A alemã E.ON sofreu seu maior prejuízo anual após contabilizar bilhões de euros em encargos sobre suas usinas de energia em dificuldades, abrindo caminho para que faça a cisão destes ativos que sofrem com preços baixos.
“O que planejamos fazer não é apenas uma das maiores cisões na história da Alemanha. Também é uma das maiores do setor de energia mundial”, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da empresa, Johannes Teyssen.
As companhias de energia da Europa estão precisando se adaptar a grandes mudanças no setor causadas por uma acentuada queda nos preços do petróleo e um salto na capacidade de energia renovável que tirou muitas usinas movidas a gás e carvão do mercado.
Na resposta corporativa mais drástica até agora à crise, a E.ON, maior concessionária de serviços públicos da Alemanha, anunciou planos em novembro para dividir seus negócios. A companhia vai fazer a cisão de seu negócio convencional de geração de energia para focar em renováveis, redes de energia e serviços.