Telecom Italia: "Se houver uma boa oferta pela TIM, vamos avaliar"

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A Telecom Italia reforçou mais uma vez que pretende continuar no Brasil. Mas, questionado por analistas como pensava em desenhar uma eventual operação de venda da TIM, Marco Patuano, presidente do grupo italiano, disse que vai avaliar ofertas pela operadora, caso elas apareçam.

“Serei como tenho sido minha vida toda: racional”, explicou o executivo, durante teleconferência na manhã desta sexta-feira para comentar os resultados de 2013. “Se uma boa oferta aparecer, nós vamos avaliar, sim.”

Entretanto, o discurso de Patuano continuou sendo o de continuar aproveitando as possibilidades de crescimento no país. A maior parte dos investimentos serão destinados ao segmento móvel.

Sobre a possibilidade de uma combinação entre as operações da GVT, da francesa Vivendi, e da TIM no Brasil, o vice-presidente de relações internacionais da Telecom Italia, Giovanni Amendola, disse ver potencial na união das empresas, mas que essa não é uma prioridade para o grupo italiano.

“Uma possível combinação poderia ser positiva, mas não estamos trabalhando nisso hoje. Nossa prioridade é investir na rede móvel”, afirmou. O executivo não negou, no entanto, que existam negociações entre as duas operadoras.

A GVT atua no Brasil com serviços fixos (telefonia, TV paga e internet) e a TIM volta-se mais ao mercado de telefonia móvel.
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Na área de banda larga fixa, disse o executivo, a TIM planeja no momento consolidar o serviço que possui e usar a experiência da Telecom Italia para fortalecer o serviço no Brasil. “Nosso objetivo é melhorar a oferta na área fixa, mas não é explorar os serviços fixos de forma maciça”, disse.

A TIM adquiriu a Intelig em 2009 e usou a estrutura de fibras ópticas da companhia para oferecer pacotes que integram serviços de telefonia fixa e móvel e banda larga para empresas.

4G

Ainda em relação ao Brasil, os executivos confirmaram o interesse da Telecom Italia de participar do próximo leilão de frequências de 700 megahertz para ampliação da oferta de serviços de quarta geração (4G) no país.

Rodrigo Abreu, presidente da TIM, disse que a operadora aguarda as definições do governo sobre o leilão. “Vamos fazer esforços para obter novas licenças para o 4G”, afirmou.

Fonte: Estadão

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