Esteves Colnago se tornou réu por fraudes em fundo de pensão. A investigação faz parte da Operação Greenfield
O juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Oliveira, aceitou a denúncia contra o ex-ministro do Planejamento Esteves Colnago, atualmente assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele e outras 28 pessoas se tornaram réus por fraudes nos principais fundos de pensão de empresas estatais e privadas. A investigação faz parte da Operação Greenfield.
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De acordo com os investigadores do Ministério Público Federal no Distrito Federal, os 29 gestores dos fundos Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica), Previ (Banco do Brasil) e Valia (Vale) participaram de investimentos irregulares da Sete Brasil.
A empresa – que seria responsável pela construção de sondas para a exploração do pré-sal – recebeu aportes por meio de um fundo de investimento específico. As operações, segundo o Ministério Público, causaram um prejuízo de R$ 5,5 bilhões.
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Para Vallisney, “o MPF produziu e apresentou a este Juízo peça acusatória formalmente apta, acompanhada de vasto material probatório, contendo a descrição pormenorizada contra todos os denunciados (então dirigentes, conselheiros e responsáveis pelos investimentos no âmbito da Petros, Funcef, Previ e Valia), como incursos no delito de gestão temerár
Outro lado
O Ministério da Economia afirmou, em nota, que Conalgo está à disposição da força-tarefa da Greenfield, do Ministério Público Federal, para prestar os esclarecimentos relacionados à gestão dos fundos de pensão.
“O assessor esclarece que todas as atividades exercidas como membro do Conselho Deliberativo do Fundação dos Economiários Federais (Funcef) ocorreram em consonância com o regimento interno e demais normas legais”, diz a nota.
O texto ressalta que “cabe lembrar” que “está em tramitação, na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), processo no âmbito administrativo de semelhante teor”, no qual Conalgo apresentou defesa.
Fonte: Valor Econômico