Para a Rede D´Or, o Cade é um bisturi que arranha, mas não corta; arde, mas não sangra. Só para não perder o costume, a empresa, que soma 17 aquisições nos últimos cinco anos, estaria negociando a compra do Hospital Anchieta, um dos maiores do Distrito Federal. Com a incorporação, a Rede D´Or se consolidaria como o principal operador hospitalar de Brasília. Em 2012, o grupo, que já controlava o Hospital do Coração e o Santa Luzia, anunciou a compra de mais uma unidade em Brasília, o Hospital Santa Lucia. Em algumas especialidades, passou a controlar mais de 70% dos leitos disponíveis na capital federal, índice mais do que suficiente para a pulsação dos conselheiros do Cade disparar.
set 01
ACADEMIA DA BATATA
O prestígio não é o mesmo da uva sob a forma líquida do vinho, mas a batata frita também tem seu prestígio. Enquanto a região francesa de Bourdeaux é referência mundial para a produção vinícola, a Bélgica abriga as melhores condições no mundo para a produção de batatas. O país é reconhecido como criador das batatas fritas e o produto servido em cones é uma marca internacional da Bélgica.
Como incentivo para que o mercado conheça em detalhes essa fantástica fábrica de batatas fritas, a Lutosa, uma das líderes mundiais do setor, reúne revendedores e distribuidores do mundo inteiro para fazer uma imersão no seu complexo industrial na cidade de Leuze, onde está uma de suas unidades produtoras. Este ano, a chamada Academia da Batata reúne dezenas de profissionais selecionados de nove países e quatro continentes, mas a maior comitiva saiu do Brasil, com dois representantes da GTFoods, um da Nutrimental e um da OESA. O mercado brasileiro é visto pela Lutosa como um dos mais promissores para o crescimento da companhia.
set 01
VALOR PRO revela a nova HRT: ‘Mais enxuta e mais humilde’
Reportagem publicada na quarta-feira pelo VALOR PRO, serviço de tempo real do jornal Valor Econômico, informa que a nova HRT está mais enxuta e mais humilde sob a direção de Milton Franke. “Os planos grandiosos de encontrar muito petróleo leve na Amazônia e volumes iguais aos do pré-sal na Namíbia _ revela a reportagem assinada por Claudia Schüffner _ deram lugar à intenção de usar o caixa de R$ 365 milhões para comprar ativos maduros, já em produção.” Segundo Franke, “a HRT hoje é compradora de ativos de produção e desinvestidora, e busca sócios para a sua empreitada na África. A HRT, como se sabe, tem desde fevereiro o empresário Nelson Tanure como um acionista relevante.
ago 29
Petrobras e BSBios avançam sob a sombra do TCU
A Petrobras e o empresário Erasmo Battistella não estão preocupados com o rumo das investigações em curso no Tribunal de Contas da União (TCU). Ao que tudo indica, acham desprezível o risco que paira sobre sua parceria. Desde março, o TCU analisa as denúncias de irregularidades na associação entre a Petrobras Biocombustíveis e a BSBios, produtora de biodiesel controlada por Battistella. Mas o que interessa para a dupla são os negócios. Battistella e a estatal querem deixar o TCU em outra gaveta. De costas para as investigações, namoram um ousado projeto, que prevê a expansão das duas usinas da companhia, localizadas em Marialva (PR) e Passo Fundo (RS), e a construção de duas novas plantas industriais. O que mais chama atenção são os números sobre a mesa. Segundo fontes próximas às duas empresas, a cifra ultrapassa R$ 1 bilhão, mais do que a Petrobras Biocombustíveis investiu em todas as suas operações no ano passado.
ago 29
Fiat sinaliza que fusão com Chrysler está a caminho
A Fiat sinalizou nesta sexta-feira que sua fusão com a filial norte-americana Chrysler está a caminho, enquanto um cálculo de acionistas sugeriu que a maioria escolheu não exercer uma opção que poderia inviabilizar o plano, um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana.
O presidente-executivo, Sergio Marchionne, quer incorporar as duas montadoras em uma empresa registrada na Holanda chamada Fiat Chrysler Automobiles (FCA), abrindo o caminho para uma listagem do mercado de ações nos Estados Unidos que iria ajudar a financiar um ambicioso plano de investimentos.
ago 29
Telefónica espera sinergias de €4,7 bi com compra da GVT
A espanhola Telefónica acredita que a operação e integração da operadora de banda larga GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que proporcionará sinergias de 4,7 bilhões de euros e melhorará em 50 pontos base o crescimento do resultado operacional da controladora até 2016.
Do total esperado de sinergias, 3,2 bilhões de euros virão de menores gastos e investimentos e o restante de melhoras fiscais e economias financeiras.
ago 28
Sucessão da BRF se escreve com “S” de Sadia
A Sadia está morta! Viva a Sadia! A sucessão de Claudio Galeazzi na presidência da BRF pode selar definitivamente a “ressurreição” da antiga empresa, que partiu desta para pior após sofrer bilionárias perdas com derivativos cambiais e ser engolida pela Perdigão. Segundo informações filtradas do próprio grupo, três nomes já despontariam como fortes candidatos ao lugar de Galeazzi, que deixará o cargo em dezembro: Pedro de Andrade Faria, Sergio Mandin Fonseca e Walter Fontana Filho. Da trinca, apenas Faria não tem ligação direta com a Sadia. Atual CEO da área internacional da BRF, o executivo é um dos sócios fundadores da Tarpon Investimentos, fiel escudeira de Abílio Diniz e acionista da companhia. Já os outros dois postulantes ao cargo de Galeazzi levam um “S” tatuado na pele. Walter Fontana Filho dispensa apresentações: herdeiro da Sadia, comandou a empresa por 14 anos. Era o presidente do Conselho de Administração no fatídico ano de 2008, quando a companhia levou uma pancada cambial de mais de R$ 2,5 bilhões. Quem também estava por lá na ocasião era Sergio Mandin, então diretor de mercado interno e um dos principais colaboradores de Fontana.
ago 26
Sanofi busca um remédio para as perdas da Medley
A Medley bateu mais um recorde na corrida que faz contra si própria para detonar sua presença no mercado. Os dados na área de genéricos revelam que a empresa engatou a marcha a ré até espatifar o seu market share abaixo dos 20%, sua menor participação desde 2001. Há cerca de quatro anos, o laboratório respondia por um terço das vendas de medicamentos sem patente do país. A perda de participação potencializa os maus resultados financeiros. O Medley caminha para fechar mais um ano no vermelho – o quinto resultado negativo seguido. As perdas devem passar dos R$ 200 milhões. O prejuízo acumulado desde 2010 já teria ultrapassado a marca de R$ 1 bilhão – para efeito de comparação, o equivalente a dois terços do valor que a francesa Sanofi pagou pelo controle da companhia em abril de 2009.
ago 25
FGV promove debate sobre a influência das redes sociais no exercício da cidadania
A Diretoria de Comunicação e Marketing da Fundação Getulio Vargas promove dia 28 (quinta-feira) o debate “Impacto das Redes Sociais no Exercício da Cidadania”. O papel da internet na mobilização social, no trabalho e na educação, assim como na democratização da informação e na liberdade de expressão serão abordados durante o encontro, que é gratuito. Os líderes das principais redes sociais, Facebook, Linkedin e Twitter, já confirmaram presença.
Segundo Marcos Facó, diretor de Comunicação e Marketing da Fundação Getulio Vargas, a ideia é que a FGV possa discutir a influência das redes sociais, que é muito recente, no dia a dia da sociedade e dos cidadãos. “Há muita discussão nas redes sociais, porém para a maioria dos jovens é apenas um passa tempo, uma brincadeira. Ao mesmo tempo, existem questões que são conversadas nessas redes que acabam impactando os jovens. Cada vez mais esses jovens descobrem que esse é um canal em que se pode não só absorver informação, mas também fazer críticas e comentários, deixando a sua marca. Por isso, essa será uma oportunidade para que eles expressem o seu ponto de vista, como veem essas discussões nessas plataformas”, afirmou.
ago 21
Paladin já enxerga a Viver nas páginas de classificados
Primeiro, o fundo Paladin tratou de arrumar a casa: fez demissões, cortou significativamente os custos operacionais, vendeu ativos e renegociou uma dívida que já corroía as paredes e as pilastras da Viver, antiga InPar. Agora, passado o período de sangue, suor e lágrimas, tudo indica que chegou a hora de “convidar” os inquilinos a deixar este imóvel e abrir espaço para a chegada de outros moradores, quiçá até um novo proprietário. Controlador da incorporadora paulista, o Paladin prepara uma reforma societária que poderá culminar em um processo de fusão ou mesmo na venda da companhia. O caminho traçado pelos norte-americanos passa pela Bolsa. Dois grandes bancos de investimento trabalham com a informação de que o private equity está prestes a lançar uma oferta para recomprar as ações da Viver e fechar o capital da empresa. Trata-se de uma obra barata: o atual valor de mercado da incorporadora, castigado pelo período de dificuldades, torna o momento mais do que propício para a operação.