País deve perder mais de R$ 20 bi com epidemia de dengue e casos de zika e chikungunya

Previsões do Ministério da Saúde indicam que a expectativa para este ano é de que os casos de arboviroses (doenças causadas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos) deve chegar a 4,2 milhões.

Baseado nesses dados e levando em consideração a epidemia de doenças como a dengue, Zyka e chikungunya, o estudo da Fiemg sugere que o impacto negativo sobre a economia deve ser de R$ 20,3 bilhões.

Foram consideradas duas fontes de custos: desembolsos diretos em saúde, incluindo gastos com remédios, consultas e exames. Além disso, os pesquisadores consideraram a perda de produtividade pela necessidade do afastamento do trabalho em caso de infecção, que é de sete dias, na média.

O valor estimado daria para arcar com o pagamento do Bolsa Família para três milhões de famílias por ano, segundo o estudo.

Isso leva a uma redução da atividade econômica, com impacto negativo no PIB per capita, no emprego e na renda.

Menos 214 mil postos de trabalho

O economista-chefe da Fiemg, João Gabriel Pio, acrescenta que existe um impacto indireto na cadeia produtiva causado pelo alastramento da doença. Em outras palavras, o afastamento do trabalhador também faz com que a empresa perca parte do seu potencial, consumindo menos insumos, por exemplo.

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— Quando uma empresa deixa de produzir o que ela poderia produzir, isso impacta toda a sua cadeia produtiva. Então, na pesquisa, consideramos o efeito direto (da perda da força de trabalho momentânea) e indireto (por impactos subsequentes na cadeia) na produtividade — disse Pio.

No país inteiro, a redução de produtividade levaria a uma perda de R$ 15,1 bilhões no ano, enquanto os gastos de saúde somariam R$ 5,2 bilhões.

Segundo a pesquisa, a epidemia de dengue deve levar ainda a uma diminuição de 214.735 postos de trabalho no Brasil ao longo de 2024.

— Além desse impacto nos postos de trabalho, o estudo mostra que a doença impacta drasticamente a saúde, mas também a economia, por drenar recursos que poderiam estar sendo usados em outras áreas — diz o pesquisador.

A reeleição para cargos no Executivo deve acabar? NÃO

Desde sua aprovação, em 1997, ocasionalmente volta à baila a proposta de pôr fim à reeleição para as chefias dos Executivos federal, estadual e municipal. Os argumentos apresentados são, no mais das vezes, vagos e apontam problemas que pouco têm a ver com a reeleição propriamente dita.

Costuma-se dizer, por exemplo, que o incumbente, aquele que ocupa o cargo durante a disputa eleitoral, usa a máquina em seu favor, o que desequilibra o jogo. Isso é certamente verdade em boa parte dos casos, mas é igualmente fato que se usa a máquina também para eleger um sucessor do respectivo partido ou grupo político. Portanto, o fim da reeleição não eliminaria o problema, mas apenas faria com que a instrumentalização do aparato governamental buscasse beneficiar outro que não o próprio incumbente.

Pesquisa de Fernanda Marciniuk e Maurício Bugarin, publicada como artigo na Revista Brasileira de Economia, demonstra que prefeitos que concorrem à reeleição têm comportamento fiscal mais responsável do que aqueles que não tentam a recondução ao cargo. O achado converge com estudos anteriores, que apontam efeitos positivos não só no fiscal, mas também no concernente à corrupção. Ora, se há evidência empírica de que até as contas públicas e a probidade administrativa melhoram com o instituto da reeleição, por que acabar com ela?

Provavelmente porque as preocupações principais dos que pretendem extinguir o instituto não sejam melhorar a democracia brasileira, as contas públicas ou a qualidade dos governos, mas tão somente abrir espaços na disputa eleitoral, tornando a competição política menos árdua para desafiantes.

Não à toa, frequentemente candidatos de oposição se declaram contra a reeleição para, tão logo eleitos, decidirem que pretendem tentar sua recondução ao cargo. Foi assim com Lula e, depois, com Bolsonaro. Foi assim com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Assim como é com outros políticos que, embora reeleitos para seus cargos no Executivo, hoje se declaram contrários à reeleição, pois ambicionam voos mais altos.

Mas, claro, como é de democracia que se trata, precisamos nos perguntar se a possibilidade de reeleição para o Executivo é boa para os eleitores (e não só para os políticos).

Hoje o eleitorado tem duas opções ao final do primeiro mandato de um prefeito, governador ou presidente da República: reconduzir ao cargo o incumbente ou optar por um desafiante. Aprovando o governante e avaliando que é melhor mantê-lo do que arriscar substituí-lo, o eleitor tem o direito de fazer tal opção. Caso prefira não reeleger, sempre há oposicionistas nos quais se pode votar.

Eliminando-se a reeleição, tira-se do eleitorado essa alternativa, e lhe sobra a opção de apostar num sucessor alinhado ao incumbente, acreditando que dará seguimento ao governo aprovado. Isto é, em vez de as aumentar, o fim da reeleição reduz as alternativas eleitorais disponíveis. Isso, na prática, significa menos democracia.

É óbvio que nem por isso se deve instituir a reeleição ilimitada, pois aí a vantagem de mais alternativas eleitorais tende a ter como contrapartida negativa o risco de um acúmulo de poder demasiado nas mãos de um incumbente que se perpetue no cargo. Como na culinária, a arte da institucionalidade democrática está na combinação equilibrada dos ingredientes. Aprimorar essa institucionalidade é possível e desejável. Acabar com a reeleição, contudo, não é aprimoramento, mas retrocesso.

TENDÊNCIAS / DEBATES

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

MP revela diálogo de bombeiro antes de balear maquiadora: “Não gosto de viado”

Com a decisão, Andrey vai responder por quatro tentativas de homicídio – (crédito: Reprodução/Redes sociais)

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Caso ocorreu após o bombeiro começar olhar o telefone da vítima, baleada na cabeça. Andrey Suanno Butkewitsch é réu por tentativa de homicídio

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Com a decisão, Andrey vai responder por quatro tentativas de homicídio – (crédito: Reprodução/Redes sociais)

No material, é destrinchada uma linha do tempo do caso. Enquanto o marido da vítima estava se dirigindo ao caixa do bar para pagar a conta do que foi consumido, Andrey começou a olhar o aparelho celular de Jully. Nesse momento, ao ser questionado pelo homem, Andrey disse “não gosto de viado”.

Após o marido da vítima pagar a conta, Andrey desferiu um empurrão no homem. A partir desse momento, ambos entraram em luta corporal. Após o término da briga, Jully acompanhada do marido e de outros dois amigos, saíram em direção ao local onde estavam hospedados. Com os quatro dentro do carro, Andrey dirigiu-se até o veículo da vítima, pegou a arma e disparou contra o vidro traseiro do carro, acertando a nuca da maquiadora.

O bombeiro deixou o local acompanhado de um amigo, o advogado identificado como Sandro Fleury Batista, mas foram encontrados na mesma rua, por policiais militares. Na delegacia, Andrey confessou que houve a discussão e disse ter atirado na intenção de intimidar os envolvidos, mas não para atingir nenhuma das vítimas.

Réu

A denúncia apresentada pelo MP foi acolhida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tornou réu o militar por quatro tentativas de homicídio e porte ilegal de arma de uso restrito.

Na decisão, a juíza Marina Mezzarana Kiyan pontuou que o caso “ostenta os requisitos legais e não vislumbro nenhuma das hipóteses de rejeição liminar previstas no art. 395 do CPP”, escreveu.

Jully, a única alvejada, passou recentemente por cirurgia no Hospital de Base para a remoção de fragmentos do projétil que estava na cabeça. Pelas redes sociais, o marido dela, Jairo Soares, informou que ela recebeu alta antes da data prevista e que está em tratamento fisioterapêutico intensivo para a avançar na etapa de recuperação.

Já Andrey permanece preso, na mira da Corregedoria do Corpo de Bombeiros (CBMDF) após ser exonerado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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Pablo Giovanni +

Pablo Giovanni Repórter

Graduando em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Brasília, trabalhou como repórter, produtor e editor de texto na TV União Brasília e estagiou no STF. Integra a equipe do Correio Braziliense desde outubro de 2021, onde atua como repórter

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O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) revelou, na denúncia apresentada contra bombeiro do DF Andrey Suanno Butkewitsch, 40 anos, acusado de atirar na cabeça de uma maquiadora Jully da Gama Carvalho, 30, um diálogo que o militar teve com o marido da vítima, durante a discussão dentro de um bar, em Alto Paraíso de Goiás.

No material, é destrinchada uma linha do tempo do caso. Enquanto o marido da vítima estava se dirigindo ao caixa do bar para pagar a conta do que foi consumido, Andrey começou a olhar o aparelho celular de Jully. Nesse momento, ao ser questionado pelo homem, Andrey disse “não gosto de viado”.

Após o marido da vítima pagar a conta, Andrey desferiu um empurrão no homem. A partir desse momento, ambos entraram em luta corporal. Após o término da briga, Jully acompanhada do marido e de outros dois amigos, saíram em direção ao local onde estavam hospedados. Com os quatro dentro do carro, Andrey dirigiu-se até o veículo da vítima, pegou a arma e disparou contra o vidro traseiro do carro, acertando a nuca da maquiadora.

O bombeiro deixou o local acompanhado de um amigo, o advogado identificado como Sandro Fleury Batista, mas foram encontrados na mesma rua, por policiais militares. Na delegacia, Andrey confessou que houve a discussão e disse ter atirado na intenção de intimidar os envolvidos, mas não para atingir nenhuma das vítimas.

Réu

A denúncia apresentada pelo MP foi acolhida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tornou réu o militar por quatro tentativas de homicídio e porte ilegal de arma de uso restrito.

Na decisão, a juíza Marina Mezzarana Kiyan pontuou que o caso “ostenta os requisitos legais e não vislumbro nenhuma das hipóteses de rejeição liminar previstas no art. 395 do CPP”, escreveu.

Jully, a única alvejada, passou recentemente por cirurgia no Hospital de Base para a remoção de fragmentos do projétil que estava na cabeça. Pelas redes sociais, o marido dela, Jairo Soares, informou que ela recebeu alta antes da data prevista e que está em tratamento fisioterapêutico intensivo para a avançar na etapa de recuperação.

Já Andrey permanece preso, na mira da Corregedoria do Corpo de Bombeiros (CBMDF) após ser exonerado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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Imposto de Renda 2024: tire suas dúvidas sobre como acertar as contas com a Receita neste ano

A Receita Federal divulgou ontem as regras para a declaração do Imposto de Renda (IR) de 2024, que se refere aos rendimentos de pessoas físicas no ano-base 2023.

A entrega da declaração do IR 2024 começa no dia 15 de março e se estende até o dia 31 de maio. Mas todo ano é a mesma coisa: como preencher o formulário se há tantas dúvidas? Veja a seguir respostas para as dúvidas mais frequentes.

Quando o programa será liberado?

O programa para preencher a declaração será liberado no próximo dia 15. Só é obrigado a declarar quem ganhou mais de R$ 30.639,90 no ano passado.

Até quando devo declarar?

O contribuinte tem até 31 de maio para prestar contas com a Receita.

Quem está obrigado a declarar?

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Quem tem direito à isenção?

Para a declaração de 2024 (ano-calendário de 2023), a faixa de isenção é de R$ 2.640 mensais, já considerando o desconto automático na fonte de R$ 528 criado pelo governo para isentar quem ganha até dois salários mínimos. No ano, o valor é de R$ 24.511,92.

A que deduções tenho direito?

Despesas com dependentes, saúde, educação, previdência etc. As despesas com saúde não têm limite para dedução. O contribuinte também pode optar pelo desconto-padrão de 20% sobre a base de cálculo (limitado a R$ 16.754,34), em substituição a todas as deduções legais, mas apenas na declaração simplificada.

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De que documentos preciso para fazer a declaração?

Documentos pessoais e dos dependentes: RG, CPF, comprovante de residência etc.; informes de rendimentos, fornecidos pelo empregador e pelas instituições financeiras onde se tem conta e/ou aplicações; comprovantes de despesas médicas e de gastos com educação; recibos de doações etc.

A Receita tem um canal para os contribuintes?

A Receita Federal criou neste ano um chatbot, uma espécie de auxiliar virtual, para responder on-line às dúvidas de contribuintes. Chamado de Leo, o robô poderá solucionar perguntas básicas sobre a declaração de 2024 (veja abaixo).

O robô já está à disposição de usuários no site da Receita: gov.br/receitafederal. Basta acessar o ícone “Meu Imposto de Renda” e clicar na figura do leão que aparece no lado direito da tela.

Quais são as datas de vencimento do imposto?

A 1ª cota e a cota única devem ser pagas até 31 de maio. Os vencimentos das demais cotas serão último dia útil de cada mês, até a 8ª cota, em 30 de dezembro. O Darf da destinação aos fundos tutelares da criança, dos adolescentes e da pessoa idosa deve ser pago até 31 de maio, sem parcelamento.

Como fazer o pagamento do imposto?

Por Darf, que pode ser emitido pelo próprio programa, pelo e-CAC ou pelo app para celular e tablets usado para enviar a declaração.

Outra opção é por débito automático. Mas, para pagar a 1ª cota ou a cota única dessa forma é preciso enviar a declaração até 10 de maio. Quem entregar depois dessa data só poderá programar o débito automático a partir da 2ª cota.

Qual é o calendário de restituição do IR 2024?

O primeiro lote será liberado em 31 de maio. O segundo, em 28 de junho; o terceiro, em 31 de julho; o quarto, em 30 de agosto; e o quinto e último lote, em 30 de setembro.

Quem não entregar no prazo paga multa?

Quem não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo está sujeito a um multa de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo será correspondente a 20% do imposto devido.

A nova faixa de isenção do Imposto de Renda vale para a declaração deste ano?

O governo subiu o limite de quem é obrigado a declarar para R$ 30.639,90, o que inclui salário, aposentadoria e pensão do INSS ou de órgãos públicos. Em anos anteriores, o limite utilizado foi a partir de R$ 28.559,70 (leia mais abaixo).

Portanto, quem ganhou mais de R$ 30,6 mil em todo o ano passado é obrigado a declarar.

— O aumento da faixa de isenção em maio de 2023, gerou uma mudança na tabela progressiva de obrigatoriedade de declaração. Os dependentes não podem ter recebido rendimentos acima da faixa de isenção. Portanto, esse limite para enquadrar o dependente também aumentou — explica José Carlos Fonseca, auditor fiscal da Receita.

Na prática, a nova faixa de isenção do IR, de R$ 2.824,00, que entrou em vigor em fevereiro, ainda não vale para a declaração de 2024, que tem como base o ano-calendário de 2023. Para a declaração de 2024 (ano-calendário de 2023), a faixa de isenção é de R$ 2.640, já considerando o desconto automático na fonte de R$ 528 criado pelo governo para isentar quem ganha até dois salários mínimos.

A Receita exigirá também que envie os dados quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (como rendimento de poupança ou FGTS) acima de R$ 200 mil. No ano passado, quem tinha acima de R$ 40 mil era obrigado a declarar.

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E quando começam a ser pagas as restituições em 2024?

Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais e contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério têm prioridade. Neste ano, a Receita também vai priorizar a restituição de quem usar a declaração pré-preenchida e optar por receber a restituição por Pix.

Resumindo, quais são as principais mudanças na declaração do IR 2024?

Como entrar em contato com a Receita?

A Receita Federal lançou na segunda-feira um novo portal, que reunirá todos os serviços oferecidos aos cidadãos e empresários, visando unificar e melhorar a experiência dos usuários em relação à interação digital com o órgão.

A plataforma será implementada por fases e, na sua última etapa, substituirá o atual Centro de Atendimento Virtual, o Portal e-CAC. Entretanto, até que todos os serviços sejam adaptados à tecnologia do novo portal de serviços, o e-CAC seguirá funcionando normalmente.

Nesta primeira etapa, o novo portal funcionará como um agregador de sistemas, exibindo o mapa de todos os serviços digitais, incluindo Imposto de Renda.

Para ter acesso aos serviços virtuais do e-CAC (Centro de Atendimento Virtual) é preciso ter o nível prata ou ouro no portal Gov.br. Isso vale para quem acessa o e-CAC com uma conta Gov.br. Quem entra no e-CAC por meio do código de acesso terá menos funcionalidades. Portanto, a recomendação da Receita é entrar via Gov.br.

Apenas com a conta Gov.br será possível acessar a declaração dos anos anteriores. Isso não estará mais possível com a senha de acesso tradicional ao e-CAC. Por outro lado, ainda estará disponível no acesso tradicional do e-CAC as informações sobre a malha final.

Instituto Euvaldo Lodi oferta bolsas de até R$ 8,4 mil para pesquisadores

O Inova Talentos abriu 148 vagas para técnicos, graduandos, graduados, mestres e doutores. Os bolsistas selecionados podem receber até R$ 8,4 mil por mês. No contrato do bolsista com a instituição de pesquisa parceira, tanto no caso do CNPq como do IPT, o tempo de atuação pode variar entre 12 e 24 meses. Para se candidatar à vaga de bolsista por meio do Inova Talentos, os graduados, mestres e doutores devem ter até cinco anos de titulação. Os interessados podem acessar o site e conferir as bolsas disponíveis. Cada vaga tem data específica para o período de inscrição.

Acompanhe: Funcionários da Susep iniciam greve por valorização das carreiras Entenda: Servidor garante recebimento de abonos mesmo não tendo feito saques nos períodos determinados

Leia Mais

As oportunidades são para pesquisadores formados em setores como Tecnologia da Informação, Engenharias, Matemática, Administração, Ciências da Computação, Farmácia, Biologia, Biomedicina, Química, Estatística, Marketing, Publicidade e Propaganda, Design, Economia, Agronomia, Arquitetura, entre outros.

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As vagas estão disponíveis na Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, no Mato Grosso, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo. Contudo, dependendo do formato da vaga, você pode concorrer em outros estados. Para o estado fluminense, há 43 vagas.

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Para saber se inscrever, é preciso  acessar o site do IEL. Cada vaga tem data específica para o período de inscrição.

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Criado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o Inova Talentos insere pesquisadores em grandes indústrias brasileiras para desenvolverem soluções inovadoras

Mais recente Próxima Governo vai lançar programa para incluir mulheres no mercado de trabalho

Alckmin promete investimento de R$11 bilhões da Toyota no Brasil

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), participou, nesta terça-feira (5/3), de um anúncio da montadora Toyota ocorrido em Sorocaba (SP), onde a empresa tem uma fábrica. Durante o evento, que contou com participação do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Alckmin anunciou que a montadora vai investir um total de R$11 bilhões no Brasil nos próximos anos, o que deverá resultar na geração de dois mil empregos.

“A Toyota está no Brasil há 66 anos e vem contribuindo enormemente para o adensamento das nossas cadeias produtivas. Seu anúncio é uma demonstração clara da confiança dessa grande empresa japonesa em nossa economia”, escreveu Alckmin em suas redes sociais.

Segundo Alckmin, o investimento segue os objetivos dos programas Mover (Mobilidade Verde e Inovação) e “Combustível do Futuro”, que visam incentivar o setor de biocombustíveis e veículos sustentáveis.

No início de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta da qual Alckmin é chefe, informou que o Brasil terá um investimento total de R$41 bilhões da indústria automobilística até o ano de 2032.

À época, duas montadoras já haviam anunciado investimentos no país. A Volkswagen anunciou um investimento de R$9 bilhões até 2028 para projetos inovadores com foco em descarbonização. No total, a Volkswagen totaliza R$16 bilhões em investimento no país nesta década.

Junto aos ministros Alckmin e Ruy Costa, chefe da Casa Civil, a General Motors (GM) também anunciou a primeira fase do novo plano de investimento da empresa no Brasil, com R$7 bilhões que serão aplicados ao país entre 2024 e 2028. O aporte visa ações como melhorias na capacidade e nas condições de produção e desenvolvimento tecnológico.

Também anunciaram novos recursos no Brasil, até 2032, as montadoras Great Wall (R$10 bilhões entre 2023 e 2032); Renault (R$5,1 bilhões de 2021 a 2027); CAOA (R$4,5 bilhões entre 2021 e 2028); BYD (R$3 bilhões de 2024 e 2030) e Nissan (R$2,8 bilhões de 2023 a 2025).

Segundo o MDIC, esses anúncios de investimentos são reflexo da melhoria do ambiente econômico, estimulado pela aprovação da reforma tributária, redução da taxa de juros, estabilidade do câmbio e o lançamento do “Mover”.

*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori

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O que é o Dia Internacional das Mulheres e como começou a ser comemorado?

Você deve estar vendo o Dia Internacional das Mulheres sendo mencionado na imprensa ou ouvindo comentários sobre o assunto.

Mas para que serve esta data? Quando é? É uma celebração ou um protesto? Existe algo equivalente como um Dia Internacional dos Homens? E que eventos vão acontecer neste ano?

Por mais de um século, o dia 8 de março é identificado ao redor mundo como uma data especial para as mulheres.

A seguir, explicamos para você por quê.

1. Como começou?

O Dia Internacional das Mulheres teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres.

A proposta de tornar a data internacional veio de uma mulher chamada Clara Zetkin, ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres.

Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. Havia 100 mulheres, de 17 países, presentes, e elas concordaram com a sugestão dela por unanimidade.

A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. E seu centenário foi comemorado em 2011.

Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data. O primeiro tema foi introduzido pela ONU em 1996: “Celebrando o Passado, Planejando o Futuro”.

O Dia Internacional das Mulheres se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero.

2. Por que 8 de março?

A proposta de Clara de criar um Dia Internacional das Mulheres não tinha uma data fixa.

A data só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram “pão e paz” — e quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.

A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo calendário juliano, utilizado na Rússia na época. Este dia corresponde a 8 de março no calendário gregoriano — e é quando é comemorado hoje.

3. Por que as pessoas usam a cor roxa?

Roxo, verde e branco são as cores do Dia Internacional das Mulheres, de acordo com o site oficial.

“Roxo significa justiça e dignidade. Verde simboliza esperança. Branco representa pureza, embora seja um conceito controverso. As cores se originaram da União Social e Política das Mulheres (WSPU, na sigla em inglês) no Reino Unido em 1908”, afirmam.

4. Existe um Dia Internacional dos Homens?

Existe, sim, 19 de novembro.

Mas a data só foi criada na década de 1990 e não é reconhecida pela ONU. É celebrada em mais de 80 países em todo o mundo, incluindo o Reino Unido.

Este dia celebra “o valor positivo que os homens trazem para o mundo, suas famílias e comunidades”, de acordo com os organizadores, e visa destacar modelos positivos, aumentar a conscientização sobre o bem-estar dos homens e melhorar as relações de gênero.

5. Como é comemorado o Dia Internacional das Mulheres?

O Dia Internacional das Mulheres é um feriado nacional em muitos países, incluindo a Rússia, onde as vendas de flores dobram durante três a quatro dias ao redor de 8 de março.

Na China, muitas mulheres recebem meio dia de folga no 8 de março, conforme recomendado pelo Conselho de Estado.

Na Itália, o Dia Internacional das Mulheres, ou La Festa della Donna, é comemorado com a entrega de botões de mimosa. A origem desta tradição não é clara, mas acredita-se que tenha começado em Roma após a Segunda Guerra Mundial.

Nos EUA, março é o Mês da História das Mulheres. Todos os anos, um pronunciamento presidencial homenageia as conquistas das mulheres americanas.

6. Qual é o tema de 2024?

O tema das Nações Unidas para 2024 é “Investir nas mulheres: acelerar o progresso”. Este tema tem como objetivo destacar a escassez de dinheiro investido em medidas de igualdade de gênero.

“Os conflitos e o aumento dos preços podem levar 75% dos países a cortar gastos públicos até 2025, impactando negativamente as mulheres e seus serviços essenciais”, afirmam.

A ONU estima que serão necessários US$ 360 bilhões adicionais por ano para que o mundo alcance a igualdade de gênero até 2030. Apenas 5% da ajuda governamental se concentra no combate à violência contra mulheres e meninas a nível mundial, e menos de 0,2% é direcionado para sua prevenção, informa a ONU.

Mas também há outros temas por aí. O site do Dia Internacional das Mulheres escolheu o tema “Inspirar Inclusão”, com eventos que buscam “quebrar barreiras, desafiar estereótipos e criar ambientes em que todas as mulheres sejam valorizadas e respeitadas”.

7. Por que a data é necessária?

No ano passado, mulheres em vários países como Afeganistão, Irã e Ucrânia lutaram pelos seus direitos em meio à guerra, violência e mudanças políticas nos seus respectivos países.

As mulheres no Oriente Médio enfrentaram níveis extremos de violência durante o conflito mais recente em Israel e nos Territórios Palestinianos.

Um relatório da ONU concluiu que há “motivos razoáveis para acreditar” que atos de violência sexual, incluindo estupro e estupro coletivo, foram cometidos durante os ataques do Hamas em Israel em 7 de outubro do ano passado.

A BBC também teve acesso a evidências de estupro, violência sexual e mutilação de mulheres durante os ataques.

O relatório da ONU também descreve denúncias de violência sexual contra palestinos sob custódia israelense, incluindo “toques indesejados em áreas íntimas” e “nudez forçada prolongada”.

O conflito também fez com que as mulheres tivessem que suportar o fardo de uma crise humanitária. Só no próximo mês, a expectativa é de que cerca de 5,5 mil mulheres deem à luz em Gaza, com pouco acesso à assistência médica, segundo o Fundo de População das Nações Unidas.

No Afeganistão, meninas acima da idade de frequentar o ensino primário continuam a ser proibidas de frequentar as salas de aula pelo Talebã, prejudicando o direito das mulheres a uma educação igualitária.

O conflito em andamento no Sudão entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) também teve um impacto devastador. Segundo a ONU, mulheres e meninas estão sendo sequestradas e estupradas em áreas controladas pelas RSF, onde são forçadas a casar e mantidas como reféns.

Mais de 1,2 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos — e quase nove em cada dez que procuram refúgio são mulheres e crianças.

O mês de setembro marcou um ano da morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da chamada “polícia da moralidade” do Irã — ela havia sido detida por supostamente violar as regras estritas do país que exigem que as mulheres cubram os cabelos.

Muitas mulheres continuam a desafiar a regra, enquanto ativistas como Narges Mohammadi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, enfrentam longas penas de prisão.

Foram registrados, no entanto, alguns avanços no último ano.

Em outubro de 2023, o Congresso da Argentina aprovou a Lei Olímpia, que visa prevenir a violência de gênero online e responsabilizar os culpados. Uma em cada três mulheres na Argentina já sofreu violência online, de acordo com o braço local da Anistia Internacional.

Taiwan registrou uma onda de denúncias de abuso sexual, motivada por uma série da Netflix, que desencadeou um movimento MeToo local.

Isso levou o Partido Democrático Progressista a endurecer as leis contra assédio sexual, introduzindo novas medidas que exigem que todos os locais de trabalho — incluindo as pequenas empresas anteriormente isentas — estabeleçam canais para denunciar incidentes.

Os empregadores também devem investigar todas as denúncias de assédio sexual e comunicar suas conclusões às autoridades locais.

Grupos de direitos das mulheres comemoraram a descriminalização do aborto no México em setembro do ano passado. A decisão segue uma tendência de flexibilização das restrições ao aborto em toda a América Latina, o que tem sido chamado de “onda verde”.

Mais recentemente, a França se tornou o primeiro país do mundo a incluir o direito da mulher ao aborto na Constituição.

E quase dois milhões de torcedores compareceram à Copa do Mundo Feminina na Austrália e na Nova Zelândia durante julho e agosto — um aumento de mais de 600 mil em relação ao recorde anterior, o que reflete um interesse crescente no esporte feminino.

Mas o que deveria ter sido um dia de comemorações para a Espanha, ganhadora da Copa do Mundo, foi ofuscado quando o agora ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, beijou a jogadora Jenni Hermoso na boca.

Hermoso diz que não consentiu com o beijo e entrou com uma ação na Justiça contra Rubiales, que renunciou ao cargo e negou qualquer irregularidade.

O incidente gerou, no entanto, um amplo debate sobre a cultura de sexismo dentro e fora do futebol feminino.

Em abertura de conferência cultural, Lula posa com bandeira da Palestina

Na abertura da 4ª edição da Conferência Nacional de Cultura, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) posou com a bandeira da Palestina. O ato ocorre dias após o chefe do Executivo criticar novamente o Estado de Israel diante da guerra.

A conferência contou com a participação de produtores culturais e da sociedade civil. Na abertura do evento, grupos de danças brasileiras. No discurso que abriu o evento, o poeta Antônio Marinho, secretário do Ministério da Cultura (MinC) pediu o “fim do genocídio” em Gaza e foi aplaudido de pé pelo presidente. Depois da fala, tirou uma foto com Lula e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, segurando a bandeira palestina.

“Se é aquele que vive confirmando a bravura do sangue nordestino e pediu pelo povo palestino pela paz pelo fim do genocídio. Eu nem leio os ditames do dissídio. Eu só quero saber onde eu assino. Viva o povo palestino livre e soberano. Abaixo o genocídio. Viva a paz e o amor. Viva Luiz Inácio Lula da Silva”, disse Marinho.

Na semana passada, o petista reiterou as críticas sobre Israel e acusou o país de promover uma “carnificina” na Faixa de Gaza. A declaração foi dada em reunião da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em São Vicente e Granadinas, no Caribe. Ele afirmou que “a nossa humanidade” está em jogo.

Começou nesta segunda-feira (4/3) a 4ª edição da Conferência Nacional de Cultura, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Com o tema Democracia e Direito à Cultura, o evento é promovido pelo MinC, e foram apresentadas as propostas aprovadas que vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC) — que norteiam a pasta nos próximos dez anos.

O último PNC, de 2014 e com prazo até dezembro, foi elaborado após a realização de fóruns, seminários e consultas públicas com a sociedade civil e, de 2005 em diante, sob a supervisão do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). O plano teve sua vigência prorrogada duas vezes.

Cerca de 3 mil participantes de todo o Brasil estiveram presentes no evento. As propostas aprovadas vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que norteiam a pasta na próxima década.

Nesta edição, serão debatidos seis eixos temáticos importantes para democratização e inclusão. São eles:

Eixo 1: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura

Eixo 2: Democratização do acesso à cultura e Participação Social

Eixo 3: Identidade, Patrimônio e Memória

Eixo 4: Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural

Eixo 5: Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade

Eixo 6: Direito às Artes e Linguagens Digitais

Até a sexta-feira(08/03), a 4ª CNC vai debater políticas públicas culturais e definir orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do setor. Entre as atrações musicais do evento estão Fafá de Belém, Paulinho da Viola, Diogo Nogueira e Daniela Mercury.

A 4ª CNC é realizada pelo MinC e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e co -realizada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Também conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil).

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Saiba as principais causas do endividamento e como evitá-las em 2024

O endividamento é uma realidade para diversas famílias brasileiras. De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, mais de 71 milhões de brasileiros tinham pendências financeiras em novembro de 2023.

A especialista em educação financeira, Marcela Gaiato Martins, diretora da Recovery, empresa especialista em recuperação de crédito, listou alguns dos motivos mais comuns de inadimplência e dá algumas dicas de como evitá-los.

“Hoje, muito se fala em educação financeira, que nada mais é do que aprender a lidar com o dinheiro de maneira equilibrada, pensando nos compromissos que temos e nas coisas que queremos construir ao longo da vida. A educação financeira envolve o conhecimento sobre como gerir o dinheiro de forma eficaz e como tomar decisões financeiras alinhadas aos nossos objetivos no dia a dia. Esse é o caminho para quitar dívidas, planejar conquistas, formar uma reserva financeira que nos proteja de imprevistos e, aos poucos, ir criando um patrimônio.”

“Além do cartão de crédito, os empréstimos bancários também são um dos grandes motivos do endividamento da população. Por ter taxas elevadas e juros altos, o valor a ser pago no final é bem maior do que o valor que foi emprestado pela instituição financeira. Por isso, ao fazer um empréstimo é preciso ter planejamento e entender como o pagamento será feito de maneira que não gere inadimplência. Ao contratar um empréstimo analise o CET, ou seja, o Custo Efetivo Total que calcula junto com o dinheiro emprestado todas as taxas, impostos e tarifas e resulta no valor total a ser pago. Outra alternativa é tentar uma renegociação para quitar a quantia.”

“Um dos principais motivos do endividamento é a desorganização financeira, em especial, a falta de controle dos gastos e do dinheiro que entra. Fazer isso é importante para qualquer pessoa, especialmente para aquelas que trabalham por conta e recebem pela venda de produtos e serviços ao longo do mês. Esse dinheiro picado deve ser anotado diariamente. Muitas pessoas gostam de fazer as contas de cabeça, mas isso nem sempre funciona. Se você costuma fazer compras parceladas no cartão e não coloca o valor na sua lista, possivelmente, vai levar um susto na hora de receber a fatura. Além disso, anotar todas as despesas ajuda a enxergar melhor para onde nosso dinheiro está indo e fica mais fácil ver se tem algum corte que pode ser feito para equilibrar as contas ou fazer sobrar dinheiro. Por exemplo: o gasto com comida pelo aplicativo pesou no final do mês? Que tal segurar a onda por um tempo, preparando refeições em casa?”

“O crédito é um aliado do consumidor, mas seu uso deve ser consciente e planejado. A facilidade para contratação, muitas vezes, leva ao desequilíbrio financeiro e às dívidas. Ao parcelar a fatura do cartão de crédito ou usar o limite de conta (cheque especial), por exemplo, você está emprestando dinheiro do banco ou financeira. O dinheiro está lá, disponível para uso, mas não é seu e você paga caro toda vez que usar. O rotativo do cartão e o cheque especial são as linhas de crédito mais caras do mercado. A taxa de juros do rotativo, atualmente, pode ultrapassar a casa dos 1.000% ao ano, como você pode conferir no site do Banco Central. No cheque especial, os juros podem chegar a quase 173% ao ano. Por isso, essas linhas de crédito devem ser usadas com cautela e por muito pouco tempo. Entrou no cheque especial? Corra para quitar o quanto antes e o mesmo vale para o cartão.

Para os demais empréstimos, antes de contratar, informe-se sobre o CET (Custo Efetivo Total). Faça as contas e veja se a parcela irá caber no seu bolso. Caso contrário, busque alternativas, como fazer renda extra ou tentar uma renegociação para quitar a quantia.”

“Enfermidade é uma causa de endividamento. As situações chegam de maneira inesperada, levando as famílias a fazerem gastos extras com tratamentos. Além disso, doenças na família podem significar, muitas vezes, perda de renda, em função do afastamento do trabalho. Com os preços de medicamentos cada vez mais elevados e o alto preço dos planos de saúde, é possível recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS), o maior sistema de saúde universal e gratuito do mundo. O SUS disponibiliza médicos, medicamentos e exames sem custo algum. Esse direito de todo cidadão pode ser um alívio, mas nem sempre as questões são resolvidas sem gastos adicionais.

Para evitar entrar em dívidas por essa razão, a dica é manter uma reserva de emergência, ou seja, um dinheiro guardado que será utilizado apenas em situações extraordinárias. Comece guardando o que puder e, aos poucos, vá aumentando a sua reserva até ter alguns meses de gastos cobertos pelo valor.”

“O desemprego foi impulsionado pela pandemia, fato que gerou uma retração ainda maior nas oportunidades de vagas. Nesse contexto, muitas pessoas perderam seus trabalhos, terminando sem renda e com poucas oportunidades disponíveis no mercado. Esses fatores impulsionaram a inadimplência e, nesse contexto, o orçamento fica mais apertado. Assim, é preciso economizar em vários setores para conseguir se manter. Como alternativa, muitas famílias começaram a buscar uma renda extra, pois nesse cenário é preciso se organizar e se planejar com as novas condições.”

“Muitas pessoas costumam emprestar o nome fazendo compras no cartão de crédito ou cedendo documentos para que um amigo ou familiar faça um financiamento usando seu CPF. Essa é uma das principais causas do endividamento da população brasileira, atrás apenas do desemprego. O empréstimo do nome ocorre, geralmente, quando alguém está inadimplente, por isso, não consegue tomar empréstimos usando a sua própria identidade. A questão é que se a pessoa não pagar o empréstimo, quem irá arcar com a conta é o titular do CPF. Além disso, a situação pode levar a conflitos no relacionamento. Ajudar alguém de quem gostamos é uma boa ideia, mas veja se há outras maneiras de apoiar seu amigo ou familiar endividado. Caso aceite emprestar o nome, faça combinados sobre o pagamento — se a pessoa tem algum bem, como uma moto, por exemplo, combinem que esse bem será vendido para pagar a dívida.”

“Comprar por impulso pode levar ao endividamento ou afetar o equilíbrio financeiro. Por isso, precisamos ficar atentos aos gatilhos de consumo, ou seja, às situações que nos estimulam a comprar sem planejamento. Entre elas, estão as promoções, liquidações e facilidades para fazer compras online. Para evitar que este comportamento se transforme em um hábito, o recomendado é sempre se questionar se você realmente quer, precisa e pode comprar. Pensar um pouco nessas perguntinhas antes de fazer uma compra por impulso pode fazer toda a diferença!”

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Como elaborar uma dieta mais saborosa inovando no consumo de whey

Considerado um dos suplementos mais básicos quando se fala em alimentação nutritiva, o whey protein tem se tornado cada vez mais popular no mundo fitness. Produzido a partir do soro do leite, esse produto tem como principal objetivo fornecer proteínas, complementando o valor diário necessário desse macronutriente.

Amplamente comercializado, o Whey pode ser facilmente adquirido em mercados, farmácias, lojas de suplemento e pela internet.

Independentemente do objetivo em mente, o whey pode ser incluído na dieta de forma simples e acessível, uma vez que possui alto custo benefício. “Hoje, com a quantidade de marcas disponíveis, temos mais variedade, diversos preços e, com isso, mais pessoas consumindo”, ressalta o nutricionista Eduardo Lustosa.

Para determinar se o consumo de whey é indicado para você, é preciso entender que quantidade ideal de proteínas necessárias muda de pessoa para pessoa e depende do objetivo buscado. “No geral, um adulto saudável deve consumir entre 0,8g a 1g de proteína por cada quilograma corporal. Isso significa que um indivíduo de 70 quilos deve consumir entre 56g e 70g de proteína por dia”, explica a nutricionista Jacqueline Wahrhaftig. “Quantidades maiores podem ser indicadas a depender do caso e do objetivo da pessoa, em especial no caso de atletas e de quem busca aumento de massa muscular”, acrescenta.

Muitas vezes, alcançar essa meta todos os dias é um desafio, por isso o whey pode se tornar a alternativa perfeita para resolver essa questão. “Uma das principais vantagens é a sua praticidade, o que facilita o seu consumo em diversos horários do dia, complementando a ingestão proteica quando não é possível consumir alimentos fontes desse nutriente, por exemplo em intervalos ou momentos em que você está fora de casa”, destaca Jacqueline.

Por ser um suplemento bastante básico, o consumo de whey não tem muito segredo. “Pode ser consumido todos os dias e não há um horário específico para isso”, pontua Jacqueline. “O melhor horário de consumo vai depender de fatores como rotina, local das refeições, horário da atividade física, momentos do dia em que a pessoa sente mais fome, entre outros pontos. Isso é muito variável e deve ser avaliado individualmente, em consulta”, complementa a especialista.

Apesar de ser altamente indicado como refeição pós-treino, o Whey pode ser ingerido em qualquer hora do dia.

“Não é indicado passar mais de seis horas sem consumir proteína, para que não ocorra o catabolismo muscular. Assim, o mais importante é consumir esse nutriente de forma fracionada ao longo do dia”, orienta o nutricionista Eduardo Lustosa.

Vale ressaltar que, embora seja mais utilizado no contexto esportivo, o whey pode ser consumido em diversas situações. “Adolescentes, adultos e idosos — todos eles são aptos a tomar whey protein a fim de equilibrar a dieta e suprir o aporte proteico necessário”, indica Eduardo. “No caso dos idosos, o whey é indicado com frequência, uma vez que, nessa fase, a queda de massa muscular é acentuada”, complementa Jacqueline.

Convencionalmente, o whey é consumido misturado com água ou leite. Essa é maneira mais simples e popular de tomá-lo, sendo também extremamente eficaz e prática. “Quando misturado com água, o whey tem uma absorção muito boa, mas quando é feito com leite, você aumenta a fonte proteica, potencializando aquela refeição”, explica Eduardo. No entanto, em termos de sabor, muitas vezes essas opções podem se tornar desagradáveis com o tempo, visto que é muito comum o gosto do whey com água enjoar.

Adicionar o whey ao mingau de aveia é uma ótima maneira de ingerir a proteína de forma saborosa

O que muita gente não sabe é que, graças à sua versatilidade, esse suplemento pode ser ingerido de diversas maneiras diferentes, variando texturas e sabores. “É possível trabalhar a variedade nas formas de consumo, considerando as preferências da pessoa. São muitas as opções, e o whey não perde as suas propriedades ao ser aquecido”, destaca Jacqueline.

“Iogurtes, bolos, caldas, panquecas, vitaminas, mingaus, salada de fruta: o whey pode ser consumido de todas essas formas”, enfatiza Eduardo. Outra dica que o nutricionista dá é variar os sabores. “Hoje, a própria indústria oferece vários: doce de leite, beijinho, chocolate belga, paçoca, entre outros”, enumera.

Myllena Veríssimo, 26 anos, consome whey protein regularmente há três anos. Para ela, o ganho de massa magra foi uma das melhorias observadas com o uso do suplemento. “Percebi uma melhora no aspecto da minha pele. Também me sinto mais saciada ao longo do dia”, relata.

No entanto, Myllena conta que já experimentou a sensação de ter enjoado do gosto do whey, principalmente ao tomá-lo com água ou leite. “Acabei mudando a forma de consumir e testei algumas receitas para variar”, diz. “Já fiz bolo, panqueca, caldinha por cima das frutas”, completa.

“Eu costumo misturar com café e, às vezes, congelo para facilitar. Batendo bem no liquidificador e congelando fica bem parecido com um picolé”, conta. “Também misturo whey de chocolate com café solúvel e vira tipo um capuccino. É ótimo para dias mais frios”, finaliza.

A proteína do soro do leite tem sido amplamente utilizada na indústria de alimentos, e hoje existem muitas opções de lanches industrializados feitos com whey. “Aqui, a vantagem está no acesso facilitado, já que hoje encontramos essas opções em diversos mercados. Além disso, são alternativas ainda mais práticas para a correria do dia a dia”, afirma Jacqueline.

A panqueca de Whey é uma alternativa de café da manhã ou lanche que pode matar a vontade de comer doce

“Iogurte proteico, barrinhas de proteína podem ser bons substitutos de refeição para os dias em que você está corrido e não conseguiu planejar sua dieta”, destaca Eduardo. “No entanto, é muito importante que você faça a leitura dos rótulos para que não consuma uma quantidade muito grande de outros produtos e substâncias”, continua.

“No geral, esses alimentos são mais processados e, portanto, contêm uma quantidade maior de aditivos em sua composição. A dica é sempre preferir opções com menos ingredientes e lembrar da regrinha: descascar é melhor que desembalar”, completa Jacqueline.

*Estagiária sob a supervisão

de Sibele Negromonte