Empresário encerra 2014 à espera de uma sentença criminal e com salário anual de 5 milhões de dólares
upersticioso, Eike Batista deixa para trás um ano em que os seus problemas chegaram à esfera criminal, mais duas empresas do grupo – num total de quatro – apelaram à recuperação judicial para evitar a insolvência e suas ações acabaram nas mãos de credores. Apesar de turbulento, 2014 foi também o ano em que fechou um polpudo acordo com seu principal credor, o fundo soberano Mubadala: pelo acerto recebe um “salário” anual de 5 milhões de dólares, até 2018.
São cerca de 400.000 dólares (em torno de 1 milhão de reais) por mês, motivo suficiente para entrar o ano novo com o pé direito e fôlego renovado para prospectar novos negócios. A remuneração está bem longe da realidade da classe média à qual Eike disse ter voltado e é superior à recebida por boa parte dos CEOs de grandes empresas nacionais.
Levantamento da consultoria Page Executive apontava que o total recebido, em 2013, pelos principais executivos de companhias com faturamento de 1 bilhão a 2 bilhões de reais – incluindo bônus e incentivos – era de 1,6 milhão de reais por ano ou 130.000 reais por mês. Os 5 milhões de dólares por ano de Eike, confirmados por fontes próximas a ele, equivalem a um terço da remuneração anual média dos presidentes das maiores empresas americanas, de 15,2 milhões de dólares, segundo levantamento do Economic Policy Institute com base nas 350 maiores companhias do país com ações em bolsa. Continue lendo