessoais e celulares de capital aberto, segundo dados compilados pela Bloomberg. A Apple opera a 3,8 vezes o valor das vendas.
Neste ano, a empresa com sede em Pequim se expandiu além da sua base local para Índia, Cingapura, Malásia, Filipinas e Indonésia. A Xiaomi disse que incorporará mercados, entre eles Tailândia, Rússia, México, Brasil e Turquia, no ano que vem.
A Xiaomi, que significa painço em chinês, foi fundada em 2010 para fabricar software para dispositivos móveis que funcionam com o sistema Android do Google Inc. A empresa lançou seu primeiro smartphone na China no ano seguinte e desde então começou a penetrar em outros segmentos de produtos eletrônicos para consumidores, entre eles conversores de TV.
A companhia não faz seus próprios dispositivos e depende de fabricantes terceirizados, entre eles a FIH Mobile Ltd. e a Inventec Corp, para produzi-los.
“A expectativa é que a Xiaomi consiga estabelecer um ecossistema como o da Apple que inclua hardware, software e serviços, um ecossistema que funcione não apenas em celulares, mas também em outros dispositivos”, disse ontem Sandy Shen, analista da Gartner Inc. em Xangai.
Fonte: Bloomberg