Gás boliviano vira a carta-trunfo de Dilma Rousseff

seleta de noticias 1902Em meio ao tiroteio de informações e de prognósticos alarmistas que tomou conta do setor elétrico nos últimos dias, um ponto em especial tem passado praticamente despercebido: o fator Bolívia. O Brasil nunca esteve em uma posição tão privilegiada para renegociar as condições que regem o fornecimento do gás boliviano, responsável por suprir quase a metade da demanda nacional pelo insumo. Segundo alta fonte do Ministério de Minas e Energia, Evo Morales vem tentando de todas as formas antecipar a renovação do acordo de venda e transporte do combustível pelo Gasoduto Bolívia-Brasil, que só vence em 2019. De acordo com o informante do RR, a questão foi discutida no recente encontro entre Morales e Dilma Rousseff em Cuba, por ocasião da realização da II Cúpula da Celac. O presidente boliviano, que também enfrentará as urnas em outubro, quer criar um fato político relevante capaz de estancar a perda de popularidade entre os seus. Este fato seria a extensão do atual acordo com o Brasil por mais 20 anos, garantindo, desde já, uma receita imprescindível para as contas públicas da Bolívia.

A disposição do governo Dilma Rousseff é estressar as negociações, de forma a arrancar o máximo possível de vantagens, notadamente no que diz respeito às tarifas e ao prazo do acordo. Em vez dos 20 anos previstos no acordo original, o Brasil quer esticar a corda por mais 30 anos, o que daria uma folga ainda maior para o planejamento de longo prazo da matriz energética. Em relação aos preços, de acordo com a fonte do RR, haveria espaço para uma redução de até 20%  para as distribuidoras, o metro cúbico do gás boliviano custa algo em torno de R$ 0,86. As tratativas, ressalte-se, deverão ser conduzidas pela Petrobras, oficialmente a parte compradora do combustível produzido no país andino. Não custa lembrar que, na condição de Secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia e de diretora de petróleo e gás da estatal, Maria das Graças Foster participou de alguns dos momentos mais críticos nas negociações entre os dois países desde a construção do gasoduto Bolívia-Brasil.

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Fonte: Relatorio Reservado

 

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