O BNDES, eu diria, que é até mais das pequenas do que das grandes empresas. Tanto que elas já cumprem a participação de 61% na carteira do banco. Há muito recursos internacionais que podemos captar para repassar para as MPMEs e para as empresas maiores aumentarem suas exportações, especialmente de serviços”, afirmou.
Rabello ressaltou, ainda, que é preciso aprovar reformas e promover a eficiência da máquina pública para reduzir entraves às exportações. Ele alertou que o incremento nas vendas externas foi fruto de situações conjunturais, e que é preciso criar estímulos estruturais. “Não deixa de ser uma vitória ter o comércio brasileiro superavitário. Mas isso aconteceu em decorrência da maior recessão brasileira de todos os tempos, e pela forte contribuição do agronegócio”, disse.
O Brasil alcançará o maior superávit comercial de sua história em 2017, no montante projetado de US$63 bilhões. Contudo, segundo José Augusto de Castro, presidente da AEB, o país poderia ter estar exportando mais US$50 bilhões em produtos manufaturados e gerando dois milhões de novos empregos, a cada ano, se não houvesse o “Custo-Brasil”, que reduz a competitividade dos produtos brasileiros. Ele defendeu medidas que reduzam custos, como a elevação da alíquota do Reintegra dos atuais 2% para 5%.
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Também participaram da cerimônia de abertura do Eanex o presidente de honra da AEB e ex-ministro da Fazenda, Ernane Galvêas; o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Junior; vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Trigre , e o vice-presidente administrativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Darci Piana.
Fonte: Assessoria de Imprensa da AEB